Skip to main content

Capítulo 45

Capítulo 45

Kṛṣṇa Recupera o Filho de Seu Mestre

Kṛṣṇa recupera al hijo de Su maestro

Quando o Senhor Kṛṣṇa viu Vasudeva e Devakī de pé em atitude reverente, Ele logo expandiu Sua influência de yogamāyā para que eles pudessem tratar tanto Ele quanto Balarāma como filhos. Assim como no mundo material a energia ilusória exerce certa influência para existir uma relação entre pais e filhos em qualquer espécie de ser vivo; da mesma forma, pela influência de yogamāyā, o devoto pode estabelecer uma relação em que a Suprema Personalidade de Deus é seu filho. Depois de criar esta situação por meio de Sua yogamāyā, Kṛṣṇa, que aparecera como o filho mais ilustre da dinastia dos Sātvatas, juntamente com Seu irmão mais velho, Balarāma, dirigiu-Se com muita submissão e respeito a Vasudeva e Devakī: “Meus queridos pai e mãe, apesar de sempre se preocuparem com a proteção de Nossas vidas, vocês não puderam gozar o prazer de Nos ter como seus bebês, como seus meninos que cresciam e como seus filhos adolescentes”. Kṛṣṇa louvou indiretamente a paternidade de Nanda Mahārāja e a maternidade de Yaśodā como muito gloriosas, porque, embora Ele e Balarāma não fossem filhos nascidos de Nanda e Yaśodā, estes de fato gozaram os passatempos da infância dos dois. Pelo arranjo da natureza, são os pais que desfrutam da infância do ser vivo corporificado. Mesmo no reino animal, encontram-se pais afetuosos com seus filhotes. Estando cativados pelas atividades de seus filhos, eles se empenham muito pelo seu bem-estar. Quanto a Vasudeva e Devakī, eles estavam sempre ansiosos pela proteção de seus filhos, Kṛṣṇa e Balarāma. Foi por isso que Kṛṣṇa foi imediatamente transferido para a casa de outra pessoa depois de nascer. Balarāma também foi transferido do ventre de Devakī para o de Rohiṇī.

Cuando el Señor Kṛṣṇa vio que Vasudeva y Devakī permanecían de pie con una actitud reverente, Él inmediatamente expandió Su influencia de yogamāyā para que pudieran tratarlos a Él y a Balarāma como niños. Tal como en el mundo material la relación que existe entre padre, madre e hijos puede establecerse entre las diversas entidades vivientes mediante la influencia de la energía ilusoria, así mismo, por la influencia de yogamāyā, el devoto puede establecer una relación en la cual la Suprema Personalidad de Dios sea su hijo. Después de crear esta situación con Su yogamāyā, Kṛṣṇa, que apareció con Su hermano mayor, Balarāma —ambos como los hijos más ilustres de la dinastía de los Sātvatas—, se dirigió a Vasudeva y a Devakī muy sumisa y respetuosamente: «Mis queridos padre y madre, a pesar de que ustedes siempre han estado muy preocupados por la protección de Nuestras vidas, no pudieron disfrutar del placer de tenernos como sus nenes, ni como sus hijos en edad de crecimiento, ni como sus jóvenes adolescentes». Kṛṣṇa indirectamente alabó la paternidad de Nanda Mahārāja y la maternidad de Yaśodā describiéndolas como muy gloriosas, ya que si bien ni Él ni Balarāma eran sus hijos por nacimiento, Nanda y Yaśodā realmente disfrutaron de Sus pasatiempos de infancia. Por disposición propia de la naturaleza, los padres de la entidad viviente que mora en el cuerpo disfrutan de la infancia de esta. Aun en el reino animal se observa que los padres son afectuosos con sus cachorros. Cautivados por las actividades de sus hijos, ellos cuidan mucho de su bienestar. En lo que concierne a Vasudeva y Devakī, siempre estuvieron muy preocupados por la protección de sus hijos, Kṛṣṇa y Balarāma. Esa es la razón por la cual Kṛṣṇa fue trasladado inmediatamente a la casa de otra persona después de Su aparición. Balarāma también fue trasladado del vientre de Devakī al vientre de Rohiṇī.

Vasudeva e Devakī estavam cheios de ansiedade pela proteção de Kṛṣṇa e Balarāma e não puderam gozar os passatempos infantis dEles. Kṛṣṇa disse: “Infelizmente, por ordem de Nosso destino, não pudemos ser criados por Nossos próprios pais para gozar os prazeres da infância em casa. Meus queridos pai e mãe, uma pessoa não pode pagar sua dívida com seus pais, de quem ele recebe este corpo que lhe pode dar todos os benefícios da existência material. Segundo o preceito védico, esta forma de vida humana possibilita à pessoa executar todas as espécies de atividades religiosas, satisfazer todas as espécies de desejos e adquirir todas as espécies de riquezas. E só nesta forma humana há toda a possibilidade de que alguém possa conseguir a libertação da existência material. Este corpo é produzido pelos esforços combinados do pai e da mãe. Todo ser humano deve sentir-se obrigado a seus pais e compreender que não pode pagar sua dívida com eles. Se, depois de crescido, um filho não procura satisfazer seus pais por suas ações ou por doação de riquezas, ele com certeza será punido depois da morte pelo superintendente da morte e será obrigado a comer sua própria carne. Se uma pessoa é capaz de cuidar ou proteger pais idosos, uma esposa casta, filhos, o mestre espiritual, brāhmaṇas e outros dependentes, mas não o faz, considera-se que tal pessoa já morreu, embora supostamente esteja respirando. Meus queridos pai e mãe, vocês sempre estiveram preocupados com a Nossa proteção, mas, infelizmente, não pudemos prestar-lhes nenhum serviço. Até agora, simplesmente perdemos Nosso tempo; não pudemos servi-los por razões além de Nosso controle. Mãe e pai, por favor, perdoem-Nos por Nossa ação pecaminosa”.

