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Text 11

VERSO 11

Texto

Texto

sa vismayotphulla-vilocano hariṁ
sutaṁ vilokyānakadundubhis tadā
kṛṣṇāvatārotsava-sambhramo ’spṛśan
mudā dvijebhyo ’yutam āpluto gavām
sa vismayotphulla-vilocano hariṁ
sutaṁ vilokyānakadundubhis tadā
kṛṣṇāvatārotsava-sambhramo ’spṛśan
mudā dvijebhyo ’yutam āpluto gavām

Palabra por palabra

Sinônimos

saḥ — él (Vasudeva, conocido también con el nombre de Ānakadundubhi); vismaya-utphulla-vilocanaḥ — con los ojos llenos de asombro de contemplar la belleza de la Suprema Personalidad de Dios; harim — al Señor Hari, la Suprema Personalidad de Dios; sutam — como hijo suyo; vilokya — observar; ānakadundubhiḥ — Vasudeva; tadā — en ese momento; kṛṣṇa-avatāra-utsava — para celebrar un festival por el advenimiento de Kṛṣṇa; sambhramaḥ — deseoso de dar la bienvenida al Señor con mucho respeto; aspṛśat — aprovechó para repartir; mudā — lleno de júbilo; dvijebhyaḥ — a los brāhmaṇas; ayutam — diez mil; āplutaḥ — abrumado, sobrecargado; gavām — vacas.

saḥ — ele (Vasudeva, também conhecido como Ānakadundubhi); vismaya-utphulla-vilocanaḥ — seus olhos estando admirados com o belo aparecimento da Suprema Personalidade de Deus; harim — Senhor Hari, a Suprema Personalidade de Deus; sutam — como seu filho; vilokya — observando; ānakadundubhiḥ — Vasudeva; tadā — na­quele momento; kṛṣṇa-avatāra-utsava — para um festival a ser obser­vado em honra ao aparecimento de Kṛṣṇa; sambhramaḥ — desejando acolher o Senhor com muito respeito; aspṛśat — aproveitou para distri­buir; mudā — por grande júbilo; dvijebhyaḥ — aos brāhmaṇas; ayutam — dez mil; āplutaḥ — inundado, dominado; gavām — vacas.

Traducción

Tradução

Cuando Vasudeva vio a su extraordinario hijo, sus ojos no salían de su asombro. Lleno de júbilo trascendental, reunió mentalmente diez mil vacas y celebró un festival trascendental repartiéndolas entre los brāhmaṇas.

Quando Vasudeva viu seu extraordinário filho, seus olhos ficaram admirados. Em júbilo transcendental, ele reuniu mentalmente dez mil vacas e as distribuiu entre os brāhmaṇas, como um festival trans­cendental.

Significado

Comentário

Śrīla Viśvanātha Cakravartī Ṭhākura ha analizado el asombro de Vasudeva al ver a su extraordinario hijo. Vasudeva se estremecía, maravillado de ver a un recién nacido tan bien adornado con los vestidos y las joyas más valiosos. Enseguida comprendió que se trataba de la Suprema Personalidad de Dios, que había venido, no como un niño corriente, sino en Su forma original de cuatro brazos, perfectamente adornado. Su sorpresa se debía, en primer lugar, al hecho de que el Señor no tuviese miedo de nacer en la prisión de Kaṁsa, donde estaban recluidos Vasudeva y Devakī. En segundo lugar, a que el Señor, la Suprema Realidad Trascendental, a pesar de ser omnipresente, había nacido del vientre de Devakī. La tercera causa de asombro fue el hecho de que el niño hubiera salido del vientre con todos aquellos hermosísimos adornos. En cuarto lugar, que la Suprema Personalidad de Dios, la Deidad adorable de Vasudeva, hubiera nacido como hijo suyo. Vasudeva, que por todas esas razones estaba lleno de dicha trascendental, quiso celebrar un festival, como suelen hacer los kṣatriyas para festejar el nacimiento de un hijo. Sin embargo, como su prisión le impedía toda celebración externa, celebró el festival en su mente, lo cual tenía el mismo valor. Cuando no se puede servir externamente a la Suprema Personalidad de Dios, sí es posible servirle mentalmente, pues las actividades de la mente tienen el mismo valor que las de los demás sentidos. Eso es lo que recibe el nombre de situación no dual o absoluta (advaya-jñāna). Por lo general, el nacimiento de un hijo se celebra con ceremonias rituales. Vasudeva, que acababa de tener por hijo al Señor Supremo, no podía menos que celebrar también esa ceremonia.

SIGNIFICADO—Śrīla Viśvanātha Cakravartī Ṭhākura comenta a admiração que tomou conta de Vasudeva quando ele viu seu filho extraordinário. Vasudeva tremia de deslumbramento vendo uma criança recém-­nascida tão belamente decorada com roupas finas e pedras preciosas. Ele imediatamente pôde compreender que a Suprema Personalidade de Deus aparecera, não como uma criança comum, mas em Sua forma original, possuindo quatro braços e cheia de adornos. O pri­meiro evento que o espantou foi o fato de o Senhor não ter tido medo de aparecer dentro da prisão que Kaṁsa erigira em sua casa, onde Vasudeva e Devakī estavam confinados. Em segundo lugar, embora seja onipenetrante, o Senhor, a Transcendência Suprema, surgira do ventre de Devakī. O terceiro fator que o espantou, por­tanto, foi que a criança pudesse sair do ventre tão belamente decorada. Em quarto lugar, a Suprema Personalidade de Deus era a Deidade adorada por Vasudeva, mas nascera como seu filho. Por todas essas razões, Vasudeva sentia um júbilo transcendente e quis realizar um festival, à maneira dos kṣatriyas que celebram o nascimento de uma criança. Contudo, devido ao seu aprisionamento, ele estava impossibilitado de realizar um festival formalmente e, portanto, reali­zou-o com sua mente, o que tinha igual valor. Se alguém não pode servir à Suprema Personalidade de Deus através dos processos roti­neiros, pode servi-lO com sua mente, pois as atividades da mente se igualam às atividades dos outros sentidos. Isso se chama situação absoluta ou não-dual (advaya jñāna). De um modo geral, as pessoas realizam cerimônias ritualísticas em honra ao nascimento de uma criança. Por que, então, Vasudeva deveria deixar de realizar tal cerimônia quando o Senhor Supremo apareceu como seu filho?