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CAPÍTULO DEZESSEIS

KAPITOLA ŠESTNÁCTÁ

 Descrição de Jambūdvīpa

Popis Jambūdvīpu

Enquanto descrevia o caráter de Mahārāja Priyavrata e de seus descendentes, Śukadeva Gosvāmī também descreveu o monte Meru e o sistema planetário conhecido como Bhū-maṇḍala. Bhū-maṇḍala é como uma flor de lótus, e suas sete ilhas são comparadas ao verticilo do lótus. O lugar conhecido como Jambūdvīpa se localiza no meio desse verticilo. Em Jambūdvīpa, existe uma montanha conhecida como Sumeru, formada de ouro maciço. Essa montanha tem 84.000 yojanas de altura, sendo que 16.000 yojanas são subterrâneos. Calcula-se sua largura em 32.000 yojanas no cume e 16.000 yojanas no sopé. (Um yojana mede, aproximadamente, treze quilômetros). Sumeru, a rainha das montanhas, é o suporte do planeta Terra.

Když Śukadeva Gosvāmī popisoval charakter Mahārāje Priyavraty a jeho potomků, popsal také horu Meru a planetární systém známý jako Bhū-maṇḍala. Bhū-maṇḍala je jako lotos a jejích sedm ostrovů je přirovnáno k jeho kalichu. Uprostřed tohoto kalichu se nachází místo zvané Jambūdvīp, kde se tyčí hora Sumeru, která je z ryzího zlata. Je vysoká 84 000 yojanů, z čehož 16 000 yojanů je pod zemí. Její šířka je 32 000 yojanů na vrcholu a 16 000 yojanů na jejím úpatí. (Jeden yojan se rovná přibližně 12,8 kilometrů.) Tento král hor, Sumeru, podpírá planetu Zemi.

No lado sul da região conhecida como Ilāvṛta-varṣa, encontram-se as montanhas cujos nomes são Himavān, Hemakūṭa e Niṣadha, e, ao norte, estão as montanhas Nīla, Śveta e Śṛṅga. Igualmente, nos lados oriental e ocidental, localizam-se Mālyavān e Gandhamādana, duas grandes montanhas. Cercando a montanha Sumeru, existem quatro montanhas conhecidas como Mandara, Merumandara, Supārśva e Kumuda, cada uma medindo 10.000 yojanas de comprimento e 10.000 yojanas de altura. Nessas quatro montanhas, há árvores de 1.100 yojanas de altura – uma mangueira, um jambeiro, uma árvore kadamba e uma figueira-de-bengala. Também há lagos cheios de leite, mel, caldo de cana e água pura. Esses lagos podem satisfazer todos os desejos. Existem, também, jardins chamados Nandana, Citraratha, Vaibhrājaka e Sarvatobhadra. Margeia a montanha Supārśva uma árvore kadamba de cujas concavidades o mel jorra em profusão, e, na montanha Kumuda, existe uma figueira-de-bengala chamada Śatavalśa, de cujas raízes fluem rios compostos de leite, iogurte e muitos outros líquidos desejáveis. Dispondo-se como os filamentos do verticilo de um lótus, vinte cadeias de montanhas, tais como Kuraṅga, Kurara, Kusumbha, Vaikaṅka e Trikūṭa, estão distribuídas em torno da montanha Sumeru. A leste de Sumeru, encontram-se as montanhas Jaṭhara e Devakūṭa; a oeste, Pavana e Pāriyātra; ao sul, Kailāsa e Karavīra, e ao norte, Triśṛṅga e Makara. Essas oito montanhas têm cerca de 18.000 yojanas de comprimento, 2.000 yojanas de largura e 2.000 yojanas de altura. No topo do monte Sumeru, encontra-se Brahmapurī, a residência do senhor Brahmā. Cada um de seus lados mede 10.000 yojanas de comprimento. Ao redor de Brahmapurī, estão as cidades do rei Indra e de sete outros semideuses. Essas cidades têm um quarto do tamanho de Brahmapurī.