Vasudeva y Devakī estaban llenos de ansiedades por la protección de Kṛṣṇa y Balarāma, y no pudieron disfrutar de los pasatiempos infantiles de Ellos. Kṛṣṇa dijo: «Desafortunadamente, ordenados por Nuestro destino, no pudimos ser criados por Nuestros propios padres, para así disfrutar de los placeres infantiles del hogar. Mis queridos padre y madre, el hombre tiene una deuda pendiente que pagar a sus padres, de quienes obtiene este cuerpo que puede otorgarle todos los beneficios de la existencia material. Según las disposiciones védicas, esta forma humana de vida lo habilita a uno para ejecutar todo tipo de actividades religiosas, para satisfacer todo tipo de deseos y para adquirir todo tipo de riquezas. Y solamente en esta forma humana existe toda posibilidad de que uno obtenga la liberación de la existencia material. Los esfuerzos combinados del padre y de la madre producen este cuerpo. Todo ser humano debe sentirse endeudado con sus padres, y comprender que no puede saldar esta deuda. Si después de volverse adulto, un hijo no trata de satisfacer a sus padres mediante sus acciones o dotándolos de riquezas, ciertamente que después de morir, el superintendente de la muerte lo castigará y lo obligará a comerse su propia carne. Si una persona puede cuidar o darle protección a sus ancianos padres, a sus hijos, al maestro espiritual, a los brāhmaṇas y otros dependientes, pero no lo hace, se le considera como si ya hubiera muerto, a pesar de que aparentemente esté respirando. Mis queridos padre y madre, ustedes siempre se han preocupado mucho de Nuestra protección, pero desafortunadamente no pudimos rendirles ningún servicio a ustedes. Hasta el día de hoy, simplemente hemos desperdiciado Nuestro tiempo; no pudimos servirles por razones que estaban más allá de Nuestro control. Madre, padre, por favor excúsennos por Nuestra acción pecaminosa».

Quando a Suprema Personalidade de Deus estava falando como um menino inocente com palavras muito doces, tanto Vasudeva como Devakī ficaram cativados pelo afeto de pai e mãe e O abraçaram com grande prazer. Eles ficaram atônitos e não puderam responder às palavras de Kṛṣṇa, mas simplesmente abraçaram os dois em grande afeição e permaneceram em silêncio, derramando incessantes lágrimas.

Cuando la Suprema Personalidad de Dios habló como un muchacho inocente con palabras muy dulces, tanto Vasudeva como Devakī quedaron cautivados por el afecto parental y los abrazaron con gran placer. Estaban asombrados, y no podían hablar ni contestar las palabras de Kṛṣṇa, así que simplemente los abrazaron tanto a Él como a Balarāma con gran afecto, y permanecieron callados, derramando lágrimas incesantes.

Tendo assim consolado Seu pai e Sua mãe, a Suprema Personalidade de Deus, que aparecera como o amado filho de Devakī, aproximou-Se de Seu avô Ugrasena e anunciou que Ugrasena agora seria o rei do reino dos Yadus. Kaṁsa estivera governando à força o reino de Yadu a despeito da presença de seu pai, que ele prendera. Contudo, depois da morte de Kaṁsa, o pai de Kaṁsa foi libertado e anunciado como o monarca do reino Yadu. Parece que, naqueles dias, na parte ocidental da Índia, havia muitos pequenos reinos, governados pela dinastia Yadu, dinastia Andhaka, dinastia Vṛṣṇi e dinastia Bhoja. Mahārāja Ugrasena pertencia à dinastia Bhoja; portanto, Kṛṣṇa declarou indiretamente que o rei da dinastia Bhoja seria o imperador dos outros pequenos reinos. Ele pediu de bom grado a Mahārāja Ugrasena que Os governasse porque Eles eram seus súditos. Usa-se no texto original a palavra prajā, que se refere tanto a prole quanto a cidadãos; portanto, Kṛṣṇa pertencia à prajā tanto por ser neto de Mahārāja Ugrasena quanto por ser membro da dinastia Yadu. Assim, Kṛṣṇa aceitou voluntariamente o governo de Mahārāja Ugrasena. Ele informou a Ugrasena: “Estando amaldiçoados por Yayāti, os reis da dinastia Yadu não ocuparão o trono. Será um prazer para Nós agir como seus servos. Minha total cooperação para consigo tornará sua posição mais elevada e segura, de modo que os reis das outras dinastias não hesitarão em pagar suas respectivas taxas. Protegido por Nós, você será honrado até mesmo pelos semideuses dos planetas celestes. Meu caro avô, por medo de Meu falecido tio Kaṁsa, todos os reis pertencentes às dinastias Yadu, Vṛṣṇi, Andhaka, Madhu, Daśārha e Kukura estavam muito ansiosos e perturbados. Agora pode tranquilizá-los e dar-lhes garantia de segurança. Todo o reino estará tranquilo”.

Habiendo consolado así a Sus padres, la Suprema Personalidad de Dios, que apareció como el amado hijo de Devakī, se acercó a su abuelo Ugrasena y anunció que Ugrasena sería desde ahora el soberano del reino de Yadu. Kaṁsa había estado gobernando a la fuerza el reino de Yadu, a pesar de la presencia de su padre, a quien había arrestado. Pero después de la muerte de Kaṁsa, el padre de este fue liberado y proclamado soberano del reino de Yadu. Parece que en aquellos días había muchos reinos pequeños en la parte occidental de la India, y las dinastías Yadu, Andhaka, Vṛṣṇi y la dinastía Bhoja los gobernaban. Mahārāja Ugrasena pertenecía a la dinastía Bhoja; por lo tanto, Kṛṣṇa indirectamente declaró que el rey de la dinastía Bhoja sería el emperador de los otros pequeños reinos. Voluntariamente, le pidió a Mahārāja Ugrasena que los gobernara debido a que Ellos eran sus súbditos. La palabra prāja se usa tanto para referirse a la progenie, como para referirse a los ciudadanos; así que Kṛṣṇa pertenecía al prajā, ya sea como nieto de Mahārāja Ugrasena o como miembro de la dinastía Yadu. Así pues, Él aceptó voluntariamente el dominio de Mahārāja Ugrasena. Él le informó a Ugrasena: «Siendo maldecidos por Yayāti, los reyes de la dinastía Yadu no se levantarán contra el trono. Será para Nosotros un placer actuar como sirvientes tuyos. Nuestra plena cooperación contigo hará que tu posición sea más prominente y segura, para que los reyes de otras dinastías no vacilen en pagar sus respectivos impuestos. Así, protegido por Nosotros, aun los semidioses de los planetas celestiales te honrarán. Mi querido abuelo, temiéndole a Mi difunto tío Kaṁsa, todos los reyes pertenecientes a las dinastías Yadu, Vṛṣṇi, Andhaka, Madhu, Daśārha y Kukura estaban muy ansiosos y perturbados. Ahora tú puedes tranquilizarlos a todos y garantizarles la seguridad. El reino entero estará tranquilo».

