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KAPITOLA SEDMÁ

CAPÍTULO SETE

Zabití démona Tṛṇāvarty

O Extermínio do Demônio Tṛṇāvarta

Tato kapitola je věnována zábavám Śrī Kṛṣṇy, při kterých rozbil vůz (śakaṭa-bhañjana), usmrtil asuru jménem Tṛṇāvarta a ukázal celý vesmír ve svých ústech.

Neste capítulo, descrevem-se especialmente os passatempos nos quais Śrī Kṛṣṇa quebra o carro (śakaṭa-bhañjana), mata o asura co­nhecido como Tṛṇāvarta, e mostra todo o universo dentro de Sua boca.

Když Śukadeva Gosvāmī viděl, že Mahārāja Parīkṣit dychtivě čeká, až bude moci naslouchat o Kṛṣṇových dětských zábavách, velmi ho to potěšilo a pokračoval ve vyprávění. Když byly Śrī Kṛṣṇovi pouze tři měsíce a právě se snažil otočit ze zad na bříško-ještě předtím, než se vůbec pokusil lézt-chtěla matka Yaśodā uspořádat se svými přítelkyněmi obřad pro šťastnou budoucnost dítěte. Tento obřad se obvykle provádí společně se ženami, jež mají samy malé děti. Když matka Yaśodā viděla, že Kṛṣṇa usíná, položila Ho pod domácí vozík zvaný śakaṭa, jelikož měla ještě něco na práci. Zatímco dítě spalo, věnovala se dalším povinnostem spojeným s příznivým obřadem. Pod vozíkem byla kolébka, a právě do ní Ho matka Yaśodā uložila. Dítě spalo, ale náhle se probudilo, a jak mají děti ve zvyku, začalo kopat svýma nožkama. Toto kopání otřáslo vozíkem, jenž se s velkým hlukem zřítil na zem, úplně se rozpadl a vše, co na něm bylo naskládáno, se vysypalo. Děti, které si hrály poblíž, ihned běžely matce Yaśodě říci, že se vozík rozbil, a ona tam tedy sevřená úzkostí s ostatními gopīmi spěchala. Okamžitě si vzala dítě na klín a dala Mu pít ze svého prsu, a pak byly s pomocí brāhmaṇů vykonány různé védské obřady. Brāhmaṇové, neznající skutečnou totožnost dítěte, Mu dávali hojná požehnání.

Ao perceber que Mahārāja Parīkṣit ansiava intensamente por ouvir os passatempos infantis do Senhor Kṛṣṇa, Śukadeva Gosvāmī ficou muito satisfeito e continuou a falar. Quando Śrī Kṛṣṇa tinha apenas três meses e esforçava-Se por virar de barriga para cima, mesmo antes de tentar engatinhar, mãe Yaśodā quis realizar uma cerimônia ritualística com suas amigas, para que a criança fosse favorecida com boa fortuna. Tal cerimônia ritualística é geralmente realizada com a participação de senhoras que também têm filhos pequenos. Quando mãe Yaśodā viu que Kṛṣṇa estava pegando no sono, como estava realizando outras tarefas, ela pôs a criança sob um carro do­méstico, chamado śakaṭa, e, enquanto a criança dormia, ela ocupou-­se em outras atividades, relacionadas com a auspiciosa cerimônia ritualística. Sob o carro, havia um berço, no qual mãe Yaśodā colocou a criança. A criança estava dormindo, mas subitamente despertou e, como é natural a uma criança, começou a espernear com Suas perninhas. Esses esperneios fizeram o carro balançar, e ele tombou com um grande estrondo, quebrando-se completamente e derrubando todo o seu conteúdo. As crianças que brincavam nas proximidades ime­diatamente informaram a mãe Yaśodā que o carro havia se quebra­do, em razão do que, com muita ansiedade, estando acompanhada de outras gopīs, ela chegou bem depressa ao local do acidente. Mãe Yaśodā imediatamente pegou a criança em seu colo e deu-Lhe o seio para mamar. Então, várias classes de cerimônias ritualísticas védicas foram realizadas com a ajuda dos brāhmaṇas. Desconhecendo a verdadeira identidade da criança, os brāhmaṇas derramaram-Lhe bênçãos.