Na jižní straně země zvané Ilāvṛta-varṣa se tyčí hory Himavān, Hemakūṭa a Niṣadha a na severní straně jsou Nīla, Śveta a Śṛṅga. Podobně na východní a západní straně se tyčí dvě velké hory — Mālyavān a Gandhamādana. Horu Sumeru obklopují čtyři hory, zvané Mandara, Merumandara, Supārśva a Kumuda. Každá z nich je 10 000 yojanů dlouhá a 10 000 yojanů vysoká. Na nich rostou 1 100 yojanů vysoké stromy—mangovník, jambū, kadamba a banyán. Rozprostírají se tam také jezera plná mléka, medu, šťávy z cukrové třtiny a čisté vody, která mohou splnit všechna přání. Rovněž jsou tam zahrady, které se jmenují Nandana, Caitraratha, Vaibhrājaka a Sarvatobhadra. Na úbočí hory Supārśva roste strom kadamba, z jehož dutin vytékají potoky medu, a na hoře Kumuda roste banyán jménem Śatavalśa, z jehož kořenů vytékají řeky mléka, jogurtu a mnoha dalších kýžených věcí. Jako nitky tyčinek kolem kalichu lotosového květu obklopuje horu Sumeru dvacet pohoří, jako například Kuraṅga, Kurara, Kusumbha, Vaikaṅka a Trikūṭa. Na východ od Sumeru ční hory Jaṭhara a Devakūṭa, na západě se tyčí Pavana a Pāriyātra, na jihu Kailāsa a Karavīra a na severu Triśṛṅga a Makara. Těchto osm hor je zhruba 18 000 yojanů dlouhých, 2 000 yojanů širokých a 2 000 yojanů vysokých. Na vrcholu hory Sumeru se rozkládá Brahmapurī, sídlo Pána Brahmy. Každá z jeho čtyř stran je dlouhá 10 000 yojanů. V okolí Brahmapurī stojí města krále Indry a sedmi dalších polobohů. Tato města jsou velká jako jedna čtvrtina Brahmapurī.

VERSO 1:
O rei Parīkṣit disse a Śukadeva Gosvāmī: Ó brāhmaṇa, já me informaste que o raio de Bhū-maṇḍala estende-se até onde o Sol espalha sua luz e seu calor e até onde a Lua e todas as estrelas podem ser vistas.
Sloka 1:
Král Parīkṣit řekl Śukadevovi Gosvāmīmu: Ó brāhmaṇo, již jsi mi sdělil, že poloměr Bhū-maṇḍaly sahá tak daleko, kam až se šíří světlo a teplo Slunce a kde je ještě vidět Měsíc a všechny hvězdy.
VERSO 2:
Meu querido Senhor, as rodas girantes da quadriga de Mahārāja Priyavrata criaram sete valas, nas quais surgiram os sete oceanos. Por causa desses sete oceanos, Bhū-maṇḍala fica dividido em sete ilhas. Descreveste de maneira bem generalizada as mensurações, nomes e características dessas ilhas. Gostaria, então, de conhecê-las pormenorizadamente. Por favor, atende esse meu desejo.
Sloka 2:
Můj milý pane, otáčející se kola vozu Mahārāje Priyavraty vytvořila sedm brázd, v nichž vzniklo sedm oceánů, které dělí Bhū-maṇḍalu na sedm ostrovů. Podal jsi velice obecný popis jejich rozměrů, jmen a charakteristik. Nyní si přeji dozvědět se o nich další podrobnosti. Prosím, splň mi moji touhu.
VERSO 3:
Ao se fixar na Suprema Personalidade de Deus, concentrando-se em Seu aspecto externo composto dos modos da natureza material – a grosseira forma universal –, a mente é conduzida à plataforma de bondade pura. Situada nessa posição transcendental, a pessoa pode entender Vāsudeva, a Suprema Personalidade de Deus, que, em Sua forma mais sutil, é inteiramente refulgente e está além dos modos da natureza. Ó meu senhor, por favor, faze uma vívida descrição de como é possível perceber essa forma que permeia o universo inteiro.
Sloka 3:
Když je mysl upřená na Nejvyššího Pána, Osobnost Božství, v Jeho vnějším rysu vytvořeném z hmotných kvalit přírody — na hrubou vesmírnou podobu — je přivedena na úroveň čistého dobra. V tomto transcendentálním stavu může živá bytost pochopit Nejvyšší Osobnost Božství, Vāsudeva, který je ve Své jemnější podobě Sám zdrojem Své vlastní záře a je nad kvalitami hmotné přírody. Ó můj pane, popiš mi prosím názorně, jak je vnímána tato podoba, která zahrnuje celý vesmír.
