Skip to main content

Text 2

VERSO 2

Texto

Texto

śṛṇu bhārgavy amūṁ gāthāṁ
mad-vidhācaritāṁ bhuvi
dhīrā yasyānuśocanti
vane grāma-nivāsinaḥ
śṛṇu bhārgavy amūṁ gāthāṁ
mad-vidhācaritāṁ bhuvi
dhīrā yasyānuśocanti
vane grāma-nivāsinaḥ

Palabra por palabra

Sinônimos

śṛṇu — escucha, por favor; bhārgavi — ¡oh, hija de Śukrācārya!; amūm — esta; gāthām — historia; mat-vidhā — que reproduce exactamente mi conducta; ācaritām — conducta; bhuvi — en este mundo; dhīrāḥ — los que son sobrios e inteligentes; yasya — de quien; anuśocanti — se lamentan mucho; vane — en el bosque; grāma-nivāsinaḥ — muy apegados al disfrute materialista.

śṛṇu — por favor, ouve; bhārgavi — ó filha de Śukrācārya; amūm — esta; gāthām — história; mat-vidhā — parecendo exatamente o meu comportamento; ācaritām — comportamento; bhuvi — neste mundo; dhīrāḥ — aqueles que são sóbrios e inteligentes; yasya — de quem; anu­śocanti — lamentam-se muito; vane — na floresta; grāma-nivāsinaḥ — muito apegados ao gozo material.

Traducción

Tradução

Mi queridísima esposa, hija de Śukrācārya, en este mundo ha habido alguien que fue igual a mí. Escucha, por favor, mientras te cuento la historia de su vida. Los que se han retirado de la vida familiar siempre se lamentan cuando escuchan la historia de ese jefe de familia.

Minha querida e amada esposa, filha de Śukrācārya, neste mundo houve outro indivíduo exatamente como eu. Por favor, presta atenção enquanto narro a história dele. Ouvindo sobre a vida desse chefe de família, aqueles que se retiraram da vida familiar sempre se la­mentam.

Significado

Comentário

Las personas que viven en los pueblos y ciudades son grāma-nivāsīs, mientras que las que viven en el bosque son vana-vāsīs o vānaprasthas. Los vānaprasthas, que se han retirado de la vida familiar, suelen lamentarse de su pasado, pues la vida familiar les empeñó en el intento de satisfacer deseos de disfrute. Prahlāda Mahārāja dijo que la vida familiar es el pozo más oscuro que existe(hitvātma-pātaṁ gṛham andha-kūpam), y que se debe abandonar lo antes posible. Cuando alguien se concentra continua o permanentemente en vivir con su familia, debe entenderse que se está matando a sí mismo. Por lo tanto, la civilización védica recomienda que, una vez cumplidos los cincuenta años, el hombre casado debe abandonar la vida familiar y retirarse al bosque (vana). Cuando ha adquirido experiencia y se ha acostumbrado a la vida retirada de vānaprastha, debe entrar en la orden de sannyāsaVanaṁ gato yad dharim āśrayetaSannyāsa significa adoptar una vida de completa dedicación al servicio del Señor. La civilización védica recomienda, por lo tanto, cuatro diferentes etapas de vida: brahmacaryagṛhasthavānaprastha y sannyāsa. El casado debe sentirse muy avergonzado de permanecer con su familia, sin elevarse a las dos etapas superiores, es decir, vānaprastha y sannyāsa.

SIGNIFICADO—As pessoas que moram na vila ou cidade chamam-se grāma­-nivāsī, e aquelas que vivem na floresta chamam-se vana-vāsī ou vāna­prastha. Os vānaprasthas, que se afastaram da vida familiar, em geral lamentam-se devido à sua antiga vida familiar porque, nela, eles se sentiam impelidos a tentar satisfazer os desejos luxuriosos. Prahlāda Mahārāja disse que todos devem retirar-se da vida familiar o mais rápido possível, e descreveu a vida familiar como o poço mais escuro (hitvātma-pātaṁ gṛham andha-kūpam). Se alguém insiste em conviver no seio da família, deve-se considerar que ele está matando a si próprio. Na civilização védica, portanto, recomenda-se que a pessoa se retire da vida familiar ao final do seu quinquagésimo ano e vá para vana, a floresta. Ao adaptar-se ou acostumar-se a viver na floresta, ou a levar uma vida em retiro como vānaprastha, ela deve aceitar sannyāsa. Vanaṁ gato yad dharim āśrayeta. Sannyāsa significa ocupar-se no imaculado serviço ao Senhor. A civilização védica, portanto, recomenda quatro diferentes fases de vida – brahmacarya, gṛhastha, vānaprastha e sannyāsa. A pessoa deve ter muita vergonha de permanecer chefe de família e não se promover às duas etapas superiores, a saber, vānaprastha e sannyāsa.