Jiného dne, když matka Yaśodā seděla se svým dítětem na klíně, náhle cítila, že je těžké jako celý vesmír. Udivená Ho musela položit na zem, a mezitím se tam v podobě větrného víru objevil Tṛṇāvarta, jeden z Kaṁsových služebníků, a odnesl dítě pryč. Celé území nazývané Gokula bylo zahaleno prachem a nikdo neviděl, kam se dítě podělo. Všechny gopī byly zkroušené, že Kṛṣṇu odnesla prašná bouře. Asura nahoře na nebi však nemohl dítě odnést daleko, protože se pro něho stalo příliš velkou zátěží. Nemohl Ho však ani pustit, neboť se ho drželo tak pevně, že pro něho bylo obtížné jej od sebe odtrhnout. Proto se Tṛṇāvarta, jehož se dítě drželo pevně kolem krku, sám zřítil z velké výšky a okamžitě zemřel. Když démon spadl, gopī dítě vzaly a předaly Ho do náruče matce Yaśodě. Matka Yaśodā žasla, ale díky působení yogamāyi nikdo nechápal, kdo Kṛṣṇa je a co se ve skutečnosti stalo. Každý jen velebil osud za to, že dítě z takové pohromy vyvázlo. Nanda Mahārāja samozřejmě myslel na podivuhodnou předpověď Vasudevy a začal ho chválit jako velkého yogīna. Později dítě na klíně matky Yaśody zívlo a ona v Jeho ústech spatřila celý vesmírný projev.

Dias depois, quando estava sentada com seu filho no colo, mãe Yaśodā subitamente observou que Ele assumira o peso de todo o universo. Ela ficou tão atônita que teve de colocar a criança no chão, e, nesse ínterim, Tṛṇāvarta, um dos servos de Kaṁsa, apareceu ali sob a forma de um furacão e carregou a criança. Posto que toda a extensão de terra conhecida como Gokula ficou bem empoei­rada, ninguém podia ver para onde a criança fora levada; todas as gopīs ficaram abatidas porque a criança fora arrastada na tempestade de areia. Nas alturas celestiais, contudo, o asura, sentindo o forte peso exercido pela criança, não pôde ir muito longe com Ela, embora também não pudesse desvencilhar-se dEla porque Ela o agarrara com tanta força que lhe era difícil afastá-lA de seu corpo. Assim, o próprio Tṛṇāvarta caiu de uma grande altura, com a criança agarrando-o fortemente no ombro, e ele teve uma morte instantânea. Depois que o demônio caiu, as gopīs pegaram a criança e levaram-nA para o colo de mãe Yaśodā. Mãe Yaśodā ficou maravilhada, mas, devido à influência de yogamāyā, ninguém podia entender quem era Kṛṣṇa e o que de fato acontecera. Em vez disso, todos começaram a admi­rar-se da sorte de a criança ter sido salva daquela calamidade. Nanda Mahārāja, evidentemente, pensava na maravilhosa previsão de Vasu­deva e começou a louvá-lo como um grande yogī. Mais tarde, quando estava no colo de mãe Yaśodā, a criança bocejou, e mãe Yaśodā pôde ver dentro de Sua boca toda a manifestação universal.

Sloka 1-2:
Král Parīkṣit řekl: “Můj pane, Śukadevo Gosvāmī, všechny činnosti projevené inkarnacemi Nejvyšší Osobnosti Božství jistě lahodí uchu a mysli. Stačí, když o nich člověk jen naslouchá, a nečistoty z jeho mysli okamžitě zmizí. Obvykle se zdráháme naslouchat o činnostech Pána, ale Kṛṣṇovy činnosti v dětství jsou tak přitažlivé, že automaticky těší mysl a ucho. Tak zaniká záliba v naslouchání o hmotných věcech, která je hlavní příčinou hmotné existence, a člověk postupně rozvíjí oddanou službu Nejvyššímu Pánu, připoutanost k Němu a přátelství s oddanými, kteří nám dávají dar vědomí Kṛṣṇy. Vyprávěj prosím o těchto Pánových činnostech, považuješ-li to za vhodné.”
