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ŚB 5.5.29

Texto

jaḍāndha-mūka-badhira-piśāconmādakavad-avadhūta-veṣo ’bhibhāṣyamāṇo ’pi janānāṁ gṛhīta-mauna-vratas tūṣṇīṁ babhūva.

Sinônimos

jaḍa — fútil; andha — cego; mūka — mudo; badhira — surdo; piśāca — fantasma; unmādaka — um louco; vat — como; avadhūta-veṣaḥ — parecendo um avadhūta (não tendo interesse pelo mundo material); abhibhāṣyamāṇaḥ — sendo assim tratado (de surdo, mudo e cego); api — embora; janānām — pelas pessoas; gṛhīta — aceitou; mauna — de silêncio; vrataḥ — o voto; tūṣṇīm babhūva — Ele permanecia silencioso.

Tradução

Após aceitar as características de avadhūta, uma grandiosa pessoa santa sem preocupações materiais, o Senhor Ṛṣabhadeva viveu na sociedade humana como se fosse um cego, um surdo-mudo, uma pedra inútil, um fantasma ou um louco. Embora as pessoas se dirigissem a Ele com esses tratamentos, Ele permanecia silencioso e não falava com ninguém.

Comentário

SIGNIFICADO—A palavra avadhūta refere-se àquele que não se importa com as convenções sociais, particularmente o varṇāśrama-dharma. Entretanto, semelhante pessoa pode estar completamente interiorizada e sentir prazer na Suprema Personalidade de Deus, em quem ela medita. Em outras palavras, alguém que ultrapassou as regras e regulações do varṇāśrama-dharma chama-se avadhūta. Essa pessoa já transpôs as garras de māyā e vive completamente à parte e independente.