Todos os reis da área vizinha haviam abandonado seus lares por medo de Kaṁsa e estavam morando em partes distantes do país. Agora, depois da morte de Kaṁsa e do restabelecimento de Ugrasena como o rei, os reis vizinhos receberam todo tipo de benefícios e confirmação de segurança e, então, regressaram a seus respectivos lares. Depois desta hábil composição política, os cidadãos sentiram-se muito felizes por morar em Mathurā, sendo protegidos pelos fortes braços de Kṛṣṇa e Balarāma. Por causa do bom governo na presença de Kṛṣṇa e Balarāma, os habitantes de Mathurā sentiam completa satisfação na realização de todos os seus desejos materiais e necessidades e, porque viam diariamente Kṛṣṇa e Balarāma, face a face, eles logo se esqueceram por completo de todas as misérias materiais. Quando viam Kṛṣṇa e Balarāma saindo à rua, muito bem vestidos, sorrindo e olhando para todos com muita graça, os cidadãos de Mathurā logo se enchiam de êxtase amoroso pelo simples fato de verem a presença pessoal de Mukunda. O nome Mukunda refere-se a alguém que pode conceder libertação e bem-aventurança transcendental. A presença de Kṛṣṇa agia como um tônico tão vitalizante que não só a geração mais jovem, mas até os homens mais velhos de Mathurā, ficaram plenamente revigorados com energia e força juvenis por vê-lO regularmente.

Todos los reyes del área vecina habían abandonado sus hogares por temor a Kaṁsa, y estaban viviendo en unos lugares del país que quedaban distantes entre sí. Ahora, después de la muerte de Kaṁsa y de la reinstalación de Ugrasena como rey, a los reyes vecinos se les dio todo tipo de ofrendas y comodidades. Luego, regresaron a sus respectivos hogares. Después de este buen manejo político, los ciudadanos de Mathurā estaban complacidos porque vivían en Mathurā protegidos por los fuertes brazos de Kṛṣṇa y Balarāma. Debido al buen gobierno durante la presencia de Kṛṣṇa y Balarāma, los habitantes de Mathurā sintieron completa satisfacción porque todos sus deseos y necesidades materiales quedaron satisfechos; y debido a que veían a Kṛṣṇa y a Balarāma diariamente, cara a cara, muy pronto olvidaron completamente todas sus aflicciones materiales. Tan pronto como veían que Kṛṣṇa y Balarāma salían a la calle muy hermosamente vestidos, sonriendo y mirando por todas partes, los ciudadanos inmediatamente se llenaban de éxtasis amoroso, simplemente por ver la presencia personal de Mukunda. Mukunda se refiere a aquel que puede otorgar la liberación y la dicha trascendental. La presencia de Kṛṣṇa actuó como un tónico tan vitalizante, que por verlo a Él con regularidad, se vigorizaron plenamente con energía y fuerza juveniles, no solo los jóvenes sino incluso los viejos de Mathurā.

Nanda Mahārāja e Yaśodā também estavam morando em Mathurā porque Kṛṣṇa e Balarāma estavam lá, mas, depois de algum tempo, eles quiseram voltar para Vṛndāvana. Kṛṣṇa e Balarāma foram à presença deles e os abraçaram muito afetuosamente, e Kṛṣṇa disse o seguinte: “Meus queridos pai e mãe, embora Eu tenha nascido de Vasudeva e Devakī, vocês foram Nossos verdadeiros pais porque, desde Nosso nascimento e infância, vocês Nos criaram com grande afeição e amor. O amor carinhoso que vocês tinham por Nós foi mais do que qualquer pessoa pode oferecer a seus próprios filhos. Vocês são de fato Nossos pai e mãe, porque Nos criaram como seus próprios filhos quando éramos como órfãos. Por certas razões, fomos rejeitados por Nossos pais, e vocês Nos protegeram. Meus queridos pai e mãe, sei que sentirão saudade quando voltarem para Vṛndāvana deixando-Nos aqui, mas, por favor, tenham a certeza de que voltarei para Vṛndāvana logo depois de dar alguma satisfação a Meus verdadeiros pai e mãe, Vasudeva e Devakī, e a Meu avô e aos outros membros da família”. Kṛṣṇa e Balarāma satisfizeram Nanda e Yaśodā com doces palavras e com presentes de várias roupas, ornamentos e utensílios de cobre. Eles os satisfizeram tanto quanto possível, bem como Seus amigos e vizinhos que tinham vindo com Eles de Vṛndāvana para Mathurā. Por causa do excessivo amor paternal por Balarāma e Kṛṣṇa, Nanda Mahārāja sentiu lágrimas nos olhos e Os abraçou, partindo, então, para Vṛndāvana junto com os pastores.

Nanda Mahārāja y Yaśodā también estaban viviendo en Mathurā debido a que Kṛṣṇa y Balarāma se encontraban allí. Pero después de algún tiempo, quisieron regresar a Vṛndāvana. Kṛṣṇa y Balarāma se presentaron ante ellos, y muy cariñosamente abrazaron a Nanda y a Yaśodā, y Kṛṣṇa habló de la siguiente manera: «Mis queridos padre y madre, si bien Yo nací de Vasudeva y Devakī, ustedes han sido Nuestros verdaderos padres, debido a que desde Nuestro nacimiento e infancia, ustedes nos criaron con gran cariño y amor. Su afectuoso amor por Nosotros fue más de lo que cualquiera pudiera ofrecerle a sus propios hijos. Realmente ustedes son Nuestros padres, debido a que nos criaron como sus propios hijos cuando éramos como huérfanos. Por ciertas razones, Nuestros padres Nos rechazaron, y ustedes Nos protegieron. Mis queridos padre y madre, Yo sé que ustedes sentirán separación de Nosotros al regresar a Vṛndāvana y dejarnos aquí, pero por favor, no se preocupen, pues Yo regresaré a Vṛndāvana apenas les dé alguna satisfacción a Mis padres verdaderos, Vasudeva y Devakī, a Mi abuelo y a otros parientes y miembros de la familia». Kṛṣṇa y Balarāma satisfacieron a Nanda y a Yaśodā con Sus palabras dulces y con la presentación de diversos atuendos, ornamentos y utensilios bien hechos. Hasta donde pudieron, Kṛṣṇa y Balarāma los satisfacieron tanto a ellos como a sus amigos y vecinos que los habían acompañado desde Vṛndāvana a Mathurā. Debido al excesivo afecto parental por Balarāma y Kṛṣṇa, Nanda Mahārāja sintió lágrimas en sus ojos, Los abrazó y comenzó el viaje hacia Vṛndāvana con los pastores de vacas.