VERSOS 1-2:
O rei Parīkṣit disse: Meu senhor, Śukadeva Gosvāmī, todas as várias atividades executadas pelas encarnações da Suprema Persona­lidade de Deus decerto são agradáveis ao ouvido e à mente. Pelo simples fato de ouvir essas atividades serem narradas, a pessoa elimina de sua mente todas as impurezas. De um modo geral, reluta­mos em ouvir as atividades do Senhor, mas as atividades infantis de Kṛṣṇa são tão atrativas que agradam a mente e os ouvidos com muita naturalidade. Assim, a pessoa perde todo o interesse por ouvir tópicos materiais, os quais são a causa da existência material, e ela aos poucos entrega-se ao serviço devocional ao Senhor Supremo, desenvolve apego a Ele e nutre amizade pelos devotos que nos retribuem com a consciência de Kṛṣṇa. Se achas conveniente, por favor, fala dessas atividades do Senhor.
Sloka 3:
“Prosím, popiš další zábavy Kṛṣṇy, Nejvyšší Osobnosti, jenž se zjevil na této planetě Zemi, kde napodoboval lidské dítě a prováděl úžasné věci, jako bylo zabití Pūtany.”
VERSO 3:
Por favor, descreve outros passatempos de Kṛṣṇa, a Personalidade Suprema, que apareceu neste planeta Terra, imitando uma criança humana e realizando atividades maravilhosas, tais como matar Pūtanā.
Sloka 4:
Śukadeva Gosvāmī řekl: Když dítě matky Yaśody začalo natáčet své tělo, aby se mohlo obrátit, Jeho pokus byl oslaven védským obřadem. Při tomto obřadu, zvaném utthāna (který se provádí, když se má dítě poprvé podívat ven z domu), je nemluvně náležitě vykoupáno. Matka Yaśodā provedla tento obřad společně s dalšími ženami ze sousedství hned poté, co byly Kṛṣṇovi tři měsíce. Toho dne došlo ke konjunkci Měsíce se souhvězdím Rohiṇī. Brāhmaṇové při obřadu recitovali védské hymny a zúčastnili se jej i profesionální hudebníci. Tak matka Yaśodā uskutečnila tento významný obřad.
VERSO 4:
Śukadeva Gosvāmī disse: Quando o bebê de mãe Yaśodā inclinava Seu corpo, tentando levantar-Se e virar-Se, essa tentativa foi comemorada com uma cerimônia védica. Nessa cerimônia, chamada ut­thāna, que é realizada quando chega a hora de a criança sair de casa pela primeira vez, a criança recebe um banho adequado. Logo que Kṛṣṇa completou três meses de idade, mãe Yaśodā celebrou essa cerimônia com outras mulheres da vizinhança. Naquele dia, houve uma conjunção da Lua com a constelação Rohiṇī. À medida que os brāhmaṇas apresentaram-se, cantando hinos védicos, e músicos pro­fissionais também participaram, essa grande cerimônia era executada por mãe Yaśodā.
Sloka 5:
Poté, co matka Yaśodā dokončila obřadnou koupel dítěte, uvítala brāhmaṇy tím, že je řádně uctila a dala jim dostatek obilí a jiných potravin, oděvy, žádané krávy a girlandy. Brāhmaṇové bezchybně pronášeli védské hymny pro úspěšné završení obřadu, a když skončili a matka Yaśodā viděla, že dítě je ospalé, lehla si s Ním do postele, dokud nezačalo klidně spát.
VERSO 5:
Após concluída a cerimônia de ablução da criança, mãe Yaśodā recebeu os brāhmaṇas, adorando-os com o devido respeito e dando­-lhes uma farta quantidade de grãos alimentícios e outros comestíveis, roupa, vacas das mais ambicionadas e guirlandas. Os brāhmaṇas cantaram apropriadamente hinos védicos para observar a cerimônia auspiciosa, e, quando eles terminaram e mãe Yaśodā viu que a crian­ça estava com sono, ela se deitou na cama com a criança até que Ela adormeceu pacificamente.
