Skip to main content

Text 27

VERSO 27

Texto

Texto

tadānīm api pārśva-vartinam ātmajam ivānuśocantam abhivīkṣamāṇo mṛga evābhiniveśita-manā visṛjya lokam imaṁ saha mṛgeṇa kalevaraṁ mṛtam anu na mṛta-janmānusmṛtir itaravan mṛga-śarīram avāpa.
tadānīm api pārśva-vartinam ātmajam ivānuśocantam abhivīkṣamāṇo mṛga evābhiniveśita-manā visṛjya lokam imaṁ saha mṛgeṇa kalevaraṁ mṛtam anu na mṛta-janmānusmṛtir itaravan mṛga-śarīram avāpa.

Palabra por palabra

Sinônimos

tadānīm — en ese momento; api — en verdad; pārśva-vartinam — al lado de su lecho de muerte; ātma-jam — su propio hijo; iva — como; anuśocantam — lamentar; abhivīkṣamāṇaḥ — ver; mṛge — en el ciervo; eva — ciertamente; abhiniveśita-manāḥ — su mente estaba absorta; visṛjya — abandonar; lokam — mundo; imam — este; saha — con; mṛgeṇa — el ciervo; kalevaram — su cuerpo; mṛtam — destruido; anu — a continuación; na — no; mṛta — destruido; janma-anusmṛtiḥ — recuerdo de lo ocurrido antes de la muerte; itara-vat — como otros; mṛga-śarīram — el cuerpo de un ciervo; avāpa — obtuvo.

tadānīm — naquele momento; api — na verdade; pārśva-vartinam — ao lado de seu leito de morte; ātma-jam — seu próprio filho; iva — como; anuśocantam — lamentando; abhivīkṣamānaḥ — vendo; mṛge — no veado; eva — decerto; abhiniveśita-manāḥ — sua mente estava absorta; visṛjya — abandonando; lokam — mundo; imam — este; saha — com; mṛgeṇa — o veado; kalevaram — seu corpo; mṛtam — morreu; anu — depois disso; na — não; mṛta — destruída; janma-anusmṛtiḥ — lembrança do incidente antes de sua morte; itara-vat — como os outros; mṛga-śarīram — um corpo de veado; avāpa — obteve.

Traducción

Tradução

En el momento de morir, el rey vio que el ciervo se echaba a su lado, como si fuera su propio hijo, lamentando su muerte. De hecho, la mente del rey estaba absorta en el cuerpo del ciervo, y por lo tanto, como sucede a las personas que no son conscientes de Kṛṣṇa, lo abandonó todo —el mundo, el ciervo y su cuerpo material— y obtuvo un cuerpo de ciervo. Gozaba, sin embargo, de una ventaja: a pesar de haber perdido su cuerpo humano, y a pesar de haber recibido un cuerpo de ciervo, no olvidó lo ocurrido en su vida anterior.

No momento da morte, o rei viu que, exatamente como seu próprio filho, o veadinho estava sentado ao seu lado, e lamentava a sua morte. Na verdade, a mente do rei estava absorta no corpo do veadinho e, consequentemente – como aqueles que são desprovidos de consciência de Kṛṣṇa –, ele deixou o mundo, o veado e seu corpo material e ganhou um corpo de veado. Contudo, houve uma vantagem. Embora tivesse perdido seu corpo humano e recebido um corpo de veado, ele não se esqueceu dos incidentes de sua vida passada.

Significado

Comentário

Bharata Mahārāja adquirió un cuerpo de ciervo, tal como otros adquieren distintos cuerpos según la condición mental en que se encuentren en el momento de morir. Había, no obstante, una diferencia: las demás personas, después de morir, se olvidan de todo lo que les ha ocurrido en su vida anterior, pero Bharata Mahārāja no lo olvidó. El Bhagavad-gītādice:

SIGNIFICADO—Existe uma diferença entre este episódio onde Bharata Mahārāja adquire um corpo de veado e aqueles eventos em que outras pessoas ganham corpos de acordo com sua condição mental na hora da morte. Depois da morte, os outros se esquecem de tudo o que lhes aconteceu em vidas passadas, mas Bharata Mahārāja não se esqueceu. De acordo com a Bhagavad-gītā (8.6):

yaṁ yaṁ vāpi smaran bhāvaṁ
tyajaty ante kalevaram
taṁ tam evaiti kaunteya
sadā tad-bhāva-bhāvitaḥ
yaṁ yaṁ vāpi smaran bhāvaṁ
tyajaty ante kalevaram
taṁ tam evaiti kaunteya
sadā tad-bhāva-bhāvitaḥ

«El estado de existencia que se recuerda al abandonar el cuerpo, ¡oh, hijo de Kuntī!, es el estado que, indefectiblemente, se va a alcanzar» (Bg. 8.6).

“Qualquer que seja o estado de existência de que alguém se lembre ao deixar o corpo, ó filho de Kuntī, esse mesmo estado ele alcançará impreterivelmente.”

Después de abandonar el cuerpo, la persona recibe otro cuerpo conforme a la condición de su mente en el momento de la muerte. Al morir, la persona piensa siempre en aquello que le ha tenido absorto durante su vida. Conforme a esa ley, Bharata Mahārāja adquirió un cuerpo de ciervo por haber estado siempre pensando en el ciervo y haber olvidado su adoración del Señor Supremo. Sin embargo, se había elevado hasta el nivel más alto del servicio devocional, y debido a ello no olvidó lo ocurrido en su vida anterior. Esa bendición especial le salvó de una degradación posterior. Debido al servicio devocional que había realizado en el pasado, se decidió a completar su servicio devocional aunque fuese en un cuerpo de ciervo. Esa es la razón de que en este verso se diga: mṛtam, «aunque había muerto», anu, «después de eso», na mṛta-janmānusmṛtir itaravat, «no olvidó lo ocurrido en su vida anterior como les ocurre a los demás». Como se afirma en la Brahma-saṁhitā: karmāṇi nirdahati kintu ca bhakti-bhājām (Bs. 5.54). En este verso queda demostrado que, por la gracia del Señor Supremo, el devoto nunca es vencido. Puede ser castigado durante un breve período por descuidar deliberadamente su servicio devocional, pero después vuelve a su servicio y regresa al hogar, de vuelta a Dios.

Após abandonar seu corpo, a pessoa obtém outro corpo de acordo com sua condição mental na hora da morte. No momento da morte, todos pensam sempre no assunto ao qual dedicaram suas vidas. De acordo com essa lei, como estava sempre pensando no veado e se esqueceu de adorar o Senhor Supremo, Bharata Mahārāja obteve um corpo de veado. Contudo, em razão de ter-se elevado à plataforma máxima de serviço devocional, ele não se esqueceu das circunstâncias de sua vida passada. Essa bênção especial o poupou de uma degradação maior. Por causa de suas atividades passadas em que realizara serviço devocional, ele, embora estivesse em um corpo de veado, determinou-se a concluir seu serviço devocional. Neste verso, portanto, declara-se que mṛtam, embora ele tivesse morrido, anu, depois disso, na mṛta janmānusmṛtir itaravat, ele, diferentemente dos outros, não se esqueceu dos pormenores de sua vida pretérita. Como afirma a Brahma-saṁhitā (5.54): karmāṇi nirdahati kintu ca bhakti-bhājām. Prova-se nesta passagem que, devido à graça do Senhor Supremo, o devoto nunca perece. Em virtude de sua negligência obstinada no serviço devocional, o devoto pode ser punido por um curto espaço de tempo, mas se reintegra ao seu serviço devocional e volta ao lar, volta ao Supremo.