VERSO 4:
O grande ṛṣi Śukadeva Gosvāmī disse: Meu querido rei, não há limite para a expansão da energia material da Suprema Personalidade de Deus. Este mundo material é uma transformação das qualidades materiais [sattva-guṇa, rajo-guṇa e tamo-guṇa], mas ninguém consegue explicá-lo na íntegra, mesmo durante um período de tempo tão longo como a vida de Brahmā. Ninguém no mundo material é perfeito, e, mesmo após insistentes especulações, uma pessoa imperfeita não pode descrever com precisão este universo material.
Sloka 4:
Velký ṛṣi Śukadeva Gosvāmī řekl: Můj milý králi, expanze hmotné energie Nejvyšší Osobnosti Božství je neomezená. Tento hmotný svět je proměnou hmotných kvalit (sattva-guṇy, rajo-guṇy a tamo-guṇy), ale přesto by ho nikdo nedokázal dokonale popsat ani tehdy, kdyby měl život dlouhý jako Pán Brahmā. Nikdo v hmotném světě není dokonalý a nedokonalá osoba by ho nebyla schopná popsat ani po dlouhodobé spekulaci. Ó králi, přesto se ti pokusím vylíčit jeho hlavní oblasti, jako je Bhū-golaka (Bhūloka), s jejich jmény, podobami, rozměry a různými charakteristikami.
VERSO 5:
O sistema planetário conhecido como Bhū-maṇḍala se assemelha a uma flor de lótus, e suas sete ilhas se parecem com o verticilo dessa flor. O comprimento e a largura da ilha conhecida como Jambūdvīpa, situada no meio desse verticilo, são de um milhão de yojanas [treze milhões de quilômetros]. Jambūdvīpa é arredondada como a pétala de uma flor de lótus.
Sloka 5:
Planetární systém zvaný Bhū-maṇḍala připomíná lotos a jeho sedm ostrovů připomíná kalich lotosového květu. Délka a šířka ostrova zvaného Jambūdvīp, který se nachází uprostřed tohoto kalichu, je 100 000 yojanů (1 280 000 kilometrů). Jambūdvīp je zakulacený jako list lotosu.
VERSO 6:
Em Jambūdvīpa, existem nove divisões territoriais, cada uma delas medindo 9.000 yojanas [115.000 quilômetros] de comprimento. Existem oito montanhas que demarcam essas divisões e separam-nas de maneira inequívoca.
Sloka 6:
Na Jambūdvīpu se rozkládá devět území, z nichž každé je dlouhé 9 000 yojanů (115 200 kilometrů). Tyčí se tam osm hor, které vyznačují hranice těchto území a jasně je od sebe oddělují.
VERSO 7:
Em meio a essas divisões, ou varṣas, está o varṣa chamado Ilāvṛta, que se situa no meio do verticilo do lótus. Dentro de Ilāvṛtavarṣa, encontra-se a montanha Sumeru, formada de ouro. A montanha Sumeru é como o pericarpo do sistema planetário Bhū-maṇḍala, o qual se parece com uma flor de lótus. A altura da montanha é igual à largura de Jambūdvīpa – ou, em outras palavras, 100.000 yojanas [1.300.000 quilômetros], dos quais 16.000 yojanas [200.000 quilômetros] são subterrâneos, e, portanto, a montanha tem 84.000 yojanas [1.100.000 quilômetros] de altura acima do solo. A largura da montanha é de 32.000 yojanas [400.000 quilômetros] no cume e 16.000 yojanas no sopé.
Sloka 7:
Mezi těmito územími neboli varṣami je varṣa jménem Ilāvṛta, jež se nachází uprostřed kalichu lotosového květu. V Ilāvṛta-varṣe se tyčí hora Sumeru, která je celá ze zlata. Hora Sumeru je jako oplodí lotosu, jímž je planetární systém Bhū-maṇḍala. Výška této hory je stejná jako šířka Jambūdvīpu, tedy 100 000 yojanů (1 280 000 kilometrů), z čehož 16 000 yojanů (204 800 kilometrů) spočívá pod zemí. Výška hory nad zemí je tudíž 84 000 yojanů (1 075 200 kilometrů). Šířka Sumeru je 32 000 yojanů (409 600 kilometrů) na vrcholu a 16 000 yojanů na úpatí.