Sloka 6:
Štědrá matka Yaśodā, pohroužená do obřadu utthāna, byla zcela zaneprázdněná přijímáním hostů, jejich uctíváním a rozdáváním oděvů, krav, girland a obilí. Proto neslyšela, jak dítě pláče, že chce mámu. Malý Kṛṣṇa, jenž vyžadoval mléko z matčina prsu, tehdy začal rozhněvaně kopat nožkama.
VERSO 6:
A magnânima mãe Yaśodā, absorta em celebrar a cerimônia ut­thāna, estava atarefada, recebendo os visitantes, adorando-os com todo o respeito e oferecendo-lhes roupas, vacas, guirlandas e cereais. Por isso, ela não pôde ouvir a criança chorando por Sua mãe. Na­quele momento, a criança Kṛṣṇa, querendo mamar o leite no seio de Sua mãe, iradamente atirou Suas pernas para cima.
Sloka 7:
Pán Śrī Kṛṣṇa ležel pod ručním vozíkem v jednom koutě dvora, a přestože byly Jeho nožky měkké jako lístky, když jimi zasáhl vůz, ten se prudce převrátil a dopadl na zem. Kola se oddělila od nápravy, náboje a paprsky kol se rozpadly a oj se zlomila. Na vozíku bylo mnoho drobného nádobí vyrobeného z různých kovů, a to vše se rozkutálelo kolem.
VERSO 7:
Em um canto do quintal, o Senhor Śrī Kṛṣṇa estava deitado sob o carro de mão, e embora Suas perninhas fossem tenras como folhas, quando Ele acertou o carro com Suas pernas, este virou violenta­mente e tombou. As rodas se separaram do eixo, os cubos e raios desabaram, e a haste com que se guia o carro de mão se quebrou. Sobre o carro, havia muitos pequenos utensílios feitos de vários metais, e todos eles se espalharam pelo chão.
Sloka 8:
Když matka Yaśodā a ostatní ženy, které se sešly na slavnost utthāna, a všichni muži v čele s Nandou Mahārājem byli svědky podivuhodné situace, začali přemýšlet, jak se mohl vozík sám od sebe rozpadnout. Chodili sem a tam ve snaze nalézt příčinu, ale nemohli na ni přijít.
VERSO 8:
Quando mãe Yaśodā e as outras senhoras que se haviam reunido para o festival ūtthāna, e todos os homens, encabeçados por Nanda Mahārāja, viram o maravilhoso acontecimento, eles começaram a imaginar como o carro de mão teria tombado sozinho. Começaram a vasculhar de um lado a outro, tentando encontrar a causa, mas foram incapazes de chegar a uma conclusão.
Sloka 9:
Shromáždění pastevci a ženy uvažovali, jak se to stalo. Ptali se: “Je to snad dílo nějakého démona nebo nepříznivé planety?” Děti, které u toho byly, tehdy začaly tvrdit, že vozík rozkopl malý Kṛṣṇa. Vozík se rozpadl, jakmile plačící nemluvně koplo do jeho kola. O tom nebylo pochyb.
VERSO 9:
As senhoras e vaqueiros ali reunido começaram a refletir em como aquilo teria acontecido. “Teria sido obra de algum demônio ou planeta maligno?”, perguntavam-se eles. Foi então que as crianças ali presentes afirmaram que o carro fora despedaçado pelo chute desferido pelo bebê Kṛṣṇa. Assim que o bebê que chorava chutou a roda do carro, este tombou. Quanto a isso, não havia dúvida alguma.
Sloka 10:
Shromážděné gopī a gopové si nebyli vědomi toho, že Kṛṣṇa je vždy neomezený, a proto nemohli uvěřit, že by měl malý Kṛṣṇa tak nepochopitelnou sílu. Nemohli tomu, co děti říkaly, uvěřit, a proto jejich tvrzení považovali za dětské povídačky.
VERSO 10:
As gopīs e gopas reunidos, desconhecendo o fato de que Kṛṣṇa sempre é ilimitado, não podiam acreditar que o bebê Kṛṣṇa tivesse esse poder inconcebível. Eles não podiam acreditar nas afirmações das crianças, e, portanto, consideraram essas afirmações como sendo nada além de uma conversa infantil.
