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Capítulo 1

PIRMAS SKYRIUS

Não Somos Estes Corpos

„Aš“ – ne kūnas

dehī nityam avadhyo ’yaṁ
dehe sarvasya bhārata
tasmāt sarvāṇi bhūtāni
na tvaṁ śocitum arhasi
dehī nityam avadhyo ’yaṁ
dehe sarvasya bhārata
tasmāt sarvāṇi bhūtāni
na tvaṁ śocitum arhasi

“Ó descendente de Bharata, aquele que habita o corpo é eterno e não pode jamais ser morto. Portanto, não precisas te lamentar por nenhuma criatura.” (Bhagavad-gītā 2.30)

„O Bharatos aini, esantysis kūne yra amžinas ir nesunaikinamas. Todėl tau neverta sielotis dėl jokios gyvosios būtybės. [„Bhagavad-gītā“ 2.30].“

O primeiro passo em matéria de auto-realização é compreendermos que nossa verdadeira identidade é independente do corpo. “Eu não sou este corpo, mas sim uma alma espiritual” é uma realização essencial para qualquer um que queira transcender a morte e entrar no mundo espiritual que está mais além. Não é apenas uma questão de dizer “eu não sou este corpo”, mas de realmente realizá-lo. Isso não é tão simples quanto pode parecer à primeira vista. Embora não sejamos estes corpos, mas sim consciência pura, de alguma forma nos tornamos seres encobertos pela vestimenta corpórea. Se realmente desejamos a felicidade e a independência que transcendem à morte, precisamos restabelecer e manter nossa posição constitucional como consciência pura.

Pirmasis savęs pažinimo žingsnis – liautis tapatinus save su fiziniu kūnu. „Aš ne kūnas, o amžina siela“, – štai ką reikia visų pirma suvokti, norint įveikti gimimą bei mirtį ir patekti į anapus esantį dvasinį pasaulį. Nepakanka kartoti „Aš nesu kūnas“ – reikia šią tiesą iš tikrųjų įsisąmoninti, o tai nėra taip lengva, kaip gali pasirodyti iš pirmo žvilgsnio. Mes esame ne kūnai, o grynoji sąmonė, tačiau dėl tam tikrų priežasčių atsidūrėme kūno kiaute. Jei mums iš tikrųjų rūpi mirties nevaržoma laimė ir laisvė, turime sugrįžti į savo prigimtinį būvį, t.y. išgryninti sąmonę.

Vivendo sob a concepção corpórea, nossa ideia de felicidade é similar à de uma pessoa delirante. Alguns filósofos afirmam que esta condição delirante de identificação corpórea deve ser curada através da abstenção de todas as atividades. Como estas atividades materiais têm sido uma fonte de aflição para nós, eles defendem que devemos parar estas atividades. A perfeição suprema para eles é uma espécie de nirvāṇa budista, no qual nenhuma atividade é executada. Buddha sustentou que este corpo surge devido à uma combinação de elementos materiais e que, se de alguma forma estes elementos são separados ou desmantelados, a causa do sofrimento é removida. Se os cobradores de impostos nos causam muitas dificuldades porque possuímos uma casa grande, uma solução simples é destruir a casa. Entretanto, o Bhagavad-gītā indica que este corpo material não é tudo o que existe. Além desta combinação de elementos materiais existe o espírito e o sintoma deste espírito é a consciência.

Jei žmogus tapatina save su kūnu, jo laimės įsivaizdavimas tolygus karščiuojančio kliedesiui. Kai kurie filosofai įrodinėja, kad liguistą savęs tapatinimo su kūnu būseną reikia gydyti atsisakant veikti. Kadangi materialūs veiksmai yra mūsų nelaimių priežastis, nuo veiksmų reikia apskritai susilaikyti, tvirtina jie. Tobulumo viršūnė, jų supratimu, yra savotiška budistinė nirvāṇa, visiško neveiklumo būvis. Buda teigė, kad kūnas susiformuoja tam tikru būdu susijungus materijos elementams ir, jei pavyktų juos atskirti arba demontuoti, būtų pašalinta ir kančių priežastis. Jei mokesčių inspektorius nuodija gyvenimą žmogui, kuriam priklauso didelis namas, paprasčiausia išeitis – namą nugriauti. Tačiau „Bhagavad-gītānurodo, kad kūnas nėra pats svarbiausias dalykas.

Be kūno, sudaryto iš materijos elementų, egzistuoja dar ir dvasia, kurios skiriamasis bruožas yra sąmonė.

A consciência não pode ser negada. Um corpo sem consciência é um corpo morto. Assim que a consciência é removida do corpo, a boca deixa de falar, os olhos deixam de ver e os ouvidos deixam de ouvir. Mesmo uma criança pode entender isso. É fato que a consciência é absolutamente necessária para a vitalidade do corpo. E o que é esta consciência? Assim como fumaça e calor são sintomas do fogo, a consciência é o sintoma da alma. A energia da alma, ou o Eu, é manifestada na forma de consciência. De fato, a consciência prova que a alma está presente. Esta não é apenas a filosofia do Bhagavad-gītā, mas a conclusão de toda a literatura védica.