VERSO 8:
Logo ao norte de Ilāvṛta-varṣa – e distanciando-se sequencialmente rumo à direção norte –, localizam-se três montanhas chamadas Nīla, Śveta e Śṛṅgavān, que delimitam os três varṣas chamados Ramyaka, Hiraṇmaya e Kuru e separam-nas. A largura dessas montanhas é de 2.000 yojanas [26.000 quilômetros]. Longitudinalmente, indo em direção a leste e oeste, elas se estendem até as praias do oceano de água salgada. De sul a norte, cada montanha tem um décimo do comprimento da montanha anterior, mas sua altura permanece a mesma.
Sloka 8:
Přímo na sever od Ilāvṛta-varṣi a potom dále severním směrem se tyčí postupně tři hory — Nīla, Śveta a Śṛṅgavān. Ty vyznačují hranice tří varṣ zvaných Ramyaka, Hiraṇmaya a Kuru a oddělují jednu varṣu od druhé. Šířka těchto hor je 2 000 yojanů (25 600 kilometrů) a sahají na východ a západ až po břehy oceánu slané vody. Při postupu z jihu na sever se délka každé hory zkracuje o jednu desetinu délky předchozí hory, ale všechny jsou stejně vysoké.
VERSO 9:
Igualmente, ao sul de Ilāvṛta-varṣa e estendendo-se de leste a oeste, encontram-se três grandes montanhas chamadas (de norte a sul) Niṣadha, Hemakūṭa e Himālaya. Cada uma delas tem 10.000 yojanas [130.000 quilômetros] de altura. Elas delimitam os três varṣas chamados Hari-varṣa, Kimpuruṣa-varṣa e Bhārata-varṣa [Índia].
Sloka 9:
I jižním směrem od Ilāvṛta-varṣi se tyčí postupně tři velké hory, které sahají od východu na západ. Jmenují se Niṣadha, Hemakūṭa a Himālaya, a každá z nich je vysoká 10 000 yojanů (128 000 kilometrů). Vyznačují hranice tří varṣ — Hari-varṣi, Kimpuruṣa-varṣi a Bhārata-varṣi (Indie).
VERSO 10:
Da mesma maneira, a oeste e leste de Ilāvṛta-varṣa, localizam-se duas grandes montanhas chamadas Mālyavān e Gandhamādana, respectivamente. Essas duas montanhas, que medem 2.000 yojanas [26.000 quilômetros] de altura, vão até a montanha Nīla, ao norte, e Niṣadha, ao sul. Elas formam os limites de Ilāvṛta-varṣa bem como dos varṣas conhecidos como Ketumāla e Bhadrāśva.
Sloka 10:
Na západní a východní straně Ilāvṛta-varṣi jsou také dvě velké hory—Mālyavān na západě a Gandhamādana na východě. Jejich výška je 2 000 yojanů (25 600 kilometrů) a sahají až po hory Nīlu na severu a Niṣadhu na jihu. Vyznačují hranice Ilāvṛta-varṣi, jakož i varṣ zvaných Ketumāla a Bhadrāśva.
VERSO 11:
Nos quatro lados da grande montanha conhecida como Sumeru, ficam outras quatro montanhas – Mandara, Merumandara, Supārśva e Kumuda – que são como seus cinturões. Calculam-se o comprimento e a altura dessas montanhas em 10.000 yojanas [130.000 quilômetros].
Sloka 11:
Na čtyřech stranách velké hory zvané Sumeru ční čtyři hory — Mandara, Merumandara, Supārśva a Kumuda — které jsou jako její pásy. Jejich délka i výška je 10 000 yojanů (128 000 kilometrů).
VERSO 12:
Erguendo-se como mastros no topo dessas quatro montanhas, há uma mangueira, um jambeiro, uma árvore kadamba e uma figueira-de-bengala. Calcula-se que essas árvores têm a largura de 100 yojanas [1.300 quilômetros] e a altura de 1.100 yojanas [14.300 quilômetros]. Seus ramos também abrangem um raio de 1.100 yojanas.
Sloka 12:
Jako stožáry se na vrcholcích těchto čtyř hor tyčí mangovník, strom jambū, strom kadamba a banyán. Šířka těchto stromů je 100 yojanů (1 280 kilometrů) a výška 1 100 yojanů (14 080 kilometrů). Poloměr jejich koruny je také 1 100 yojanů.