Sloka 11:
Matka Yaśodā si myslela, že Kṛṣṇu ohrožovala nějaká nepříznivá planeta. Zdvihla tedy plačící dítě a dala Mu napít ze svého prsu. Potom svolala zkušené brāhmaṇy, aby recitovali védské hymny a provedli obřad vzývající přízeň osudu.
VERSO 11:
Pensando que algum planeta maléfico atacara Kṛṣṇa, mãe Yaśodā apanhou a criança que chorava e Lhe deu o seio para Ela mamar. Então, Yaśodā convocou os brāhmaṇas experientes para cantarem hinos védicos e realizarem uma auspiciosa cerimônia ritualística.
Sloka 12:
Poté, co silní pastevci sesbírali nádoby a předměty z vozíku a uvedli vše do původního stavu, brāhmaṇové vykonali obřad spojený s ohňovou obětí pro upokojení nepříznivé planety a pak zrnky rýže, trávou kuśa, vodou a tvarohem uctívali Nejvyššího Pána.
VERSO 12:
Depois que os fortes e vigorosos vaqueiros ajeitaram os potes e a parafernália no carro de mão e deram-lhes a mesma arrumação anterior, os brāhmaṇas realizaram uma cerimônia ritualística com um sacrifício de fogo para aplacar o planeta maléfico, após o que, com grãos de arroz, kuśa, água e coalhada, eles adoraram o Senhor Supremo.
Sloka 13-15:
Když jsou brāhmaṇové oproštěni od závisti, lživosti, nemístné pýchy, nevole, znepokojení bohatstvím druhých a nezasloužené prestiže, jejich požehnání nejsou nikdy planá. S tímto vědomím si Nanda Mahārāja rozvážně posadil Kṛṣṇu na klín a pozval takové pravdomluvné brāhmaṇy uskutečnit obřad podle posvátných hymnů ze Sāma Vedy, Ṛg Vedy a Yajur Vedy. Potom během pronášení manter omyl dítě vodou smíchanou s čistými bylinami a po vykonání ohňového obřadu všechny brāhmaṇy vydatně nasytil prvotřídní rýží a dalšími pokrmy.
VERSOS 13-15:
Quando os brāhmaṇas estão livres da inveja, da inveracidade, do orgulho desnecessário, dos rancores, do falso prestígio e do incômodo com a opulência alheia, suas bênçãos nunca são em vão. Considerando isso, Nanda Mahārāja sobriamente pôs Kṛṣṇa em seu colo e convidou esses brāhmaṇas verazes para que realizas­sem uma cerimônia ritualística de acordo com os hinos sagrados do Sāma Veda, Ṛg Veda e Yajur Veda. Depois, enquanto os hinos eram cantados, ele banhou a criança com água misturada com ervas puras e, após realizar uma cerimônia de fogo, alimentou suntuo­samente todos os brāhmaṇas com cereais e outros alimentos primo­rosos.
Sloka 16:
Pro blaho svého syna Kṛṣṇy daroval Nanda Mahārāja brāhmaṇům krávy dokonale vyzdobené látkovými přehozy, květinovými girlandami a zlatými náhrdelníky. Brāhmaṇové přijali tyto krávy, dávající dostatek mléka, které jim byly věnovány jako milodar, a udělili požehnání celé rodině; zvláště Kṛṣṇovi.
VERSO 16:
Nanda Mahārāja, em prol da afluência de seu próprio filho Kṛṣṇa, deu aos brāhmaṇas vacas plenamente decoradas com roupas, guir­landas de flores e colares de ouro. Essas vacas, em plenas condições de dar leite em abundância, foram dadas aos brāhmaṇas em carida­de, e os brāhmaṇas aceitaram-nas e concederam bênçãos a toda a família, especialmente a Kṛṣṇa.
Sloka 17:
Všichni brāhmaṇové, kteří dokonale ovládali pronášení védských hymnů, byli yogīni plně obdaření mystickými silami. Žádné z jejich požehnání se nikdy neminulo účinkem.
VERSO 17:
Os brāhmaṇas, que eram bastante hábeis nos cantos de hinos védicos, eram todos yogīs equipados com plenos poderes místicos. Todas as bênçãos que outorgavam certamente jamais se revelavam infrutíferas.