Sąmonės egzistavimo fakto niekaip negalima paneigti. Juk kūnas be sąmonės yra paprastų paprasčiausias lavonas. Užgesus sąmonei nekalba mūsų lūpos, nemato akys, negirdi ausys. Tai aišku net vaikui. Neabejotina, kad sąmonė yra absoliučiai būtina tam, kad kūnas galėtų funkcionuoti. O kas ta sąmonė? Lygiai kaip karštis, dūmai ir šviesa yra ugnies skiriamieji bruožai, sąmonė yra sielos skiriamasis bruožas. Sielos, mūsų „aš“ energija reiškiasi sąmonės pavidalu. Maža to, sąmonė yra sielos egzistavimo įrodymas. Prie tokios išvados prieina ne tik „Bhagavad-gītā“, bet ir visi Vedų raštai.

Os impersonalistas seguidores de Śaṅkarācārya, bem como os vaiṣṇavas dentro da sucessão discipular iniciada pelo Senhor Śrī Kṛṣṇa, reconhecem a existência factual da alma, mas os filósofos budistas a negam. Os budistas afirmam que, em um certo estágio, a combinação de matéria produz a consciência, mas este argumento é refutado pelo fato de que embora possamos ter todos os elementos materiais à nosso dispor, nós não podemos produzir consciência a partir deles. Todos os elementos materiais podem estar presentes em um homem morto, mas nós não podemos reviver este homem e torná-lo novamente consciente.

Sielos egzistavimą pripažįsta tiek Śaṅkarācāryos pasekėjai impersonalistai, tiek ir vaiṣṇavai, priklausantys Śrī Kṛṣṇos mokinių sekai, o štai budizmo filosofai to nepripažįsta. Budistai tvirtina, kad sąmonė užgimsta tam tikru materijos elementų jungimosi momentu, tačiau šį argumentą paneigia ta aplinkybė, kad turėdami visas materijos sudėtines dalis, iš jų sukurti sąmonės mes vis dėlto negalime. Visi materijos elementai yra ir mirusiojo kūne, tačiau sąmonės jam grąžinti nepavyksta. Žmogus nėra mašina. Sugedus mašinos detalei, ją galima pakeisti ir mašina vėl veiks, tačiau kai liaujasi funkcionavęs kūnas, kai jį palieka sąmonė, kūnui neįmanoma grąžinti gyvybės, pakeitus neveikiantį organą. Siela skiriasi nuo kūno; kūnas gyvas tol, kol jame glūdi siela. Jei siela išėjo, gyvybės kūnui neįkvėpsi.

Como não podemos obervar a alma através de nossos sentidos grosseiros, nós negamos sua existência, mas, na realidade, há muitas coisas que não podemos ver. Não podemos ver o ar, as ondas radiofônicas ou o som, nem, com nossos sentidos embotados, perceber as bactérias diminutas, mas isto não significa que estas coisas não existam. Com a ajuda do microscópio e outros instrumentos, é possível perceber muitas coisas que anteriormente eram negadas pelos sentidos imperfeitos. Não devemos concluir que a alma, cujo tamanho é atômico, não existe simplesmente porque ela ainda não foi detectada por sentidos ou instrumentos. Entretanto, a alma pode ser percebida através de seus sintomas e efeitos.

Sielos egzistavimą neigiame todėl, kad mūsų jutimo organai jos nemato ir neapčiuopia. Tačiau pasaulyje yra daugybė dalykų, kurių mes nematome. Juslės labai netobulos, todėl mes nematome oro, radijo bangų, garso, tačiau tai nereiškia, kad visa tai neegzistuoja. Per mikroskopą ir kitus instrumentus mes išvydome dalykų, apie kuriuos netobulomis juslėmis pasitikintys žmonės anksčiau ir girdėt negirdėjo. Neverta skubėti daryti išvadą, kad sielos nėra, remiantis tuo, jog atomo dydžio sielos dar niekam nepavyko pamatyti plika akimi ar su didinimo instrumentais. Mes puikiausiai galime įsitikinti sielos egzistavimu, remdamiesi jos požymiais ir poveikiu.

No Bhagavad-gītā, Śrī Kṛṣṇa indica que todas as nossas misérias surgem devido à falsa identificação com o corpo:

„Bhagavad-gītoje [2.14] Śrī Kṛṣṇa nurodo, kad mūsų visų nelaimių priežastis yra tapatinimasis su kūnu.

mātrā-sparśās tu kaunteya
śītoṣṇa-sukha-duḥkha-dāḥ
āgamāpāyino ’nityās
tāṁs titikṣasva bhārata
mātrā-sparśās tu kaunteya
śītoṣṇa-sukha-duḥkha-dāḥ
āgamāpāyino ’nityās
tāṁs titikṣasva bhārata

“Ó filho de Kuntī, o aparecimento temporário de felicidade e aflição, e seu desaparecimento no devido curso do tempo, são como o aparecimento e o desaparecimento do inverno e do verão. Eles surgem da percepção dos sentidos, ó descendente de Bharata, e é preciso aprender a tolerá-los sem se perturbar.” (Bg. 2.14)

„O Kuntī sūnau, laimė ir kančia trumpam pasirodo ir išnyksta – taip keičiasi žiemos ir vasaros. Šiuos pojūčius sukelia juslinis patyrimas, o Bharatos aini, ir reikia išmokti netrikdomam juos pakęsti.“

No verão, podemos sentir prazer no contato com a água, mas no inverno evitamos tanto quanto possível essa mesma água porque ela fica muito fria. Em ambos os casos, a água é a mesma, mas nós a percebemos como agradável ou dolorosa devido a seu contato com o corpo.

