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Capítulo Vinte e Nove

Capítulo 29

Conversas entre Nārada e o Rei Prācīnabarhi

Conversaciones entre Nārada y el rey Prācīnabarhi

VERSO 1:
O rei Prācīnabarhi respondeu: Meu caro senhor, não somos capazes de apreciar inteiramente o significado de vossa história alegórica do rei Purañjana. Na verdade, aqueles que são perfeitos em conhecimento espiritual podem entendê-la, mas, para nós, que estamos demasia­damente apegados a atividades fruitivas, é muito difícil compreender o significado de vossa história.
Text 1:
El rey Prācīnabarhi contestó: Mi querido señor, no podemos entender completamente el significado alegórico de la historia del rey Purañjana. En realidad, aquellos que tienen conocimiento espiritual perfecto pueden entenderla, pero a nosotros, que estamos demasiado apegados a las actividades fruitivas, nos es muy difícil comprender el sentido de tu historia.
VERSO 2:
O grande sábio Nārada Muni prosseguiu: Deves entender que Purañjana, a entidade viva, transmigra, de acordo com seu próprio trabalho, para diferentes classes de corpos, os quais podem ser de uma perna, duas pernas, três pernas, quatro pernas, muitas pernas ou simplesmente sem pernas. Transmigrando para essas várias classes de corpos, a entidade viva, como o suposto desfrutador, passa a ser conhecida como Purañjana.
Text 2:
El gran sabio Nārada Muni continuó: Debes entender que Purañjana, la entidad viviente, transmigra a distintos tipos de cuerpos conforme a sus propias actividades. Esos cuerpos pueden ser de una, de dos, de tres, de cuatro o de muchas piernas, o pueden no tener ninguna pierna. La entidad viviente, el supuesto disfrutador que transmigra pasando por toda esa gran diversidad de cuerpos, recibe el nombre de Purañjana.
VERSO 3:
A pessoa que acabo de descrever como desconhecida é a Suprema Personalidade de Deus, o senhor e amigo eterno da entidade viva. Uma vez que as entidades vivas não podem perceber a Suprema Personalidade de Deus através de nomes, atividades ou qualidades materiais, Ele permanece perpetuamente desconhecido para a alma condicionada.
Text 3:
La persona desconocida de quien he hablado es la Suprema Personalidad de Dios, el amo y amigo eterno de la entidad viviente. Las entidades vivientes no pueden percibir a la Suprema Personalidad de Dios mediante nombres, actividades o cualidades materiales; debido a ello, Él permanece eternamente desconocido para el alma condicionada.
VERSO 4:
Desejando desfrutar dos modos da natureza material em sua totalidade, a entidade viva prefere, dentre muitas formas corpóreas, aceitar o corpo que tem nove portões, duas mãos e duas pernas. Assim, ela prefere tornar-se um ser humano ou um semideus.
Text 4:
Cuando desea disfrutar de las modalidades de la naturaleza material en plenitud, la entidad viviente, de entre muchas formas corporales, prefiere aquella que tiene nueve puertas, dos manos y dos piernas. Así, prefiere un cuerpo de ser humano o de semidiós.
VERSO 5:
O grande sábio Nārada continuou: A palavra pramadā mencionada a este respeito refere-se à inteligência material, ou à ignorância. Ela deve ser entendida assim. Alguém que se refugie nessa espécie de inteligência identifica-se com o corpo material. Influenciado pela consciência material de “eu” e “meu”, coloca-se a desfrutar e sofrer através de seus sentidos. Assim, a entidade viva é presa em uma armadilha.
Text 5:
El gran sabio Nārada continuó: La palabra pramadā que se menciona en relación con esto, se refiere a la inteligencia material, que es ignorancia. Así es como debe entenderse. El que se refugia en esa clase de inteligencia, se identifica con el cuerpo material. Bajo la influencia de la conciencia material de «yo» y «mío», disfruta y sufre a través de los sentidos. De esa forma, la entidad viviente queda atrapada.
VERSO 6:
Os cinco sentidos funcionais e os cinco sentidos que adquirem conhecimento são todos amigos de Purañjanī. A entidade viva é assistida por esses sentidos na aquisição de conhecimento e no exercício de atividades. As ocupações dos sentidos são conhecidas como amigas, e a serpente, que, conforme se descreveu, tem cinco cabeças, é o ar vital que age dentro dos cinco processos circulatórios.
Text 6:
Los cinco sentidos para la acción y los cinco sentidos para adquirir conocimiento son los amigos de Purañjanī. La entidad viviente cuenta con la ayuda de esos sentidos para adquirir conocimiento y para ocuparse en actividades. Las ocupaciones de los sentidos son las amigas de Purañjanī, y la serpiente, de la que se ha dicho que tiene cinco cabezas, es el aire vital que actúa en cinco procesos circulatorios.
VERSO 7:
O décimo primeiro assistente, que é o comandante dos demais, é conhecido como a mente. Ele é o líder dos sentidos, tanto para a aquisição de conhecimento quanto para a realização de trabalho. O reino Pañcāla é a atmosfera na qual se desfruta dos cinco objetos dos sentidos. Dentro desse reino Pañcāla, encontra-se a cidade do corpo, a qual tem nove portões.