Depois disso, Vasudeva fez com que seu filho fosse iniciado com o cordão sagrado como sinal de segundo nascimento, que é essencial para as castas superiores da sociedade humana. Vasudeva mandou chamar o sacerdote de sua família e brāhmaṇas eruditos, e providenciou que a cerimônia do cordão sagrado de Kṛṣṇa e Balarāma fosse devidamente executada. Durante essa cerimônia, Vasudeva deu vários ornamentos em caridade aos brāhmaṇas e deu-lhes vacas ornamentadas com tecidos de seda e ornatos de ouro. Depois do nascimento de Kṛṣṇa e Balarāma, Vasudeva queria dar vacas em caridade aos brāhmaṇas, mas, estando aprisionado por Kaṁsa, ele somente pôde fazer isso em sua mente. Com a morte de Kaṁsa, e agora em liberdade, Vasudeva conseguiu dar vacas de verdade aos brāhmaṇas. Então, Balarāma e Kṛṣṇa foram devidamente iniciados com a cerimônia do cordão sagrado e repetiram o canto do mantra Gāyatrī. O mantra Gāyatrī é oferecido a discípulos depois da cerimônia do cordão sagrado, e Balarāma e Kṛṣṇa cumpriram de modo apropriado o dever de cantar esse mantra. Todos os que cantam esse mantra devem obedecer a certos princípios e votos. Embora Balarāma e Kṛṣṇa sejam ambos personalidades transcendentais, Eles seguiram à risca os princípios reguladores e foram iniciados pelo sacerdote de Sua família, Gargācārya, conhecido também por Garga Muni, o ācārya da dinastia Yadu. Segundo a cultura védica, cada família respeitável tem um ācārya, ou mestre espiritual. Não se considera um homem como perfeitamente culto se ele não for iniciado e treinado por um ācārya. É dito, portanto, que quem se aproximou de um ācārya tem realmente conhecimento perfeito. O Senhor Kṛṣṇa e Balarāma são a Suprema Personalidade de Deus, o senhor de toda a educação e conhecimento. Eles não tinham necessidade de aceitar um mestre espiritual ou ācārya, mas, para a instrução do homem comum, eles também aceitaram um mestre espiritual para avanço em conhecimento espiritual.

Después de esto, Vasudeva hizo que su hijo fuera iniciado con el cordón sagrado como signo de un segundo nacimiento, el cual es obligatorio para las castas superiores de la sociedad humana. Vasudeva llamó al sacerdote de la familia y a los brāhmaṇas eruditos, y la ceremonia del cordón sagrado de Kṛṣṇa y Balarāma se ejecutó debidamente. Durante esta ceremonia, Vasudeva les dio diversos ornamentos en caridad a los brāhmaṇas, y los dotó de vacas decoradas con telas de seda y ornamentos de oro. Anteriormente, después del nacimiento de Kṛṣṇa y de Balarāma, Vasudeva había querido darles vacas a los brāhmaṇas como caridad, pero, estando encarcelado por Kaṁsa, logró hacerlo solo en su mente. Con la muerte de Kaṁsa, las vacas reales fueron donadas a los brāhmaṇas. Luego, a Balarāma y a Kṛṣṇa se les inició debidamente con la ceremonia del cordón sagrado, y Ellos repitieron el canto del mantra Gāyatrī. El mantra Gāyatrī se le ofrece a los discípulos después de la ceremonia del cordón sagrado, y Balarāma y Kṛṣṇa ejecutaron correctamente los deberes correspondientes al canto de este mantra. Todo aquel que ejecute el canto de este mantra debe regirse por ciertos principios y votos. A pesar de que tanto Balarāma como Kṛṣṇa eran personalidades trascendentales, Ellos siguieron estrictamente los principios regulativos. Ambos fueron iniciados por el sacerdote de la familia, Gargācārya, generalmente conocido como Gargamuni, el ācārya de la dinastía Yadu. De acuerdo con la cultura védica, toda persona respetable debe tener un ācārya, o maestro espiritual. A nadie se le considera un hombre perfectamente culto sin que sea iniciado y entrenado por un ācārya. Se dice, por lo tanto, que aquel que se ha acercado a un ācārya tiene realmente conocimiento perfecto. El Señor Kṛṣṇa y Balarāma eran el amo de toda educación y conocimiento, la Suprema Personalidad de Dios. No había necesidad de que aceptaran a un maestro espiritual o ācārya; sin embargo, para instruir a los hombres ordinarios, Ellos también aceptaron a un maestro espiritual para el avance de Su conocimiento espiritual.

É costume que alguém, depois que foi iniciado no mantra Gāyatrī, viva longe de casa durante algum tempo, sob o cuidado do ācārya, para ser treinado na vida espiritual. Durante tal período, a pessoa deve trabalhar sob as ordens do mestre espiritual como um servo subalterno e comum. Existem muitas regras e regulações para um brahmacārī que viva sob o cuidado de um ācārya, e tanto o Senhor Kṛṣṇa quanto Balarāma seguiram à risca esses princípios reguladores enquanto viveram sob a instrução de Seu mestre espiritual, Sāndīpani Muni, que residia em Avantipura, no distrito de Ujjain, norte da Índia. Segundo os preceitos das escrituras, deve-se respeitar um mestre espiritual e considerá-lo como estando no mesmo nível que a Suprema Personalidade de Deus. Kṛṣṇa e Balarāma seguiram esses princípios com grande devoção e perícia, e Se submeteram às regulações de brahmacarya. Assim, Eles satisfizeram Seu mestre espiritual, que Os instruiu no conhecimento védico. Estando muito satisfeito, Sāndīpani Muni instruiu-Os em todas as complexidades da sabedoria védica e na literatura suplementar, como os Upaniṣads. Como eram kṣatriyas, Kṛṣṇa e Balarāma foram treinados especificamente na ciência militar, política e ética. Política inclui diversas esferas de conhecimento, entre elas: como restabelecer a paz, como lutar, como pacificar, como dividir e reinar e como dar abrigo. Todos esses itens foram plenamente explicados e ensinados a Kṛṣṇa e Balarāma.

Es la costumbre, después de haber sido iniciado en el canto del mantra Gāyatrī, que uno viva fuera del hogar por algún tiempo, bajo el cuidado del ācārya, para ser entrenado en lo referente a la vida espiritual. Durante este período uno tiene que trabajar bajo la dirección del maestro espiritual como un sirviente humilde ordinario. Hay muchas reglas y regulaciones para un brahmacārī que vive bajo el cuidado de un ācārya, y tanto el Señor Kṛṣṇa como Balarāma siguieron estrictamente esos principios regulativos mientras vivieron bajo la instrucción de Su maestro espiritual, Sāndīpani Muni, en el hogar de este último, ubicado en el norte de la India. De acuerdo con las normas de las Escrituras, a un maestro espiritual se le debe respetar y considerar igual que la Suprema Personalidad de Dios. Tanto Kṛṣṇa como Balarāma siguieron fielmente esos principios con gran devoción, y se sometieron a las regulaciones de brahmacarya, y de esa forma, satisfacieron a Su maestro espiritual, quien los instruyó en lo referente al conocimiento védico. Muy satisfecho, Sāndīpani Muni los instruyó en todo lo concerniente a las complejidades de la sabiduría védica, así como también en lo referente a las literaturas complementarias tales como los Upaniṣads. Debido al hecho de que Kṛṣṇa y Balarāma eran kṣatriyas, se les entrenó específicamente en lo relativo a la ciencia militar, la política y las matemáticas. En la política hay seis ramas de conocimiento: cómo hacer la paz, cómo luchar, cómo pacificar, cómo dividir y gobernar, cómo dar refugio, etcétera. A Kṛṣṇa y a Balarāma se les explicó e instruyó plenamente en todo lo referente a esos puntos.