Vasarą sąlytis su šaltu vandeniu teikia atgaivą, tačiau žiemą mes vengiame to paties vandens, nes jis tampa stingdomai šaltas. Kokybės prasme vanduo išlieka toks pats ir vasarą, ir žiemą, tačiau skirtingomis aplinkybėmis sąlytis su juo mums teikia malonumą arba skausmą.

Todos os sentimentos de felicidade e aflição devem-se ao corpo. Sob determinadas condições, o corpo e a mente sentem felicidade ou aflição. De fato, ansiamos pela felicidade, pois a posição constitucional da alma é a de felicidade. A alma é parte integrante do Ser Supremo, que é sac-cid-ānanda-vigrahaḥ: a personificação do conhecimento, da bem-aventurança e da eternidade. Na verdade, o próprio nome “Kṛṣṇa”, que não é um nome sectário, significa “o prazer maior”. Kṛṣ significa “o maior”, e ṇa significa “prazer”. Kṛṣṇa é a essência do prazer, e nós, sendo partes integrantes dEle, ansiamos pelo prazer. Uma gota d’água do mar tem todas as propriedades do oceano em si, e nós, embora sejamos partículas diminutas do Todo Supremo, temos as mesmas propriedades energéticas do Supremo.

Skausmo ir malonumo potyrius lemia kūnas. Priklausomai nuo aplinkybių mes juntame arba fizinį ir psichologinį malonumą, arba skausmą. Iš tikrųjų visi mes veržiamės į laimę, nes laimė yra sielos prigimtinis būvis. Siela neatsiejama nuo Aukščiausiosios Būtybės, kuri yra sac-cid-ānanda-vigrahaḥ – amžinatvės, žinojimo ir palaimos įsikūnijimas. Juk ir paties Kṛṣṇos vardo („didžiausia palaima“) reikšmė nėra siaurai religinė. Kṛṣ reiškia „didžiausia“, o ṇa – „palaima“. Kṛṣṇa yra palaimos įsikūnijimas, todėl mes, kaip neatsiejamos Jo dalelės, ir siekiame patirti palaimą. Lašas vandenyno vandens turi tokias pačias savybes kaip ir pats vandenynas. Būdami mikroskopinėmis Aukščiausiosios Visybės dalelėmis, mes irgi turime tokias pačias energines Aukščiausiojo savybes.

A alma atômica, embora tão pequena, faz com que todo o corpo aja de muitas formas maravilhosas. No mundo, vemos muitas cidades, estradas, pontes, grandes edifícios, monumentos e grandes civilizações, mas quem fez tudo isso? Tudo isso foi feito pela centelha espiritual diminuta que está dentro do corpo. Se coisas tão maravilhosas assim podem ser realizadas pela centelha espiritual diminuta, não podemos sequer imaginar o que a totalidade do Espírito Supremo pode fazer. A centelha espiritual diminuta anseia naturalmente pelas qualidades do todo: conhecimento, bem-aventurança e eternidade, mas estas ânsias são frustradas devido ao corpo material. No Bhagavad-gītā é dada a informação sobre como satisfazer o desejo da alma.

Mažutė, atomo dydžio siela suteikia žmogaus kūnui energijos veikti, ir jis savo rankomis kuria tikrus stebuklus. Pasaulyje pastatyta daugybė miestų, greitkelių, tiltų, nuostabių pastatų, monumentų, jo istorijoje paliko pėdsaką didžiosios civilizacijos, tačiau kyla klausimas, kieno tai nuopelnas. Iš tikrųjų visa tai sukūrė kūne glūdinti mikroskopinė amžinoji siela. Jei mažutė dvasios kibirkštis gali kurti tokius stebuklus, sunku net įsivaizduoti Aukščiausiosios Dvasinės Visybės galimybes. Mikroskopinė dvasios kibirkštis iš prigimties trokšta turėti visybės savybes – amžinatvę, žinojimą ir palaimą, tačiau šiam troškimui išsipildyti trukdo jos materialusis kūnas. Informacija kaip sielai įgyvendinti savo troškimą pateikiama „Bhagavad- gītoje“.

Atualmente, estamos tentando alcançar a eternidade, a bem-aventurança e o conhecimento usando um instrumento imperfeito. Na realidade, nosso avanço em direção a estes objetivos está sendo obstruído pelo corpo material, é preciso, portanto, que cheguemos à realização de nossa existência além do corpo. O conhecimento teórico de que não somos estes corpos não é suficiente. Temos que nos manter sempre à parte do corpo, como senhores dele, e não como servos. Se soubermos dirigir bem um automóvel, este nos prestará bons serviços; do contrário, correremos perigo.

Šiuo metu siekdami amžinatvės, žinojimo ir palaimos mes naudojamės netinkama priemone. Sėkmingai įgyvendinti šį siekį mums trukdo materialusis kūnas. Todėl turime įsisąmoninti, kad mūsų būtis neapsiriboja kūnu. Vien teorinių žinių čia maža. Mums reikia atsiriboti nuo kūno, būti ne kūno tarnais, o jo valdovais. Jei žmogus gerai vairuoja automobilį, automobilis bus jam labai naudingas, bet jei jis vairuoti nemoka, jam gresia nemenkas pavojus.