VERSOS 13-14:
Ó Mahārāja Parīkṣit, ó melhor da dinastia Bharata, entre essas quatro montanhas, localizam-se quatro lagos imensos. A água do primeiro tem sabor igual ao do leite. A água do segundo tem sabor de mel, e o sabor do terceiro é de caldo de cana. O quarto lago está cheio de água pura. Os seres celestiais, tais como os Siddhas, Cāraṇas e Gandharvas, também conhecidos como semideuses, desfrutam das facilidades daqueles quatro lagos. Em consequência disso, eles têm as perfeições naturais do yoga místico, tais como o poder de se tornar menor que o menor ou maior que o maior. Há, também, quatro jardins celestiais chamados Nandana, Caitraratha, Vaibhrājaka e Sarvatobhadra.
Sloka 13-14:
Ó Mahārāji Parīkṣite, nejlepší z bharatovské dynastie, mezi těmito čtyřmi horami se rozprostírají čtyři obrovská jezera. Voda prvního chutná jako mléko, voda druhého jako med a voda třetího jako šťáva z cukrové třtiny. Čtvrté jezero je plné čisté vody. Nebeské bytosti, jako jsou Siddhové, Cāraṇové a Gandharvové, známí také jako polobozi, těchto čtyř jezer využívají, a proto přirozeně oplývají dokonalostmi mystické yogy—schopností být menší než nejmenší nebo větší než největší a podobně. Dále jsou tam také čtyři nebeské zahrady — Nandana, Caitraratha, Vaibhrājaka a Sarvatobhadra.
VERSO 15:
Os semideuses mais importantes, ladeados por suas esposas, que são como adornos de beleza celestial, reúnem-se e desfrutam naqueles jardins, enquanto suas glórias são cantadas por semideuses menos importantes, conhecidos como Gandharvas.
Sloka 15:
V těchto zahradách se setkávají a užívají si nejlepší z polobohů v doprovodu svých manželek, které jsou jako ozdoby nebeské krásy. Nižší polobozi, známí jako Gandharvové, přitom opěvují jejich slávu.
VERSO 16:
Nos declives inferiores da montanha Mandara, existe uma mangueira chamada Devacūta. Ela tem 1.100 yojanas de altura. Para o prazer dos cidadãos dos céus, mangas tão grandes como picos de montanhas e tão doces como néctar, caem do alto dessa árvore.
Sloka 16:
Na dolních svazích hory Mandary stojí mangovník jménem Devacūta, který je 1 100 yojanů vysoký. Manga velká jako vrcholky hor a sladká jako nektar padají z jeho vrcholu pro požitek nebeských obyvatel.
VERSO 17:
Ao caírem de tamanha altura, as frutas sólida se partem e emana delas um suco doce e cheiroso. Quando esse néctar entra em contato com outros aromas, exala um perfume cada vez mais agradável. Esse sumo, tal qual cachoeiras, cai da montanha e se transforma em um rio chamado Aruṇodā, que flui ameno pela região leste de Ilāvṛta.
Sloka 17:
Když tyto pevné plody spadnou z takové výšky, vždy se rozbijí a vytéká z nich sladká, voňavá šťáva, jejíž vůně ještě sílí, když se mísí s dalšími vůněmi. Tato šťáva padá z hory ve vodopádech a stává se řekou Aruṇodou, která protéká východní stranou Ilāvṛty.
VERSO 18:
As esposas piedosas dos Yakṣas agem como criadas pessoais de Bhavānī, esposa do senhor Śiva. Porque elas bebem a água do rio Aruṇodā, seus corpos se tornam odoríferos e, à medida que o ar transporta essa fragrância, toda a atmosfera em um raio de cento e trinta quilômetros se perfuma.
Sloka 18:
Zbožné manželky Yakṣů pomáhají Bhavānī, manželce Pána Śivy, jako osobní služebné. Jelikož pijí vodu řeky Aruṇody, jejich těla voní, a jak vítr tuto vůni roznáší, provoňuje celou atmosféru do vzdálenosti sto třiceti kilometrů.
VERSO 19:
Igualmente, os frutos da árvore jambū, que são cheios de polpa e têm sementes muito pequenas, caem de grande altura e se despedaçam. Esses frutos são do tamanho de elefantes, e o sumo que mana deles se torna um rio chamado Jambū-nadī. Esse rio desce uma distância de 10.000 yojanas, do topo de Merumandara até a parte sul de Ilāvṛta, e inunda toda a terra de Ilāvṛta com seu suco.