Sloka 18:
Jednoho dne, rok po Kṛṣṇově zjevení, matka Yaśodā laskala svého syna na svém klíně. Náhle však cítila, že je těžší než vrchol hory, a nemohla Jeho tíhu dále snášet.
VERSO 18:
Certo dia, um ano após o aparecimento de Kṛṣṇa, mãe Yaśodā estava afagando seu filho em seu colo e subitamente sentiu que a criança era mais pesada do que o pico de uma montanha, e que não podia mais suportar o Seu peso.
Sloka 19:
Dítě připadalo matce Yaśodě těžké jako celý vesmír, a proto byla plná úzkosti-říkala si, že Ho možná napadl nějaký další duch či démon. Udivená posadila dítě na zem a začala myslet na Nārāyaṇa. Jelikož předvídala neblahé události, zavolala brāhmaṇy, aby proti této tíze něco dělali, a pak se věnovala jiným domácím povinnostem. Neměla jinou možnost, než vzpomínat na lotosové nohy Nārāyaṇa, neboť nevěděla, že Kṛṣṇa je původním zdrojem všeho.
VERSO 19:
Sentindo que a criança estava tão pesada como todo o universo e, consequentemente, ficando ansiosa, pensando que talvez a criança estivesse sendo atacada por algum outro fantasma ou demônio, mãe Yaśodā, atônita, colocou a criança no chão e começou a pensar em Nārāyaṇa. Prevendo perturbações, ela chamou os brāhmaṇas para anular aquele peso e, em seguida, foi ocupar-se em seus outros afazeres domésticos. Não lhe restava nenhuma alternativa além de lembrar-se dos pés de lótus de Nārāyaṇa, pois ela não podia entender que Kṛṣṇa era a fonte que tudo origina.
Sloka 20:
Zatímco dítě sedělo na zemi, v podobě větrného víru se tam na Kaṁsův popud přihnal Tṛṇāvarta, jeho služebník, a snadno vynesl dítě do vzduchu.
VERSO 20:
Enquanto a criança estava sentada no chão, um demônio chamado Tṛṇāvarta, que era um servo de Kaṁsa, chegou ali sob a forma de um furacão, instigado por Kaṁsa, e muito facilmente arrebatou a criança para o céu.
Sloka 21:
Tento démon zahalil v podobě mocného větrného víru celou Gokulu částečkami prachu, všem znemožnil vidět a začal vydávat velmi hrůzostrašný zvuk, který se rozléhal všude.
VERSO 21:
Cobrindo toda a terra de Gokula com partículas de poeira, esse demônio, agindo como um forte furacão, obstruiu a visão de todos e começou a vibrar em toda parte um som muito assustador.
Sloka 22:
Prašná bouře na okamžik zahalila celou oblast pastvin hustou temnotou a matka Yaśodā nemohla najít svého syna tam, kde Ho položila.
VERSO 22:
Por um momento, todo o campo de pastagem foi invadido pela densa escuridão produzida pela tempestade de areia, e mãe Yaśodā não conseguia encontrar seu filho onde O deixara.
Sloka 23:
Kvůli zrnkům písku zvířeným Tṛṇāvartou lidé neviděli sami sebe ani nikoho jiného, a tak byli zmatení a zneklidnění.
VERSO 23:
Devido às partículas de areia lançadas por Tṛṇāvarta, as pessoas não podiam ver nem a si mesmas nem aos outros e, dessa maneira, ficaram iludidas e perturbadas.
Sloka 24:
Matka Yaśodā kvůli prašné bouři vyvolané silným větrným vírem nenacházela ani stopu po svém synovi a nechápala, jak je to možné. Klesla tedy k zemi jako kráva, jež přišla o své tele, a začala nesmírně žalostně naříkat.
VERSO 24:
Devido à tempestade de poeira levantada pelo forte redemoinho, mãe Yaśodā não pôde ver nenhum indício de seu filho, tampouco pôde entender o porquê disso. Assim, ela caiu ao chão como uma vaca que perdeu seu bezerro e começou a lamentar-se de maneira muito tocante.