O corpo é composto de sentidos, e os sentidos estão sempre ansiosos por seus objetos. Os olhos veem uma pessoa bonita e nos dizem: “Ó, lá está uma garota bonita, um garoto bonito, vamos lá vê-los.” Os ouvidos nos dizem: “Ó, lá está uma boa música, vamos lá ouvi-la.” A língua diz: “Ó, lá está um bom restaurante, com pratos muito saborosos, vamos lá.” Dessa maneira, os sentidos estão nos arrastando de um lugar a outro, e por causa disso estamos confusos.

Kūną sudaro juslės, alkstančios juslių objektų. Akys žvelgia į gražų žmogų ir sako mums: „O, kokia graži mergina, koks gražus vaikinas. Eime prie jo arčiau.“ Ausys mums sako: „Kokia nuostabi muzika. Eime pasiklausyti.“ Liežuvis sako: „Štai puikus restoranas, ten labai gardžiai maitina. Užsukim.“ Juslės stumia mus tai vienur, tai kitur ir visiškai supainioja.

indriyāṇāṁ hi caratāṁ
yan mano ’nuvidhīyate
tad asya harati prajñāṁ
vāyur nāvam ivāmbhasi
indriyāṇāṁ hi caratāṁ
yan mano ’nuvidhīyate
tad asya harati prajñāṁ
vāyur nāvam ivāmbhasi

“Assim como um barco sobre as águas é arrastado por um vento forte, mesmo um único sentido em que a mente se concentre pode arrebatar a inteligência de um homem.” (Bg. 2.67)

„Kaip stiprus vėjas nusineša laivelį į vandenyną, lygiai taip ir protą užvaldžiusi nerimstanti juslė pasiglemžia žmogaus intelektą [„Bhagavad-gītā“ 2.67].“

É imprescindível que aprendamos a controlar os sentidos. O nome gosvāmī é dado a quem aprendeu a dominar os sentidos. Go significa “sentidos”, e svāmī “controlador”. Assim, aquele que controla os sentidos é considerado um gosvāmī. Kṛṣṇa indica que aquele que se identifica com o corpo material ilusório não pode se estabelecer em sua verdadeira identidade como alma espiritual. O prazer corpóreo é oscilante e intoxicante, e não podemos apreciá-lo realmente devido à sua natureza momentânea. O verdadeiro prazer é o prazer da alma, e não o do corpo. Devemos moldar nossas vidas de tal maneira que não sejamos desviados pelo prazer corpóreo. Se nos desviamos de alguma forma, não é possível estabelecer nossa consciência em sua verdadeira identidade além do corpo:

Mums būtina išmokti tramdyti jusles. Tas, kuris išmoksta suvaldyti jusles, vadinamas gosvāmiu. Go reiškia „juslės“, o svāmī – „valdovas“. Todėl jusles suvaldęs žmogus laikomas gosvāmiu. Kṛṣṇa sako, kad tas, kuris tapatina save su iliuziniu materialiu kūnu, negali susivokti esąs amžinaja siela. Svaiginantys kūniški malonumai yra laikini, todėl neteikia tikro pasitenkinimo. Tikrasis džiaugsmas patiriamas ne kūnu, o siela. Gyventi reikia taip, kad jokie kūniški malonumai neišmuštų mūsų iš vėžių. Jei vis dėlto jiems pasiduodame, prarandame savo tikrąją dvasinę tapatybę.

bhogaiśvarya-prasaktānāṁ
tayāpahṛta-cetasām
vyavasāyātmikā buddhiḥ
samādhau na vidhīyate
bhogaiśvarya-prasaktānāṁ
tayāpahṛta-cetasām
vyavasāyātmikā buddhiḥ
samādhau na vidhīyate
traiguṇya-viṣayā vedā
nistraiguṇyo bhavārjuna
nirdvandvo nitya-sattva-stho
niryoga-kṣema ātmavān
traiguṇya-viṣayā vedā
nistraiguṇyo bhavārjuna
nirdvandvo nitya-sattva-stho
niryoga-kṣema ātmavān

“Nas mentes daqueles que estão excessivamente apegados à gratificação dos sentidos e à opulência material, e que são confundidos por tais coisas, a determinação resoluta em prestar serviço devocional ao Senhor Supremo não ocorre. Os Vedas tratam principalmente dos três modos da natureza material. Eleva-te acima destes modos, ó Arjuna, seja transcendental a eles. Liberte-se de todas as dualidades e de todas as ansiedades por ganhos e segurança, e estabeleça-se no Eu.” (Bg. 2.44-45)

„Kas negali atsispirti jusliniams malonumams ir alksta materialių turtų, kas dėl jų pameta galvą, tam negimsta tvirtas pasiryžimas su atsidavimu tarnauti Aukščiausiajam Viešpačiui. Vedos daugiausiai dėmesio skiria trims materialios būties gunoms. O Arjuna, pakilk virš jų, pasiek transcendencijos būvį, įveik dualizmą, atsikratyk naudos troškimo, savisaugos jausmo ir įsitvirtink savyje („Bhagavad-gītā“ 2.44–45].“

A palavra veda significa “livro de conhecimento”. Existem muitos livros de conhecimento que variam de acordo com o país, a população, o ambiente, etc. Na Índia, os livros de conhecimento são chamados Vedas. No Ocidente, são chamados de o Antigo Testamento e o Novo Testamento. Os muçulmanos aceitam o Alcorão. Qual é o objetivo de todos estes livros de conhecimento? Eles são feitos para nos capacitar a entender nossa posição como almas puras. Seu objetivo é limitar as atividades corpóreas a determinadas regras e regulações, conhecidos como códigos morais. A Bíblia, por exemplo, inclui dez mandamentos destinados a regular nossas vidas.