Text 7:
El undécimo asistente de Purañjanī, que coordina a todos los demás, recibe el nombre de mente. Es el líder de los sentidos, tanto en la adquisición de conocimiento como en la ejecución de actividades. El reino de Pañcāla es la atmósfera en que se disfruta de los cinco objetos de los sentidos. Dentro del reino de Pañcāla, está la ciudad del cuerpo, que tiene nueve puertas.
VERSO 8:
Os olhos, as narinas e os ouvidos são pares de portões situados em um lugar. A boca, o órgão genital e o ânus também são diferentes portões. Encontrando-se em um corpo com esses nove portões, a entidade viva age externamente no mundo material e goza de obje­tos dos sentidos, tais como as formas e os sabores.
Text 8:
Los ojos, las fosas nasales y los oídos son pares de puertas situadas en un mismo lugar. Otras puertas son la boca, los genitales y el recto. La entidad viviente que está dentro de ese cuerpo de nueve puertas actúa externamente en el mundo material y disfruta de objetos de los sentidos como la forma y el sabor.
VERSO 9:
Dois olhos, duas narinas e uma boca – cinco ao todo – encontram-se na frente. O ouvido direito é tido como o portão meridional, e o ouvido esquerdo é o portão setentrional. As duas cavidades, ou por­tões, situadas no ocidente são conhecidas como o ânus e o órgão genital.
Text 9:
Los ojos, las fosas nasales y la boca —un total de cinco— están en la parte frontal. El oído derecho se considera la puerta sur, y el izquierdo, la puerta norte. Las dos aberturas, o puertas, situadas hacia el oeste son el recto y los genitales.
VERSO 10:
Os dois portões chamados Khadyotā e Āvirmukhī, dos quais já se falou, são os dois olhos situados lado a lado em um só lugar. Deve-se compreender que a cidade chamada Vibhrājita é a forma. Dessa maneira, os dois olhos vivem ocupados em ver diferentes espécies de formas.
Text 10:
Las dos puertas llamadas Khadyotā y Āvirmukhī, de las que ya hemos hablado, son los dos ojos, que están uno al lado del otro en un mismo lugar. Debes saber que la ciudad de Vibhrājita es la forma. De este modo, los dos ojos están siempre ocupados en ver distintas clases de formas.
VERSO 11:
As duas portas chamadas Nalinī e Nālinī representam as duas narinas, e a cidade chamada Saurabha representa o aroma. O com­panheiro mencionado como Avadhūta é o sentido do olfato. A porta chamada Mukhyā é a boca, e Vipaṇa é a faculdade da fala. Rasajña é o sentido do paladar.
Text 11:
Debes saber que las puertas llamadas Nalinī y Nālinī son las fosas nasales, y la ciudad de Saurabha representa al aroma. El acompañante llamado Avadhūta es el sentido del olfato. La puerta que recibe el nombre de Mukhyā es la boca, y Vipaṇa es la facultad del habla. Rasajña es el sentido del gusto.
VERSO 12:
A cidade chamada Āpaṇa representa a faculdade de falar da língua, e Bahūdana é a variedade de alimentos. O ouvido direito se chama portão de Pitṛhū, e o esquerdo se chama portão de Devahū.
Text 12:
La ciudad de Āpaṇa representa al habla como ocupación de la lengua, y Bahūdana es la variedad de alimentos. El oído derecho es la puerta Pitṛhū, y el izquierdo, la puerta Devahū.
VERSO 13:
Nārada Muni prosseguiu: A cidade chamada Dakṣiṇa-pañcāla representa as escrituras destinadas a orientar pravṛtti, o processo de gozo dos sentidos em atividades fruitivas. A outra cidade, chamada Uttara-pañcāla, representa as escrituras destinadas a diminuir as atividades fruitivas e aumentar o conhecimento. A entidade viva recebe diferentes espécies de conhecimento por intermédio dos dois ouvidos, e algumas entidades vivas são promovidas a Pitṛloka e outras a Devaloka. Tudo isso se torna possível através dos dois ouvidos.
Text 13:
Nārada Muni continuó: La ciudad Dakṣiṇa-pañcāla de la que hablé representa a las Escrituras que regulan pravṛtti, el proceso de disfrute de los sentidos mediante actividades fruitivas. La otra ciudad, Uttara-pañcāla, representa a las Escrituras destinadas a reducir las actividades fruitivas y a aumentar el conocimiento. Las entidades vivientes reciben distintos tipos de conocimiento a través de los dos oídos; algunas se elevan a Pitṛloka, y otras a Devaloka. Todo ello es posible gracias a los oídos.
VERSO 14:
A cidade chamada Grāmaka, à qual se chega através do portão inferior chamado Āsurī [o órgão genital], destina-se ao sexo, o qual é muito agradável para homens comuns que não passam de tolos e patifes. A faculdade de procriação chama-se Durmada, e o ânus chama-se Nirṛti.