Sloka 25:
Když se poryvy prašné bouře i větry utišily, Yaśodiny přítelkyně, ostatní gopī, slyšely, jak matka Yaśodā pláče, a šly za ní. Když nikde neviděly Kṛṣṇu, byly i ony zarmoucené a přidaly se k jejímu pláči s očima plnýma slz.
VERSO 25:
Quando a força da tempestade de areia e os ventos cederam, as amigas de Yaśodā, as outras gopīs, aproximaram-se de mãe Yaśodā, por terem ouvido seu choro de lamentação. Não vendo Kṛṣṇa presente, elas também se sentiram muito pesarosas e passaram a chorar com mãe Yaśodā, e seus olhos ficaram rasos d’água.
Sloka 26:
Démon Tṛṇāvarta, jenž se proměnil v silný větrný vír, vynesl Kṛṣṇu vysoko do nebe, ale když Kṛṣṇa začal být těžší než on, musel svůj nápor ukončit a nemohl pokračovat dál.
VERSO 26:
Tendo assumido a forma de um violento furacão, o demônio Tṛṇāvarta levou Kṛṣṇa para bem alto no céu, mas logo que Kṛṣṇa tornou-Se mais pesado do que o demônio, este teve de parar de fazer força e não pôde ir adiante.
Sloka 27:
Kvůli své tíze připadal Kṛṣṇa Tṛṇāvartovi jako velká hora nebo obrovský kus železa. Jelikož se ho však Kṛṣṇa chytil za krk, démon Ho nemohl odhodit. Uvažoval proto, že to dítě je podivuhodné, neboť Ho ani neunesl, ani se té tíhy nemohl zbavit.
VERSO 27:
Devido ao peso de Kṛṣṇa, Tṛṇāvarta considerou-O como sendo uma grande montanha ou um enorme pedaço de ferro. Contudo, como Kṛṣṇa agarrara o pescoço do demônio, esse não conseguiu afastá-­lO. Portanto, ele considerou a criança como maravilhosa, uma vez que não podia nem suportá-lA, nem livrar-se do fardo.
Sloka 28:
Tṛṇāvarta, jehož Kṛṣṇa svíral kolem krku, se dusil a nemohl vydat ani hlásku, dokonce ani pohnout rukama či nohama. Oči mu vylezly z důlků a bez života dopadl i s malým chlapcem na půdu Vraji.
VERSO 28:
Porque Kṛṣṇa agarrava-o pelo pescoço, Tṛṇāvarta ficou asfixia­do, incapaz de emitir qualquer som ou mesmo de mover suas mãos e pernas. Com os olhos esbugalhados, o demônio perdeu sua vida e caiu, juntamente com a criancinha, sobre o solo de Vraja.
Sloka 29:
Když gopī, které se shromáždily, plakaly pro Kṛṣṇu, démon spadl z nebe na velký balvan a údy se mu oddělily od těla. Byl jako Tripurāsura po zásahu šípem Pána Śivy.
VERSO 29:
Enquanto as gopīs que haviam se reunido choravam por Kṛṣṇa, o demônio caiu do céu sobre um grande bloco de pedra e seus membros deslocaram-se, como se ele tivesse sido trespassado pela flecha do senhor Śiva, tal qual se deu com Tripurāsura.
Sloka 30:
Gopī okamžitě zvedly Kṛṣṇu z démonovy hrudi a předaly Ho matce Yaśodě, prostého všech nepříznivých vlivů. Jelikož bylo dítě nezraněné i přesto, že Ho démon vynesl do nebe, a bylo nyní zbavené všeho nebezpečí a neštěstí, gopī a pastevce krav vedené Nandou Mahārājem zaplavilo nesmírné štěstí.
VERSO 30:
As gopīs imediatamente tiraram Kṛṣṇa do peito do demônio e entregaram-nO, livre de todo infortúnio, para mãe Yaśodā. Visto que a criança, embora levada ao céu pelo demônio, estava ilesa e agora livrara-Se de todo o perigo e desventura, as gopīs e os vaqueiros, encabeçados por Nanda Mahārāja, ficaram extremamente felizes.