O corpo deve ser controlado para que possamos alcançar a perfeição mais elevada, e, sem princípios regulativos, não podemos aperfeiçoar nossas vidas. Os princípios regulativos podem diferir de país para país, ou de uma escritura para outra, mas isto não importa, pois eles são criados de acordo com tempo e circunstâncias e de acordo com a mentalidade do povo. Entretanto, o princípio do controle regulativo é o mesmo.

Analogamente, o governo determina certos regulamentos que devem ser obedecidos por seus cidadãos. Não há possibilidade do governo ou da civilização evoluir sem determinados regulamentos. No verso acima, Śrī Kṛṣṇa diz a Arjuna que os princípios reguladores dos Vedas destinam-se a controlar os três modos da natureza material: bondade, paixão e ignorância (traiguṇya-viṣayā vedāḥ). Contudo, Kṛṣṇa aconselha a Arjuna que se estabeleça em sua posição constitucional pura como alma espiritual, além das dualidades da natureza material.

Veda reiškia pažinimo knygą. Pasaulyje yra nemažai pažinimo knygų, jos skiriasi priklausomai nuo šalies, žmonių, kultūrinės aplinkos ir kitų aplinkybių. Indijoje pažinimo knygos vadinamos Vedomis, Vakaruose – Senuoju ir Naujuoju Testamentais. Musulmonų pažinimo knyga yra Koranas. Kokia šių pažinimo knygų paskirtis? Jų paskirtis – išmokyti mus suprasti, kad esame grynosios sielos. Jų paskirtis – reglamentuoti fizinę veiklą, nustatant tam tikras taisykles ir apribojimus, kuriuos vadina doroviniu kodeksu. Pavyzdžiui, Biblija nustato dešimt įsakymų, kurie reglamentuoja žmogaus gyvenimą. Kūną būtina valdyti, kad pasiektume aukščiausiąjį tobulumą; nesilaikant taisyklių tobulėti neįmanoma. Taisyklės būna įvairios, jos priklauso nuo šalies ir šventraščio, bet tai nesvarbu, kadangi jos nustatomos atsižvelgiant į laiką, aplinkybes ir žmonių mąstyseną. Tačiau visur ir visada galioja tas pats reglamentavimo ir kontrolės principas. Taip pat elgiasi ir valstybė, nustatydama tam tikras taisykles, kurių valstybės piliečiai privalo laikytis. Be taisyklių neįmanoma patobulinti nei valdymo, nei paties žmonių gyvenimo. Čia cituotame antrajame posme Śrī Kṛṣṇa sako Arjunai, kad taisykles ir apribojimus Vedos nustato visų pirma tam, kad būtų suvaldyti trijų būties gunų (dorybės, aistros ir neišmanymo) veikiamų žmonių veiksmai (traiguṇya-viṣayā vedā). Tačiau Kṛṣṇa pataria Arjunai sugrįžti į savo prigimtinį amžinosios sielos būvį ir įveikti materialiosios būties dualizmą.

Como já indicamos, essas dualidades, tais como calor e frio, prazer e dor, surgem devido ao contato dos sentidos com os seus objetos. Em outras palavras, nascem da identificação com o corpo. Kṛṣṇa indica que aqueles que se dedicam ao prazer e ao poder deixam-se levar pelas palavras dos Vedas, que prometem prazer celestial por intermédio do sacrifício e da atividade regulada. Temos o direito natural de sentir prazer, pois essa é a característica da alma espiritual, mas a alma espiritual tenta sentir prazer materialmente, e aí está o erro.

Kaip jau sakėme, priešingi dualizmo poliai – karštis ir šaltis, malonumas ir skausmas – randasi juslėms suėjus į sąlytį su savo objektais. Kitaip sakant, juos gimdo susitapatinimas su kūnu. Kṛṣṇa pažymi, kad atkakliai siekiančius malonumų ir valdžios žmones užburia Vedų pažadai apie aukojimais ir taisyklių vykdymu pasiekiamus dangiškus džiaugsmus. Mes turime prigimtinę teisę į laimę, kadangi laimė yra amžinosios sielos įgimtas bruožas, tačiau siela labai klysta mėgindama patirti džiaugsmą per materiją.

