Skip to main content

VERSO 13

Text 13

Texto

Text

śrī-bhagavān uvāca
karmaṇā jāyate jantuḥ
karmaṇaiva pralīyate
sukhaṁ duḥkhaṁ bhayaṁ kṣemaṁ
karmaṇaivābhipadyate
śrī-bhagavān uvāca
karmaṇā jāyate jantuḥ
karmaṇaiva pralīyate
sukhaṁ duḥkhaṁ bhayaṁ kṣemaṁ
karmaṇaivābhipadyate

Sinônimos

Synonyms

śrī-bhagavān uvāca — a Suprema Personalidade de Deus disse; karmaṇā — em virtude da força do karma; jāyate — nasce; jantuḥ — a entidade viva; karmaṇā — pelo karma; eva — somente; pralīyate — ela se depara com a destruição; sukham — felicidade; duḥkham — infelicidade; bhayam — medo; kṣemam — segurança; karmaṇā eva — apenas pelo karma; abhipadyate — obtêm-se.

śrī-bhagavān uvāca — the Supreme Personality of Godhead said; karmaṇā — by the force of karma; jāyate — takes birth; jantuḥ — the living entity; karmaṇā — by karma; eva — alone; pralīyate — he meets his destruction; sukham — happiness; duḥkham — unhappiness; bhayam — fear; kṣemam — security; karmaṇā eva — by karma alone; abhipadyate — are obtained.

Tradução

Translation

O Senhor Kṛṣṇa disse: É em virtude da força do karma que uma entidade viva nasce, e é somente pelo karma que ela se depara com a destruição. Sua felicidade, sofrimento, medo e sentido de segurança surgem todos como efeitos do karma.

Lord Kṛṣṇa said: It is by the force of karma that a living entity takes birth, and it is by karma alone that he meets his destruction. His happiness, distress, fear and sense of security all arise as the effects of karma.

Comentário

Purport

SIGNIFICADODefendendo a filosofia conhecida como karma-vāda ou karma-mīmāṁsā, a qual, basicamente, não passa de ateísmo com uma crença na reencarnação, o Senhor Kṛṣṇa minimizou a importância dos semi­deuses. Segundo essa filosofia, existem leis sutis da natureza que nos recompensam ou punem conforme nossas ações: “Cada um colhe o que semeou.” Em uma vida futura, colhe-se o fruto da atividade atual, e essa é a essência da realidade. O Senhor Kṛṣṇa, sendo o próprio Deus, dificilmente poderia ser um proponente sério dessa filosofia medíocre. No papel de um menino, Ele pregou isso apenas para incitar Seus devotos puros.

Lord Kṛṣṇa minimized the importance of the demigods by speaking the philosophy known as Karma-vāda or Karma-mīmāṁsā, which, basically, is atheism with a belief in reincarnation. According to this philosophy, there are subtle laws of nature that reward or punish us according to how we act: “As you sow, so shall you reap.” In a future life one reaps the fruit of his present work, and this is the sum and substance of reality. Lord Kṛṣṇa, being God Himself, could hardly be a serious proponent of this mediocre philosophy. In the role of a young boy He was simply teasing His pure devotees by preaching it.

Śrīla Jīva Gosvāmī salienta que o Senhor Kṛṣṇa pensou: “Por que estes Meus companheiros eternos, que aparecem como Meu pai e outros parentes e amigos, estão assim tão enredados nesta adoração a Indra?” Assim, embora o principal propósito do Senhor fosse arrebatar o falso orgulho de Indra, Ele também queria fazer Seus devotos eternos se lembrarem de que eles não precisavam desviar a atenção para outros deuses, deuses falsos, já que de fato Seus devotos já estavam vivendo com a Suprema Verdade Absoluta, o próprio Senhor onipotente.

Śrīla Jīva Gosvāmī points out that Lord Kṛṣṇa was thinking, “Why are these eternal associates of Mine, appearing as My father and other relatives and friends, so caught up in this worship of Indra?” Thus although the Lord’s main purpose was to take away the false pride of Indra, He also wanted to remind His eternal devotees that they need not divert their attention to other so-called gods, since in fact His devotees were already living with the Supreme Absolute Truth, the almighty Lord Himself.