Sloka 19:
Také plody stromu jambū, které jsou dužinaté a mají jen drobná semínka, padají z veliké výšky a rozbíjejí se na kusy. Jsou velké jako těla slonů a šťáva, která z nich vytéká, se stává řekou zvanou Jambū-nadī. Tato řeka padá z výšky 10 000 yojanů, z vrcholku Merumandary, na jižní stranu Ilāvṛty a zaplavuje touto šťávou celou zemi.
VERSOS 20-21:
O lodo de ambas as margens do rio Jambū-nadī, umedecido pelo suco corrente e depois seco pelo ar e pelo brilho solar, produz uma grande quantidade do ouro chamado Jāmbū-nada. Os cidadãos do céu usam esse ouro para várias espécies de enfeites. Portanto, todos os habitantes dos planetas celestiais e suas jovens esposas estão plenamente decorados com elmos, braceletes e cintos de ouro e, nessa atmosfera, eles gozam da vida.
Sloka 20-21:
Bahno na obou březích řeky Jambū-nadī, smáčené tekoucí šťávou a pak vysoušené vzduchem a slunečním světlem, vytváří velké množství zlata zvaného Jāmbū-nada. Obyvatelé nebes toto zlato používají na různé ozdoby. Všichni, kdo žijí na nebeských planetách, jsou proto i se svými mladými manželkami bohatě ozdobeni zlatými helmicemi, náramky a pásy, a tak si užívají života.
VERSO 22:
Ao lado da montanha, Supārśva, ergue-se uma grande árvore chamada Mahākadamba, que é muito célebre. Das concavidades dessa árvore fluem cinco rios de mel, cada um deles medindo cinco vyāmas de largura. Esse mel corrente jorra sem cessar do topo da montanha Supārśva e, partindo da região oeste, corre por todo o Ilāvṛta-varṣa. Assim, toda a terra fica impregnada de uma fragrância agradável.
Sloka 22:
Na úbočí hory Supārśvy stojí velký strom jménem Mahākadamba, který je velice proslulý. Z jeho dutin vytéká pět řek medu, z nichž každá je široká zhruba pět vyām. Tento tekoucí med neustále padá z vrcholku hory Supārśvy a protéká celou Ilāvṛta-varṣou, počínaje její západní stranou. Celá země proto příjemně voní.
VERSO 23:
Ao transportar o aroma proveniente da boca das pessoas que bebem esse mel, o ar perfuma um raio de cem yojanas.
Sloka 23:
Vzduch nesoucí vůni z úst těch, kdo pijí tento med, provoňuje zemi do vzdálenosti sta yojanů.
VERSO 24:
Igualmente, existe uma grande figueira-de-bengala no monte Kumuda, a qual se chama Śatavalśa por ter cem ramos principais. Desses ramos, surgem raízes numerosas, das quais fluem muitos rios. Esses rios descem do topo da montanha até o lado norte de Ilāvṛta-varṣa, beneficiando os habitantes dessa região. Devido a esses rios correntes, todas as pessoas têm um amplo suprimento de leite, iogurte, mel, manteiga clarificada [ghī], melaço, grãos alimentícios, roupas, camas, assentos e adornos. Todos os objetos que desejam são fornecidos em quantidade suficiente para a sua prosperidade, de modo que elas são muito felizes.
Sloka 24:
Na hoře jménem Kumuda se tyčí velký banyán, který se nazývá Śatavalśa, protože má sto hlavních větví. Z těchto větví se spouští mnoho kořenů, z nichž vytéká mnoho řek. Tyto řeky stékají z vrcholku hory na severní stranu Ilāvṛta-varṣi ve prospěch těch, kdo tam žijí. Všichni lidé mají díky těmto řekám velké zásoby mléka, jogurtu, medu, přečištěného másla (ghí), melasy, obilí, oděvů, lůžek, sedátek a ozdob. Je jim v hojném množství dodáváno vše, po čem touží, aby mohli žít v blahobytu, a proto jsou velice šťastní.
VERSO 25:
Os habitantes do mundo material que desfrutam das substâncias propiciadas por esses rios não têm rugas nos seus corpos nem cabelos grisalhos. Eles nunca sentem fadiga, e a transpiração não causa em seus corpos maus odores. Eles não são afligidos pela velhice, doenças ou morte prematura, tampouco sofrem com o frio gélido ou o calor tórrido, e seus corpos nunca perdem o brilho. Sem ansiedade, todos eles vivem muito felizes até a hora da morte.