Todos estão voltados para assuntos materiais relativos ao prazer, e estão compilando tanto conhecimento quanto possível. Uns se tornam químicos, físicos, políticos, artistas ou o que seja. Todos sabem um pouco de tudo e tudo de alguma coisa, e é isto o que eles geralmente chamam de conhecimento. Entretanto, assim que abandonamos o corpo, todo este conhecimento se vai. Em uma vida passada, alguém pode ter sido um grande sábio, mas nessa vida ele terá que começar de novo, indo à escola para aprender a ler e escrever desde o início. Todo o conhecimento material adquirido na vida anterior é esquecido. O que acontece, na realidade, é que estamos procurando conhecimento eterno, mas este conhecimento não pode ser adquirido por intermédio deste corpo material. Todos nós estamos buscando o prazer através desses corpos, mas o prazer corpóreo não é o nosso prazer verdadeiro, pois é um prazer artificial. Temos de entender que se quisermos continuar com este prazer artificial, não seremos capazes de atingir nossa posição de prazer eterno.

Ieškodami malonumų visi mes orientuojamės į materialius objektus, stengiamės sukaupti kuo daugiau žinių. Vieni tampa chemikais, kiti fizikais, treti politikais, menininkais ir t.t. Kiekvienas iš mūsų žino ką nors apie viską arba viską apie ką nors, ir paprastai tai laikoma išprusimu. Tačiau tą akimirką, kai atsiskiriame nuo kūno, iš mūsų išprusimo nieko nelieka. Galbūt ankstesniame gyvenime buvome garsūs mokslininkai, tačiau šiame gyvenime turime vėl pradėti viską iš naujo – lankyti mokyklą, mokytis skaityti ir rašyti. Praėjusį gyvenimą sukauptos žinios užmirštamos. Esmė tame, kad iš tikrųjų mes siekiame amžinojo pažinimo, tačiau turint materialų kūną tai – neįgyvendinamas tikslas. Visi norime patirti malonumą savo dabartiniu kūnu, tačiau kūniški malonumai negali suteikti tikrojo džiaugsmo. Kūniški malonumai netikri. Būtina suprasti, kad jei ir toliau vaikysimės netikrų malonumų, nepatirsime mums skirto amžinojo džiaugsmo.

O corpo deve ser considerado como uma condição doente. Um homem doente não pode se satisfazer adequadamente. Para um homem doente de icterícia, por exemplo, os doces têm um gosto amargo, ao passo que um homem saudável pode saborear a doçura. O doce é o mesmo em ambos os casos, mas dependendo de nossa condição, ele tem um gosto diferente. A menos que nos curemos dessa concepção doente da vida corpórea, não poderemos saborear a doçura da vida espiritual. De fato, ela vai parecer amarga para nós. Ao mesmo tempo, por aumentarmos o nosso apreço à vida material, agravamos ainda mais a nossa doença. Um paciente de tifo não pode comer alimentos sólidos, e, se alguém lhe dá alimentos sólidos para comer e ele os aceita, complica mais sua enfermidade e põe sua vida em perigo. Se queremos realmente nos libertar das misérias da existência material, devemos reduzir ao mínimo os prazeres e demandas de nossos corpos.

Susitapatinimas su kūnu laikytinas amžinosios sielos liga. Susirgęs žmogus netenka gyvenimo džiaugsmo. Pavyzdžiui, sergančiam gelta ledinukas atrodo kartus, jo saldumą gali pajusti tik sveikas žmogus. Ledinuko skonis nesikeičia, bet priklausomai nuo mūsų būklės jis atrodo skirtingas. Neišsigydę nuo fizinės būties sampratos, nepajusime dvasinio gyvenimo saldumo. Netgi priešingai, jis mums atrodys kartus. O jei dar giliau nersime į materialaus gyvenimo malonumus, liga dar labiau komplikuosis. Vidurių šiltine sergantis žmogus negali valgyti kieto maisto. Jei vaišinamas ligonis neatsispirs tokiam maistui, jo būklė pablogės ir iškils grėsmė jo gyvybei. Jei iš tikrųjų norime atsikratyti materialios būties kančių, turime apriboti savo fizinius poreikius ir malonumus.

Na verdade, o prazer material não é prazer em absoluto. O prazer verdadeiro não tem fim. Há um verso no Mahābhārataramante yogino ’nante —, que significa que os yogīs (yogino), que estão se esforçando para se elevarem à plataforma espiritual, estão realmente sentindo prazer (ramante), mas o seu prazer é anante, sem fim. Isto é devido ao prazer que sentem estar relacionado com o Supremo Apreciador (Rāma), Śrī Kṛṣṇa. O Bhagavān Śrī Kṛṣṇa é o verdadeiro apreciador e o Bhagavad-gītā confirma isso:

Iš teisybės, materialus džiaugsmas yra netikras. Tikrasis džiaugsmas nesibaigia niekada. Vienas iš „Padma Purānos“ posmų skelbia: ramante yogino ’nante. Tai reiškia, kad tikrą džiaugsmą (ramante) patiria į dvasinį lygį siekiantys pakilti jogai (yogino), nes jų džiaugsmas yra anante, nesibaigiantis. Taip yra todėl, kad jogo patiriamas džiaugsmas susijęs su aukščiausiuoju džiaugsmo Subjektu (Rāma), Śrī Kṛṣṇa. Vienintelis ir tikrasis džiaugsmo subjektas yra Bhagavānas Śrī Kṛṣṇa. „Bhagavad-gītoje“ [5.29] Jis pats patvirtina šią mintį:

bhoktāraṁ yajña-tapasāṁ
sarva-loka-maheśvaram
suhṛdaṁ sarva-bhūtānāṁ
jñātvā māṁ śāntim ṛcchati
bhoktāraṁ yajña-tapasāṁ
sarva-loka-maheśvaram
suhṛdaṁ sarva-bhūtānāṁ
jñātvā māṁ śāntim ṛcchati

