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VERSO 2

Texto 2

Texto

Texto

śābdasya hi brahmaṇa eṣa panthā
yan nāmabhir dhyāyati dhīr apārthaiḥ
paribhramaṁs tatra na vindate ’rthān
māyāmaye vāsanayā śayānaḥ
śābdasya hi brahmaṇa eṣa panthā
yan nāmabhir dhyāyati dhīr apārthaiḥ
paribhramaṁs tatra na vindate ’rthān
māyāmaye vāsanayā śayānaḥ

Sinônimos

Palabra por palabra

śābdasya — do som védico; hi — com certeza; brahmaṇaḥ — dos Vedas; eṣaḥ — esses; panthāḥ — o caminho; yat — o que é; nāmabhiḥ — pelos diferentes nomes; dhyāyati — pondera; dhīḥ — inteligência; apārthaiḥ — pelas ideias sem sentido; paribhraman — vagando; tatra — lá; na — nunca; vindate — desfruta; arthān — realidades; māyā-maye — nas coisas ilusórias; vāsanayā — por diferentes desejos; śayānaḥ — como se estivessem sonhando enquanto dormiam.

śābdasya — del sonido védico; hi — ciertamente; brahmaṇaḥ — de los Vedas; eṣaḥ — estos; panthāḥ — el camino; yat — que es; nāmabhiḥ — mediante diferentes nombres; dhyāyati — cavila; dhīḥ — inteligencia; apārthaiḥ — mediante ideas sin sentido; paribhraman — deambulando; tatra — ahí; na — jamás; vindate — disfruta; arthān — realidades; māyā-maye — en cosas ilusorias; vāsanayā — mediante diferentes deseos; śayānaḥ — como si soñara mientras duerme.

Tradução

Traducción

A forma como os sons védicos são apresentados traz tanta confusão que deixa a inteligência das pessoas dirigir-se para coisas sem sentido, tais como os reinos celestiais. As almas condicionadas vivem sonhando com esses prazeres celestiais ilusórios, mas, na verdade, não saboreiam nesses lugares nenhuma felicidade tangível.

La manera en que se presentan los sonidos védicos es tan engañosa, que dirige la inteligencia de la gente hacia cosas sin sentido, tales como los reinos celestiales. Las almas condicionadas se la pasan soñando con esos ilusorios placeres celestiales, pero en verdad no saborean ninguna felicidad tangible en esos lugares.

Comentário

Significado

SIGNIFICADO—A alma condicionada sempre está ocupada em traçar planos para alcançar a felicidade dentro do mundo material, mesmo que seja preciso ir até os limites do universo. Ela nunca se satisfaz com as condições oferecidas por este planeta Terra, onde explora ao máximo os recursos da natureza. Ela quer ir à Lua ou ao planeta Vênus para explorar os recursos lá existentes. Na Bhagavad-gītā (8.16), porém, o Senhor nos adverte que é inútil tentar viver em algum planeta dentro deste universo, bem como naqueles planetas dentro de outros sistemas. Existem inúmeros universos e também inúmeros planetas em cada um deles. Todavia, nenhum deles é imune aos principais sofrimentos da existência material, a saber, as dores do nascimento, as dores da morte, as dores da velhice e as dores da doença. O Senhor diz que até mesmo o planeta mais elevado, conhecido como Brahmaloka, ou Satyaloka (e isso sem precisar mencionar outros planetas, tais como os planetas celestiais), não é uma região feliz onde se possa fixar residência, pois nele existem as dores materiais, como se mencionou acima. As almas condicionadas estão sob as estritas leis das atividades fruitivas, e, nesse caso, às vezes elas sobem a Brahmaloka e voltam a descer a Pātālaloka, como se fossem crianças pouco inteligentes brincando em um carrossel. A verdadeira felicidade está no reino de Deus, onde ninguém precisa submeter-se às dores da existência material. Portanto, os processos védicos mediante os quais as entidades vivas executam determinadas atividades que lhes foram prescritas são desencaminhadoras. A pessoa pensa no modo de vida superior existente nesse ou naquele país, ou nesse ou naquele planeta, mas, em nenhuma parte do mundo material, pode ela satisfazer seu desejo de verdadeira vida, a saber, vida eterna, inteligência plena e bem-aventurança completa. Indiretamente, Śrīla Śukadeva Gosvāmī afirma que Mahārāja Parīkṣit, na última etapa da vida, não deveria desejar transferir-se aos planetas ditos celestiais, mas deveria preparar-se para voltar ao lar, voltar ao Supremo. Nenhum dos planetas materiais, nem as condições neles existentes que propiciam uma vida confortável, são eternos; portanto, todos devem ter verdadeira relutância em aceitar a felicidade temporária que eles oferecem.

El alma condicionada siempre está dedicada a trazar planes en busca de la felicidad dentro del mundo material, incluso hasta el tope de los límites del universo. Ella ni siquiera se siente satisfecha con las comodidades que hay disponibles en este planeta Tierra, en donde ha explotado los recursos naturales lo mejor que ha podido. Ella quiere ir a la Luna o al planeta Venus a explotar los recursos naturales de ahí. Pero el Señor nos ha advertido en el Bhagavad-gītā (8.16) que todos los innumerables planetas de este universo, así como también aquellos que se encuentran en otros sistemas, no valen la pena. Existe una infinidad de universos, y también hay una infinidad de planetas en cada uno de ellos. Pero ninguno es inmune a los principales sufrimientos de la existencia material, es decir, a los tormentos del nacimiento, la muerte, la vejez y las enfermedades. El Señor dice que ni siquiera el planeta más elevado de todos, conocido como Brahmaloka o Satyaloka (y ni qué hablar de otros planetas, tales como los planetas celestiales), es una tierra apropiada para residir en ella, debido a la presencia de los tormentos materiales, tal como se mencionó antes. Las almas condicionadas se encuentran estrictamente controladas por las leyes de las actividades fruitivas, a raíz de lo cual a veces ascienden hasta Brahmaloka y de nuevo descienden a Pātālaloka, como si fueran niños poco inteligentes que juegan en un tiovivo. La verdadera felicidad se encuentra en el Reino de Dios, en donde nadie tiene que someterse a los tormentos de la existencia material. Por lo tanto, los derroteros védicos que presentan actividades fruitivas a las entidades vivientes, son engañosos. Uno piensa que existe un modo de vida superior en este país o en aquel, o en este planeta o en aquel otro, pero en ninguna parte del mundo material uno puede cumplir el verdadero deseo de su vida, es decir, conseguir una vida eterna, plena inteligencia y bienaventuranza total. De una manera indirecta, Śrīla Śukadeva Gosvāmī afirma que, en la última etapa de la vida, Mahārāja Parīkṣit no debe desear trasladarse a los llamados planetas celestiales, sino que debe prepararse para ir de vuelta al hogar, de vuelta a Dios. Ninguno de los planetas materiales, ni las comodidades que hay disponibles en ellos para vivir, son perdurables; por ende, uno debe mostrar una verdadera renuencia a disfrutar de esa felicidad temporal que ellos proporcionan.