O oceano é a fonte de água em um rio. A nuvem é criada pela evaporação da água do oceano, e a mesma água é distribuída como chuva sobre toda a superfície da Terra, que, então, retorna ao oceano através dos rios. Do mesmo modo, Kṛṣṇa e Balarāma são a fonte de todo o conhecimento, mas, porque estavam fazendo o papel de meninos humanos comuns, Eles deram o exemplo para que todos recebessem conhecimento da fonte certa. Assim, concordaram em receber conhecimento de um mestre espiritual.

El océano es la fuente de agua de un río. La nube se crea por la evaporación del agua del océano; la misma agua se distribuye como lluvia por toda la superficie de la Tierra, y luego regresa hacia el océano en la forma de ríos. Así mismo, Kṛṣṇa y Balarāma, la Suprema Personalidad de Dios, son la fuente de todo conocimiento, pero debido a que actuaban como muchachos humanos ordinarios, marcaron la pauta con el objeto de que todo el mundo recibiera conocimiento proveniente de la fuente correcta. Así pues, accedieron a recibir conocimiento de un maestro espiritual.

Depois de ouvir o mestre apenas por uma vez, Kṛṣṇa e Balarāma conseguiram aprender todas as artes e ciências. Em 64 dias e 64 noites, eles aprenderam todas as artes e ciências necessárias que se exigem na sociedade humana. Durante o dia, recebiam as lições do mestre sobre determinado assunto e, à noite, já estavam peritos naquela área de conhecimento.

Con oír las instrucciones de Su maestro una sola vez, Kṛṣṇa y Balarāma aprendieron todas las artes y ciencias. En sesenta y cuatro días y sesenta y cuatro noches, aprendieron todas las artes y ciencias que se requieren en la sociedad humana. Durante el día, el maestro les daba lecciones acerca de una materia, y al anochecer eran expertos en esa rama del conocimiento.

Em primeiro lugar, Eles aprenderam como cantar, como compor canções e como reconhecer as diferentes melodias; aprenderam as pronúncias e métricas favoráveis e desfavoráveis, como cantar diferentes espécies de ritmos e melodias, e como acompanhá-los tocando diferentes tipos de tambores. Aprenderam diferentes canções e a dançar ao ritmo da melodia. Aprenderam a escrever peças de teatro e os diversos tipos de pintura, começando da mais simples arte rupestre até o nível mais elevado da perfeição. Aprenderam também a pintar tilaka no rosto ao fazerem diferentes espécies de pontos na testa e nas bochechas. Aprenderam, então, a arte de fazer pinturas no chão com pasta líquida de arroz e farinha; estas pinturas são muito populares em cerimônias auspiciosas realizadas em casa ou no templo. Aprenderam a como fazer um lugar de repouso com flores e como enfeitar tecidos e membros do corpo com diferentes pinturas coloridas. Também aprenderam a colocar valiosas joias em ornamentos. Aprenderam a arte de ressoar vasilhas de água. As vasilhas são preenchiadas com água até certo ponto de modo que, à medida que se bata nas vasilhas, produzam-se diferentes melodias, e quando se batem juntas, produzam um som melodioso. Também aprenderam a jogar água em rios e lagos enquanto tomavam banho entre amigos. Aprenderam a decorar com flores. Essa arte de decoração ainda pode ser vista em vários templos de Vṛndāvana durante o verão. Chama-se phulla-bāḍi. O palanque, o trono, as paredes e teto são todos plenamente decorados, e uma pequena fonte aromática de flores é fixada no centro. Por causa dessas decorações florais, o povo, cansado do calor do verão, se refresca.

En primer lugar, aprendieron a cantar, a componer canciones y a reconocer las diferentes melodías; aprendieron los acentos y metros favorables y desfavorables, a cantar diferentes tipos de ritmos y melodías, y a seguirlos, tocando diferentes tipos de tambores. Aprendieron a bailar siguiendo ritmos, melodías y diferentes canciones. Aprendieron a escribir dramas, y aprendieron los diversos tipos de pinturas, desde las diferentes artes aldeanas hasta llegar a la más alta etapa de perfección. También aprendieron a pintar tilaka en la cara y a dibujar diferentes tipos de puntos en la frente y en las mejillas. Luego, aprendieron el arte de hacer pinturas en el piso con pasta líquida de arroz y harina; tales pinturas son muy populares en ceremonias auspiciosas que se ejecutan como funciones hogareñas o que se llevan a cabo en el templo. Ellos aprendieron a hacer un lugar de descanso con flores, y a decorar ropa y hojas con pinturas de colores vivos. También aprendieron a montar joyas valiosas en los ornamentos. Aprendieron el arte de sonar potes de agua. Los potes de agua se llenan con agua hasta una cierta medida, de manera que cuando uno golpea los potes, se producen diferentes tonos, y cuando los potes se golpean uno tras otro, producen un sonido melodioso. También aprendieron a lanzar agua en los ríos o en los lagos mientras se bañaban entre amigos, y a decorar con flores. Este arte de decorar aún puede verse en diversos templos de Vṛndāvana durante la estación de verano. Se llama phulabaḍī. El estrado, el trono, las paredes y el techo se decoran totalmente, y una pequeña y aromática fuente de flores se coloca en el centro. Estas decoraciones florales refrescan a la gente fatigada por el calor del verano.

Kṛṣṇa e Balarāma aprenderam a arte de arranjar o cabelo em vários estilos e a fixar o elmo em diferentes posições na cabeça. Também aprenderam a montar um palco para teatro, como decorar os atores dramáticos com roupas e com ornatos de flores na orelha, e como borrifar polpa de sândalo e água para produzir um perfume agradável. Aprenderam também a arte de executar feitos mágicos. No campo da mágica, existe uma arte chamada bahu-rūpī pela qual uma pessoa se veste de tal modo que, quando se aproxima de um amigo, não pode ser reconhecida. Kṛṣṇa e Balarāma também aprenderam a fazer vários xaropes e bebidas usadas em várias ocasiões, com diferentes sabores e efeitos intoxicantes. Aprenderam também diferentes tipos de costura e bordado, e a manipular cordões finos para marionetes. Aprenderam a encordoar instrumentos musicais, tais como vīṇā, cítara, esarāja e tamboura, para produzirem sons melodiosos. Também aprenderam a criar e resolver enigmas. Aprenderam a arte de como até um estudante estúpido pode aprender rapidamente o alfabeto e a ler livros. Aprenderam, então, a ensaiar e representar uma peça teatral. Aprenderam também a arte de resolver problemas de palavras cruzadas, preenchendo os espaços vazios para completar as palavras.