“Os sábios, conhecendo-Me como o apreciador último de todos os sacrifícios e austeridades, o Senhor Supremo de todos os planetas e semideuses, o benfeitor e benquerente de todas as entidades vivas, ficam livres da angústia das misérias materiais.” (Bg 5.29)

„Aš – galutinis visų aukojimų ir asketizmo tikslas, visų planetų ir pusdievių Aukščiausiasis Viešpats, visų gyvųjų būtybių draugas ir geradaris – kas Mane tokį pažįsta, kas įsisąmonino Mane iki galo, to materialios negandos daugiau nebekankina.“

Bhoga significa “prazer”, e o nosso prazer vem do entendimento de nossa posição como predominados. O Senhor Supremo é o verdadeiro apreciador, e nós somos predominados por Ele.

Bhoga reiškia džiaugsmą. Gyvoji būtybė džiaugsmą patiria supratusi, kas yra džiaugsmo subjektas. Tikrasis džiaugsmo subjektas – Aukščiausiasis Viešpats, o mes pašaukti teikti Jam džiaugsmą.

Podemos encontrar um exemplo desta relação no mundo material entre o esposo e a esposa: o esposo é o apreciador (puruṣa), e a esposa é a apreciada (prakṛti). A palavra pri significa “mulher”. Puruṣa, ou espírito, é o sujeito, e prakṛti, ou natureza, é o objeto. Contudo, tanto o esposo quanto a esposa partilham do prazer. No momento do prazer não há a distinção de que o esposo sente mais ou de que a esposa sente menos. Embora o macho seja o predominante, e a fêmea, a predominada, não há divisões no momento do prazer. Em uma escala maior, nenhuma entidade viva é o apreciador.

Materialiame pasaulyje tokie santykiai sieja vyrą ir žmoną: vyras yra džiaugsmo subjektas (puruṣa), o žmona – džiaugsmo objektas (prakṛti). Prakṛti reiškia moterį. Puruṣa (dvasia) yra subjektas, o prakṛti (būtis arba gamta) – objektas. Tačiau džiaugsmo akte dalyvauja abu. Jei vyras ir žmona išties laimingi, žmona patiria laimės nė kiek nemažiau nei vyras, ir šiuo atžvilgiu tarp jų nėra jokio skirtumo. Nors vyriškasis pradas yra dominuojantis, o moteriškasis dominuojamas, laimės akimirką tokios perskyros išnyksta. Iš esmės, nė viena gyvoji būtybė nėra tikrasis džiaugsmo subjektas. Gyvoji būtybė yra prakṛti, ji pašaukta teikti džiaugsmą Viešpačiui, aukščiausiajam Puruṣai.

Deus Se expande em muitas formas, e nós constituímos essas expansões. Deus é único e inigualável, mas Ele desejou tornar-Se muitos para sentir prazer. Sabemos por experiência que praticamente não há prazer em se sentar sozinho em um quarto e conversar com as paredes. Entretanto, se há cinco pessoas presentes, nosso prazer aumenta, e se podemos conversar sobre Kṛṣṇa diante de muitas pessoas, o prazer é maior ainda.

Prazer significa variedade. Deus multiplicou-Se para Seu prazer, e desse modo nossa posição é a de apreciados. Esta é a nossa posição constitucional e o objetivo para o qual fomos criados. Tanto o apreciador quanto o apreciado têm consciência, mas a consciência do apreciado é subordinada à consciência do apreciador. Apesar de Kṛṣṇa ser o apreciador e nós, os apreciados, todos podemos participar igualmente do prazer. Nosso prazer pode ser aperfeiçoado quando participamos do prazer de Deus. Não é possível que nos deleitemos separadamente na plataforma corpórea. Em todo o Bhagavad-gītā, o prazer material na plataforma corpórea grosseira é desencorajado:

Dievas išsiskleidė į daugelį, mes – Jo skleidiniai. Dievas – vienas, tačiau Jis panūdo tapti daugeliu, kad patirtų džiaugsmą. Iš savo patirties žinome, kad sėdėti užsidarius kambaryje ir kalbėtis pačiam su savimi menkas, tiksliau sakant, joks malonumas. Kai kambaryje yra penki žmonės, jaučiamės kur kas geriau, o jei kalbame apie Kṛṣṇą dideliam būriui žmonių, mūsų džiaugsmas dar labiau padidėja. Džiaugsmą teikia įvairovė. Dievas tapo daugeliu savo malonumui, todėl mes pašaukti būti Jo laimės įrankiais. Toks mūsų prigimtinis būvis, tam buvome sukurti. Ir besimėgaujantysis, ir tas, kuriuo mėgaujamasi turi sąmonę, tačiau džiaugsmo objekto sąmonė priklauso nuo besimėgaujančiojo sąmonės. Nors Kṛṣṇa yra besimėgaujantysis, o mes esame tik Jo įrankiai, džiaugsmo patiriame po lygiai. Mūsų džiaugsmas tobulesnis tada, kai siekiame jo drauge su Dievu. Patirti džiaugsmą atskirai nuo Dievo, fiziniu lygmeniu, paprasčiausiai neįmanoma. „Bhagavad-gītojeapstu posmų, kuriuose skatinama atsisakyti žemiausių kūniškų malonumų:

mātrā-sparśās tu kaunteya
śītoṣṇa-sukha-duḥkha-dāḥ
āgamāpāyino ’nityās
tāṁs titikṣasva bhārata
mātrā-sparśās tu kaunteya
śītoṣṇa-sukha-duḥkha-dāḥ
āgamāpāyino ’nityās
tāṁs titikṣasva bhārata