Sloka 25:
Obyvatelé hmotného světa, kteří se těší z produktů těchto řek, nemají žádné vrásky ani šediny. Nikdy necítí únavu a pot nedodává jejich tělům nepříjemný zápach. Nesouží je stáří a nemoc, neumírají předčasně, netrpí mrazivou zimou ani spalujícím horkem a jejich těla neztrácejí svůj lesk. Až do smrti žijí všichni velice šťastně, bez jakékoliv úzkosti.
VERSO 26:
Tal qual os filamentos ao redor do verticilo de uma flor de lótus, existem outras montanhas belamente dispostas em volta do sopé do monte Meru. Seus nomes são Kuraṅga, Kurara, Kusumbha, Vaikaṅka, Trikūṭa, Śiśira, Pataṅga, Rucaka, Niṣadha, Sinīvāsa, Kapila, Śaṅkha, Vaidūrya, Jārudhi, Haṁsa, Ṛṣabha, Nāga, Kālañjara e Nārada.
Sloka 26:
Jako nitky tyčinek kolem kalichu lotosového květu jsou kolem úpatí hory Meru krásně umístěné ještě další hory. Jmenují se Kuraṅga, Kurara, Kusumbha, Vaikaṅka, Trikūṭa, Śiśira, Pataṅga, Rucaka, Niṣadha, Sinīvāsa, Kapila, Śaṅkha, Vaidūrya, Jārudhi, Haṁsa, Ṛṣabha, Nāga, Kālañjara a Nārada.
VERSO 27:
No lado leste do monte Sumeru, situam-se duas montanhas chamadas Jaṭhara e Devakūṭa, que se estendem ao norte e ao sul por 18.000 yojanas [234.000 quilômetros]. Igualmente, no lado oeste de Sumeru, existem duas montanhas chamadas Pavana e Pāriyātra, que também se estendem ao norte e ao sul pela mesma distância. No lado sul de Sumeru, encontram-se duas montanhas chamadas Kailāsa e Karavīra, que se estendem a leste e oeste por 18.000 yojanas, e, no lado norte de Sumeru, estendendo-se pela mesma distância a leste e oeste, localizam-se duas montanhas chamadas Triśṛṅga e Makara. A largura e a altura de todas essas montanhas é de 2.000 yojanas [26.000 quilômetros]. Sumeru, uma montanha de ouro maciço que tem um brilho incandescente como o fogo, está rodeada por essas oito montanhas.
Sloka 27:
Na východní straně hory Sumeru se tyčí dvě hory, Jaṭhara a Devakūṭa, jež se táhnou od severu k jihu na vzdálenost 18 000 yojanů (230 400 kilometrů). I na západní straně hory Sumeru jsou dvě hory, Pavana a Pāriyātra, které se táhnou od severu na jih na tutéž vzdálenost. Na jižní straně hory Sumeru se tyčí hory Kailāsa a Karavīra, jež sahají od východu k západu na vzdálenost 18 000 yojanů, a na severní straně hory Sumeru—zaujímající co se týče jejich rozlohy od východu k západu tutéž vzdálenost — jsou hory Triśṛṅga a Makara. Šířka a výška těchto osmi hor je 2 000 yojanů (25 600 kilometrů). Všechny obklopují horu Sumeru, která je z ryzího zlata a září jako oheň.
VERSO 28:
No meio do cume de Meru, figura a cidade do senhor Brahmā. Calcula-se que cada um dos seus lados se estende por dez milhões de yojanas [cento e trinta milhões de quilômetros]. Ela é inteiramente formada de ouro, daí os estudiosos eruditos e sábios chamarem-na de Śātakaumbhī.
Sloka 28:
Uprostřed vrcholu hory Meru se rozkládá město Pána Brahmy. Délka každé z jeho čtyř stran je deset miliónů yojanů (128 000 000 kilometrů). Je celé ze zlata, a proto ho učenci a mudrci nazývají Śātakaumbhī.
VERSO 29:
Rodeando Brahmapurī em todas as direções, ficam as residências dos oito principais governantes dos sistemas planetários, começando com o rei Indra. Essas moradas, idênticas a Brahmapurī, têm um quarto do seu tamanho.
Sloka 29:
Brahmapurī obklopují na všech stranách sídla osmi hlavních vládců planetárních soustav, počínaje králem Indrou. Tato sídla se podobají Brahmapurī, ale zaujímají jen jednu čtvrtinu jeho velikosti.