Kṛṣṇa y Balarāma aprendieron el arte de acomodar el cabello en distintos estilos y el de colocar un yelmo en diferentes posiciones en la cabeza. También aprendieron a actuar en el escenario de teatro, a adornar a los actores dramáticos con ornamentos de flores sobre el oído y a salpicar pasta de sándalo y agua para producir una agradable fragancia. Ellos también aprendieron el arte de ejecutar actos de magia. En el campo de la magia hay un arte que se llama bahurūpī, por medio del cual una persona se viste de tal manera que cuando se acerca a un amigo, este no lo puede reconocer. Kṛṣṇa y Balarāma también aprendieron a preparar bebidas que se requieren en diversos momentos, y estudiaron los jarabes, los sabores y los efectos de la embriaguez. Aprendieron a manipular delgados hilos de las marionetas bailarinas, y aprendieron a colocar las cuerdas en los instrumentos musicales, tales como el viṇā, el sitar y el tambura, para producir sonidos melodiosos. Luego, aprendieron a resolver rompecabezas y a hacerlos. Aprendieron el arte de leer libros de los cuales aun un estudiante tonto puede rápidamente aprender a leer el alfabeto y a escribir. Luego aprendieron a ensayar y actuar en un drama. También estudiaron el arte de resolver crucigramas, llenando los espacios vacíos y formando palabras completas.

Também aprenderam a desenhar e ler literatura pictográfica. Em alguns países do mundo, ainda é corrente a literatura pictográfica. Uma história é representada por imagens; por exemplo, pintam-se um homem e uma casa para representar um homem que vai para casa. Kṛṣṇa e Balarāma também aprenderam a arte da arquitetura – como construir edifícios residenciais. Aprenderam a reconhecer pedras preciosas estudando o brilho e qualidade de suas cores. Então, aprenderam a arte de montar joias com ouro e prata. Também aprenderam a estudar o solo para encontrar minerais. Esse estudo do solo é hoje uma grande ciência especializada, mas, antigamente, era conhecimento vulgar mesmo para o homem comum. Aprenderam a estudar ervas e plantas para descobrir como atuariam como remédio para diferentes curas. Pelo estudo das diferentes espécies de plantas, Eles aprenderam a cruzar plantas e árvores para obter diferentes espécies de frutas. Aprenderam a treinar e usar cordeiros e galos para lutar por esporte. Então, aprenderam a ensinar papagaios a falar e a responder perguntas dos seres humanos.

También aprendieron a dibujar literatura pictográfica. En algunos países del mundo, la literatura pictográfica es aún corriente. Una historia se representa con dibujos: por ejemplo, un hombre y una casa se dibujan para representar a un hombre que va al hogar. Kṛṣṇa y Balarāma también aprendieron el arte de la arquitectura —a construir edificios residenciales—. Aprendieron a reconocer joyas valiosas, estudiando el brillo y la calidad de sus colores. Luego, aprendieron el arte de montar joyas con oro y plata. También aprendieron a estudiar la tierra para encontrar minerales. Este estudio de la tierra ahora es una ciencia muy especializada, pero anteriormente era conocimiento común aun para el hombre ordinario. Ellos aprendieron a estudiar hierbas y plantas, y a extraer medicinas de los elementos. Estudiando las distintas especies de plantas, Ellos aprendieron a cruzar plantas y a obtener distintos tipos de frutas. Aprendieron a entrenar y enfrentar en luchas a corderos y gallos, con propósitos deportivos. Luego, aprendieron a enseñarles a los loros a hablar y a responder las preguntas de los seres humanos.

Eles aprenderam psicologia prática – como influenciar a mente alheia e, então, induzir a pessoa a agir de acordo com os próprios desejos. Às vezes, isso é chamado hipnotismo. Aprenderam a lavar o cabelo, tingi-lo de cores diferentes e trançá-lo de diferentes maneiras. Aprenderam a arte de dizer o que está escrito no livro de alguém sem vê-lo de fato. Aprenderam a dizer o que está na mão de alguém. Às vezes, as crianças imitam essa arte, embora sem muita exatidão. Uma criança mantém algo em sua mão fechada e pergunta ao amigo: “Pode adivinhar o que está na minha mão?”, e o amigo dá um palpite, embora de fato não possa adivinhar. Porém, existe uma arte pela qual se pode entender e dizer o que está na mão da pessoa.

Ellos aprendieron psicología práctica —a influenciar la mente de otro, y así inducirlo a actuar de acuerdo con el deseo de uno—. Algunas veces esto se llama hipnotismo. Aprendieron a lavar el cabello, a teñirlo de diferentes colores y a rizarlo de diferentes maneras. Aprendieron el arte de saber lo que está escrito en el libro de alguien sin verlo. Aprendieron a adivinar lo que está dentro del puño de otro. Algunas veces los niños imitan este arte, a pesar de que no lo hacen con mucha precisión. Un niño guarda algo en su puño y le pregunta a su amigo: «¿Puedes adivinar lo que está dentro?», y el amigo da algunas sugerencias, a pesar de que realmente no puede adivinar. Pero existe un arte mediante el cual uno puede comprender y realmente adivinar lo que está contenido dentro del puño.

Kṛṣṇa e Balarāma aprenderam a entender e falar as línguas de vários países. Não só aprenderam as línguas dos seres humanos; Kṛṣṇa podia até falar com animais e aves. Encontra-se evidência disso na literatura vaiṣṇava compilada pelos Gosvāmīs. Então, aprenderam a fazer carruagens e aeroplanos de flores. Afirma-se no Rāmāyana que, depois de derrotar Rāvaṇa, Rāmacandra foi transportado de Laṅkā até Bhārata-varṣa em um avião de flores, chamado puṣpa-ratha. Kṛṣṇa, então, aprendeu a arte de predizer eventos pela observação de sinais. Em um livro chamado Khanara-vacana, descrevem-se os vários tipos de sinais e presságios. Se, quando alguém sai, vê uma pessoa com um balde cheio de água, isso é um sinal muito bom. Por outro lado, se vê alguém com um balde vazio, não é bom sinal. Igualmente, se se vê uma vaca sendo ordenhada junto com o bezerro, é bom sinal. O resultado de entender os sinais é que se podem predizer eventos, e Kṛṣṇa aprendeu essa ciência. Kṛṣṇa também aprendeu a arte de compor mātṛkā. Uma mātṛkā é uma seção de palavras cruzadas com três números em cada fileira; a soma de três números quaisquer de qualquer lado dará nove. As mātṛkās são de diferentes espécies e para diferentes finalidades.