Sloka 31:
Je s podivem, že se toto nevinné dítě, které unesl Rākṣasa, aby Ho pozřel, vrátilo živé a navíc bez jediného šrámu! Ten démon byl zlý, krutý a hříšný, a proto byl zahuben za své vlastní hříšné jednání. Takový je zákon přírody. Nevinného oddaného stále chrání Nejvyšší Osobnost Božství a hříšník bude za svůj nečistý život zničen.
VERSO 31:
É muito espantoso que, embora o Rākṣasa houvesse levado a criança para devorá-lA, essa criança retornou viva e sem nem mesmo algum ferimento. Visto que esse demônio era invejoso, cruel e pecaminoso, ele foi morto por causa de suas próprias atividades pecaminosas. Esta é a lei da natu­reza. Um devoto inocente sempre é protegido pela Suprema Personalidade de Deus, mas uma pessoa pecaminosa sempre é aniquilada por causa de sua vida pecaminosa.
Sloka 32:
Nanda Mahārāja a další pravili: “Museli jsme v minulosti po velmi dlouhou dobu podstupovat askezi, uctívat Nejvyšší Osobnost Božství, věnovat se zbožným činnostem pro blaho všech, budovat veřejné cesty a studny a také rozdávat milodary. Díky tomu se chlapec vrátil z prahu smrti, aby přinášel radost svým příbuzným.”
VERSO 32:
Nanda Mahārāja e os outros disseram: Sem dúvida, anteriormente realizamos austeridades por muitíssimo tempo, adoramos a Suprema Personalidade de Deus, executamos atividades piedosas em benefício do público, construindo estradas e poços públicos, e também fizemos caridade, razão pela qual esse menino, embora diante da morte, retornou para dar felicidade aos Seus parentes.
Sloka 33:
Nanda Mahārāja čím dál více žasl, když viděl, co všechno se v Bṛhadvanu děje, a vzpomínal na slova, která mu řekl Vasudeva v Mathuře.
VERSO 33:
Tendo visto todos os incidentes em Bṛhadvana, Nanda Mahārāja ficou ainda mais atônito e lembrou-se das palavras que Vasudeva lhe falara em Mathurā.
Sloka 34:
Jednoho dne matka Yaśodā vzala Kṛṣṇu, posadila si Ho na klín a s mateřskou náklonností Ho krmila svým mlékem. Mléko jí vytékalo z prsu a dítě pilo.
VERSO 34:
Certo dia, mãe Yaśodā, tendo levantado Kṛṣṇa e colocado-O em seu colo, sentia muita afeição materna ao alimentá-lO com o leite de seu seio. O leite fluía de seu seio, e a criança o bebia.
Sloka 35-36:
Ó králi Parīkṣite, když byl malý Kṛṣṇa s pitím mateřského mléka téměř u konce a matka Yaśodā se Ho dotýkala a hleděla na Jeho nádherný, zářivě usměvavý obličej, dítě zívlo a ona v Jeho ústech spatřila celé nebe, vyšší planetární systém i Zemi, svítící tělesa na všech stranách, Slunce, Měsíc, oheň, vzduch, moře, ostrovy, hory, řeky, lesy a živé bytosti všech druhů, pohyblivé i nehybné.
VERSOS 35-36:
Ó rei Parīkṣit, quando a criança Kṛṣṇa estava quase terminando de beber o leite de Sua mãe e mãe Yaśodā tocava-O e olhava Seu belo rosto brilhante e sorridente, o bebê bocejou, e mãe Yaśodā viu em Sua boca todo o céu, o sistema planetário superior e a Terra, os luzeiros em todas as direções, o Sol, a Lua, o fogo, o ar, os mares, as ilhas, as montanhas, os rios, as florestas e toda classe de entida­des vivas, móveis e inertes.
Sloka 37:
Když matka Yaśodā viděla v ústech svého dítěte celý vesmír, srdce se jí rozbušilo a úžasem chtěla zavřít své neklidné oči.
VERSO 37:
Quando mãe Yaśodā viu todo o universo dentro da boca de seu filho, seu coração começou a palpitar, e, espantada, ela quis fechar seus olhos inquietos.