“Ó filho de Kuntī, o aparecimento temporário de felicidade e aflição, e seu desaparecimento no devido curso do tempo, são como o aparecimento e o desaparecimento do inverno e do verão. Eles surgem da percepção dos sentidos, ó descendente de Bharata, e é preciso aprender a tolerá-los sem se perturbar.” (Bg. 2.14)

„O Kuntī sūnau, laimė ir kančia trumpam pasirodo ir išnyksta – taip keičiasi žiemos ir vasaros. Šiuos pojūčius sukelia juslinis patyrimas, o Bharatos aini, ir reikia išmokti netrikdomam juos pakęsti [„Bhagavad-gītā“ 2.14].“

O corpo material grosseiro é o resultado da interação dos modos da natureza material e está condenado à destruição:

Grubusis fizinis kūnas yra tik materialiosios būties gunų sąveikos rezultatas, jis pasmerktas žūti.

antavanta ime dehā
nityasyoktāḥ śarīriṇaḥ
anāśino ’prameyasya
tasmād yudhyasva bhārata
antavanta ime dehā
nityasyoktāḥ śarīriṇaḥ
anāśino ’prameyasya
tasmād yudhyasva bhārata

“Apenas o corpo material da entidade viva indestrutível, imensurável e eterna está sujeito à destruição; portanto luta, ó descendente de Bharata.” (Bg. 2.18)

„Materialusis nesunaikinamos, neišmatuojamos ir amžinos gyvosios būtybės kūnas pasmerktas žūti. Todėl kovok, o Bharatos aini [„Bhagavad-gītā“ 2.18].“

Portanto, Śrī Kṛṣṇa nos encoraja a transcender a concepção corpórea de existência e alcançar nossa verdadeira vida espiritual:

Neveltui Śrī Kṛṣṇa skatina mus įveikti kūniškosios būties sampratą ir pasiekti savo tikrąją, dvasinę būtį.

guṇān etān atītya trīn
dehī deha-samudbhavān
janma-mṛtyu jarā-duḥkhair
vimukto ’mṛtam aśnute
guṇān etān atītya trīn
dehī deha-samudbhavān
janma-mṛtyu jarā-duḥkhair
vimukto ’mṛtam aśnute

“Quando o ser corporificado é capaz de transcender estes três modos (bondade, paixão e ignorância), ele pode libertar-se do nascimento, da morte, da velhice e de suas aflições, podendo desfrutar do néctar, mesmo nesta vida.” (Bg. 14.20)

„Įveikusi tris materialiosios būties gunas, įkūnyta gyvoji būtybė nebejaučia su gimimu, senatve ir mirtimi susijusių kančių ir dar šį gyvenimą patiria tikrąją palaimą [„Bhagavad-gītā“ 14.20].“

Para nos estabelecermos na plataforma espiritual brahma-bhūta pura, acima dos três modos, devemos adotar o método da consciência de Kṛṣṇa. A dádiva do Senhor Caitanya Mahāprabhu, o cantar dos nomes de Kṛṣṇa — Hare Kṛṣṇa, Hare Kṛṣṇa, Kṛṣṇa Kṛṣṇa, Hare Hare/ Hare Rāma, Hare Rāma, Rāma Rāma, Hare Hare —, facilita este processo. Este método é chamado bhakti-yoga, ou mantra-yoga, e é empregado pelos mais elevados transcendentalistas. A forma como os transcendentalistas compreendem sua identidade além do nascimento e da morte, além do corpo material, e a forma como eles se transferem do universo material para os universos espirituais, são os temas dos capítulos seguintes.

Norėdami įveikti tris materialiosios būties gunas ir negrįžtamai pasiekti grynąjį dvasinį būvį (brahma-bhūta) turime pasirinkti Kṛṣṇos sąmonės metodą. Caitanyos Mahāprabhu dovis, – N Hare Kṛṣṇa, Hare Kṛṣṇa, Kṛṣṇa Kṛṣṇa, Hare Hare/ Hare Rāma, Hare Rāma, Rāma Rāma, Hare Hare, – kartojimas palengvina praktiką. Šis metodas vadinamas bhakti-yoga arba mantra-yoga, jį praktikuoja aukščiausio lygio transcendentalistai. Apie tai, kaip transcendentalistai suvokia, kad jų „aš“ egzistuoja anapus gimimo ir mirties, anapus fizinio kūno ir ištrūkę iš materialaus pasaulio patenka į dvasines sferas pasakoja tolesni skyriai.