Kṛṣṇa y Balarāma aprendieron a hablar y comprender los idiomas de diversos países. Ellos no solo aprendieron los idiomas de los seres humanos; Kṛṣṇa también podía hablar hasta con los animales y con los pájaros. Pruebas de esto se encuentran en la literatura vaiṣṇava compilada por los Gosvāmīs. Luego, aprendieron a construir carruajes y aviones de flores. Se dice en El Rāmāyaṇa que, después de derrotar a Rāvaṇa, Rāmacandra fue llevado desde Laṅkā hasta Bhāratavarṣa en un avión de flores, llamado puṣpa-ratha. Kṛṣṇa luego aprendió el arte de predecir sucesos viendo ciertas señales. En un libro que se llama Khanāra-vacana, se describen los diversos tipos de signos y presagios. Si al salir, uno ve a alguien cargando un balde lleno de agua, ese es un muy buen signo; pero no es un muy buen signo si uno ve a alguien cargando un balde vacío. De forma similar, es un buen signo si uno ve la leche de una vaca junto con un ternero. El resultado de comprender estos signos es que uno puede predecir los acontecimientos, y Kṛṣṇa aprendió la ciencia. Kṛṣṇa también aprendió el arte de componer los mātṛkās. Un mātṛkā es una sección de un crucigrama con tres números en una línea; contando cualquiera de los tres de cualquier lado, siempre suman nueve. Los mātṛkās son de diferentes tipos y tienen diferentes propósitos.

Kṛṣṇa e Balarāma aprenderam a arte de lapidar pedras preciosas, como os diamantes, e aprenderam a arte de perguntar e responder compondo poemas mentalmente na fluência da fala. Aprenderam a ciência da ação e reação das combinações e permutações físicas. Aprenderam a arte da psiquiatra, que pode entender os movimentos psíquicos de alguém. Eles aprenderam a satisfazer os desejos de uma pessoa. É muito difícil satisfazer os desejos, mas se alguém deseja algo irrazoável, que nunca pode ser realizado, o desejo pode ser dominado e satisfeito, e isso é uma arte. Por essa arte, pode-se também dominar os impulsos sexuais quando eles surgem, como ocorre até na vida de brahmacārī. Por essa arte, pode-se também transformar um inimigo em amigo ou transferir a ação direta de um elemento físico para outras coisas.

Kṛṣṇa aprendió el arte de cortar piedras valiosas tales como diamantes, y aprendió el arte de preguntar y responder componiendo poesía inmediatamente dentro de Su mente. Aprendió la ciencia de la acción y la reacción de las combinaciones y permutaciones físicas. Aprendió el arte de un psiquiatra, que puede comprender los movimientos psíquicos de otra persona. Aprendió la manera de cómo uno puede satisfacer sus deseos. Los deseos son muy difíciles de cumplir; pero si uno desea algo que es irrazonable y nunca puede cumplirse, el deseo puede ser subyugado y satisfecho, y ese es un arte. Con este arte uno también puede subyugar los impulsos sexuales cuando aparecen, como ocurre incluso en la vida de brahmacārī. Con este arte, uno puede convertir hasta a un enemigo en su amigo o transferir la acción directa de un elemento físico a otras cosas.

O Senhor Kṛṣṇa e Balarāma, reservatórios de todo o conhecimento, exibiram Sua perfeita compreensão de todas as artes e ciências mencionadas acima. Então, ofereceram-Se para servir Seu mestre concedendo-lhe qualquer coisa que ele desejasse. Essa oferta pelo estudante ao instrutor ou mestre espiritual chama-se guru-dakṣiṇā. É essencial que o estudante satisfaça o mestre em troca de qualquer aprendizado recebido, quer material, quer espiritual. Quando Kṛṣṇa e Balarāma ofereceram Seu serviço dessa maneira, o mestre, Sāndīpani Muni, julgou sensato pedir-Lhes algo extraordinário, algo que nenhum estudante comum poderia oferecer. Ele, então, consultou sua esposa sobre o que pedir a Eles. Tanto o mestre quanto sua esposa já tinham visto as potências extraordinárias de Kṛṣṇa e Balarāma e podiam entender que os dois meninos eram a Suprema Personalidade de Deus. Decidiram pedir a volta de seu filho, que havia se afogado no oceano perto da praia, em Prabhāsa-kṣetra.

El Señor Kṛṣṇa y Balarāma, la fuente de todo conocimiento de artes y ciencias, demostraron Su perfecta comprensión cuando ofrecieron servir a Su maestro otorgándole cualquier cosa que deseara. Esta ofrenda del estudiante al instructor o al maestro espiritual se llama guru-dakṣiṇa. Es muy necesario que un estudiante satisfaga al maestro a cambio de cualquier conocimiento que haya recibido, ya sea este material o espiritual. Cuando Kṛṣṇa y Balarāma ofrecieron Sus servicios de esa forma, el maestro, Sāndīpani Muni, pensó que era prudente pedirles algo extraordinario, algo que ningún estudiante común pudiera ofrecer. Por lo tanto, consultó con su esposa sobre qué podía pedirles a Ellos. Él y su esposa ya habían visto las potencias extraordinarias de Kṛṣṇa y Balarāma, y sabían que los dos muchachos eran la Suprema Personalidad de Dios. Así pues, decidieron pedirles que les devolvieran a su hijo, que se había ahogado en el océano, cerca de la ribera de Prabhāsakṣetra.

Quando Kṛṣṇa e Balarāma ouviram Seu mestre falar sobre a morte do filho, Eles partiram imediatamente para Prabhāsa-kṣetra em Sua quadriga. Alcançando a praia, pediram à deidade controladora do oceano que devolvesse o filho de Seu mestre. A deidade do oceano apareceu imediatamente diante do Senhor e ofereceu-Lhe todas as reverências com grande humildade.

Cuando Kṛṣṇa y Balarāma oyeron a Su maestro hablar acerca de la muerte de su hijo, inmediatamente partieron hacia el océano en Su cuadriga. Al llegar a la playa, le pidieron a la deidad regente del océano que devolviera al hijo de Su maestro. La deidad del océano inmediatamente apareció ante el Señor y le ofreció todo tipo de reverencias respetuosas con gran humildad.

O Senhor disse: “Há algum tempo, você afogou o filho de Nosso mestre. Ordeno-lhe que o devolva”.

El Señor dijo: «Hace algún tiempo ocasionaste que el hijo de Nuestro maestro se ahogara. Te ordeno que lo devuelvas».

A deidade do oceano respondeu: “Na verdade, o menino não foi tomado por mim, mas foi capturado por um demônio chamado Pañcajana. Esse grande demônio, em geral, fica no fundo da água na forma de um búzio. O filho de Seu mestre deve estar dentro da barriga do demônio, tendo sido devorado por ele”.

La deidad del océano respondió: «En realidad, yo no me llevé al niño, sino que un demonio llamado Pañcajana lo capturó. Este gran demonio generalmente se encuentra en lo profundo del agua en la forma de una caracola. Puede que el hijo de Tu maestro esté en el vientre del demonio, ya que fue devorado por él».

Ouvindo isso, Kṛṣṇa mergulhou fundo na água e agarrou o demônio Pañcajana. Matou-o ali mesmo, mas não pôde encontrar o filho de Seu mestre dentro da barriga dele. Então, pegou o cadáver do demônio (na forma de búzio) e voltou para Sua quadriga na praia de Prabhāsa-kṣetra. Dali, partiu para Saṁyamanī, a residência de Yamarāja, o superintendente da morte. Acompanhado por Seu irmão mais velho, Balarāma, também conhecido como Halāyudha, Kṛṣṇa chegou lá e tocou Seu búzio.

Al oír esto, Kṛṣṇa se zambulló profundamente en el agua y agarró al demonio Pañcajana. Lo mató al instante, pero no encontró al hijo de Su maestro en su vientre. Por lo tanto, tomó el cuerpo muerto del demonio (que tenía la forma de una caracola) y regresó a Su cuadriga que estaba en la playa de Prabhāsakṣetra. Desde allí partió hacia Samyamanī, la residencia de Yamarāja, el superintendente de la muerte. Acompañado por Su hermano mayor, Balarāma, a quien también se le conoce como Halāyudha, Kṛṣṇa llegó y sonó Su caracola.

Ouvindo a vibração, Yamarāja apareceu e recebeu Śrī Kṛṣṇa com todas as respeitosas reverências. Yamarāja podia entender quem eram Kṛṣṇa e Balarāma, em razão do que ofereceu imediatamente seu humilde serviço ao Senhor. Kṛṣṇa aparecera na superfície da Terra como um ser humano comum, mas, de fato, Kṛṣṇa e Balarāma são a Superalma que vive dentro do coração de toda entidade viva. Eles são o próprio Viṣṇu, mas estavam fazendo o papel de meninos humanos comuns. Enquanto Yamarāja oferecia seus serviços ao Senhor, Śrī Kṛṣṇa pediu-lhe que devolvesse o filho de Seu mestre, que ele obtivera como resultado de seu trabalho. “Considerando Meu comando supremo”, disse Kṛṣṇa, “você deve devolver imediatamente o filho de Meu mestre”.

Al oír la vibración, Yamarāja apareció y recibió a Śrī Kṛṣṇa con todo tipo de reverencias respetuosas. Yamarāja sabía quiénes eran Kṛṣṇa y Balarāma y por lo tanto, inmediatamente le ofreció su humilde servicio al Señor. Kṛṣṇa había aparecido en la Tierra como un ser humano ordinario, pero en realidad Kṛṣṇa y Balarāma son la Superalma que vive dentro del corazón de toda entidad viviente. Ellos son Viṣṇu Mismo, pero estaban actuando como muchachos humanos ordinarios. Puesto que Yamarāja le ofreció sus servicios al Señor, Śrī Kṛṣṇa le pidió que devolviera al hijo de Su maestro, pues aquél había sido llevado donde él como resultado de sus acciones. «Considerando que Mi régimen es supremo —dijo Kṛṣṇa— tú debes devolver inmediatamente al hijo de Mi maestro».

Yamarāja, então, devolveu o menino à Suprema Personalidade de Deus, e Kṛṣṇa e Balarāma levaram-no a seu pai. Os irmãos perguntaram se Seu mestre tinha mais alguma coisa para pedir-Lhes, diante do que ele respondeu: “Meus queridos filhos, Vocês fizeram bastante por mim. Agora estou completamente satisfeito. O que mais pode faltar a um homem que tem discípulos como Vocês? Meus queridos filhos, podem agora ir para casa. Esses Seus atos gloriosos serão sempre famosos no mundo inteiro. Vocês estão acima de toda bênção, mas é meu dever abençoá-lOs. Por isso, eu Lhes dou a bênção de que tudo o que Vocês disserem permanecerá eternamente recente, assim como as instruções dos Vedas. Seus ensinamentos serão honrados não só neste universo ou neste milênio, mas em todos os lugares e épocas, e permanecerão cada vez mais novos e importantes”. Devido a essa bênção de Seu mestre, o Bhagavad-gītā do Senhor Kṛṣṇa está cada vez mais novo, e é famoso não só neste universo, mas em outros planetas e em outros universos também.

Yamarāja le entregó el muchacho a la Suprema Personalidad de Dios, y Kṛṣṇa y Balarāma se lo llevaron a su padre. Los hermanos preguntaron si Su maestro tenía algo más que pedir de Ellos, pero este respondió: «Mis queridos hijos, Ustedes ya han hecho suficientes cosas por mí. Ahora estoy completamente satisfecho. ¿Qué otra necesidad puede haber para un hombre que tiene discípulos como Ustedes? Mis queridos muchachos, ahora pueden regresar a Su hogar. Estos gloriosos actos de Ustedes serán por siempre famosos a todo lo largo del mundo. Ustedes están más allá de toda bendición, aun así, es mi deber bendecirlos. Por lo tanto, les doy la bendición de que cualquier cosa que Ustedes digan permanezca eternamente tan fresca como las instrucciones de los Vedas. Sus enseñanzas no solamente serán honradas en este universo o en este milenio, sino en todo lugar y época, y ellas serán cada vez más nuevas e importantes». A causa de esta bendición de Su maestro, el Bhagavad-gītā del Señor es cada vez más y más fresco, y no solamente es famoso en este universo, sino también en otros planetas y en otros universos.

Tendo recebido a ordem de Seu mestre, Kṛṣṇa e Balarāma voltaram imediatamente para casa em Sua quadriga. Viajaram tão velozes quanto o vento, fazendo um ruído semelhante a nuvens que se entrechocam. Todos os moradores de Mathurā, que há muito tempo não viam Kṛṣṇa e Balarāma, ficaram muito satisfeitos ao vê-lOs de novo. Eles se sentiam jubilosos, como uma pessoa que recupera sua propriedade perdida.

Habiendo recibido la orden de Su maestro, Kṛṣṇa y Balarāma inmediatamente regresaron al hogar en Su cuadriga. Viajaron a velocidades tan grandes como la del viento, e hicieron sonidos como el del choque de las nubes. Todos los residentes de Mathurā, que no habían visto a Kṛṣṇa ni a Balarāma por mucho tiempo, estaban muy complacidos de verlos de nuevo. Ellos se sintieron jubilosos, tal como una persona que ha recobrado su propiedad perdida.

Neste ponto, encerram-se os significados Bhaktivedanta do capítulo quarenta e cinco de Kṛṣṇa, intitulado “Kṛṣṇa Recupera o Filho de Seu Mestre”.

Así termina el significado de Bhaktivedanta del capítulo cuadragésimo quinto del libro Kṛṣṇa, titulado: «Kṛṣṇa recupera al hijo de Su maestro».