Text 14:
La ciudad de Grāmaka, a la que se llega por la puerta inferior que recibe el nombre de Āsurī [los genitales], es para la vida sexual, que les es muy agradable a las personas comunes que no son más que necios y sinvergüenzas. La facultad de la procreación se denomina Durmada, y el recto, Nirṛti.
VERSO 15:
Ao se dizer que Purañjana foi a Vaiśasa, isso significa que ele foi ao inferno. Lubdhaka, o sentido funcional do ânus, o acompanha. Anteriormente, falei também de dois associados cegos. Deve-se entender que esses associados são as mãos e as pernas. Valendo-se das mãos e das pernas, a entidade viva realiza toda espécie de trabalhos e se move de um lado a outro.
Text 15:
Cuando se dice que Purañjana va a Vaiśasa, significa que va al infierno. Le acompaña Lubdhaka, que es el sentido activo del recto. Antes te hablé de dos acompañantes ciegos. Se trata de las manos y las piernas. Con su ayuda, la entidad viviente ejecuta todo tipo de actividades y se mueve de un lugar a otro.
VERSO 16:
A palavra antaḥ-pura se refere ao coração. A palavra viṣūcīna significa “indo a toda parte” e indica a mente. Dentro da mente, a entidade viva goza dos efeitos dos modos da natureza material. Tais efeitos causam ora ilusão, ora satisfação, ora júbilo.
Text 16:
La palabra antaḥ-pura se refiere al corazón. La palabra viṣūcīna, que significa «que va a todas partes», se refiere a la mente. En su mente, la entidad viviente disfruta de los efectos de las modalidades de la naturaleza material. Esos efectos a veces causan ilusión, a veces satisfacción, y a veces júbilo.
VERSO 17:
Anteriormente, explicou-se que a rainha é a inteligência da entidade viva. Durante a vigília ou o sono, essa inteligência cria diferentes situações. Deixando-se influenciar pela inteligência conta­minada, a entidade viva imagina algo e simplesmente imita as ações e reações de sua inteligência.
Text 17:
Antes te expliqué que la reina es la inteligencia de la persona. Esa inteligencia crea distintas situaciones, tanto cuando dormimos como cuando estamos despiertos. Bajo el influjo de la inteligencia contaminada, la entidad viviente imagina cosas y simplemente imita las acciones y reacciones de su inteligencia.
VERSOS 18-20:
Nārada Muni continuou: Aquilo que mencionei como a quadriga era, na realidade, o corpo. Os sentidos são os cavalos que puxam essa quadriga. À medida que o tempo passa, ano após ano, esses cavalos correm sem obstáculos, mas, na verdade, eles não fazem pro­gresso algum. As atividades piedosas e ímpias são as duas rodas da quadriga. Os três modos da natureza material são as bandeiras da quadriga. As cinco classes de ar vital constituem o cativeiro da entidade viva, e a mente é considerada a rédea. A inteligência é o quadrigário. O coração é a boleia da quadriga, e as dualidades da vida, tais como prazer e dor, são as extremidades onde se amarram os tirantes. Os sete elementos são as coberturas da quadriga, e os sentidos funcionais são os cinco processos externos. Os onze sentidos são os soldados. Estando absorta em gozo dos sentidos, a enti­dade viva, sentada na quadriga, anseia pela satisfação de seus falsos desejos e corre em busca de gozo dos sentidos, vida após vida.
Texts 18-20:
Nārada Muni continuó: La cuadriga de que hablé, en realidad, es el cuerpo. Los sentidos son los caballos que tiran de esa cuadriga. Con el paso del tiempo, esos caballos siguen corriendo año tras año, sin encontrar ningún obstáculo, pero en realidad no adelantan nada en su camino. Las dos ruedas del carro son las actividades piadosas e impías. Sus banderas son las tres modalidades de la naturaleza material. Las ataduras de la entidad viviente son los cinco tipos de aire, y las riendas son la mente. El auriga es la inteligencia. El asiento que hay en la cuadriga es el corazón, y las dualidades de la vida, como el placer y el dolor, son el poste de sujeción. Los siete elementos son las cubiertas de la cuadriga, y los sentidos para la acción son los cinco procesos externos. Los once sentidos son los soldados. Muy absorta en el disfrute de los sentidos, la entidad viviente, que está sentada en la cuadriga, anhela la satisfacción de sus ilusorios deseos y corre, vida tras vida, en pos del disfrute de los sentidos.
VERSO 21:
Aquilo que foi anteriormente explicado como Caṇḍavega, o poderoso tempo, está coberto por dias e noites, chamados Gandharvas e Gandharvīs. A duração de vida do corpo é gradualmente reduzida com o transcurso dos dias e noites, que são em número de trezentos e sessenta.
Text 21:
Antes hemos hablado de Caṇḍavega, el poderoso tiempo, a quien cubren los días y las noches, a los que hemos llamado gandharvas y gandharvīs. El paso de los días y las noches, que son 360, va reduciendo poco a poco el período de vida del cuerpo.
VERSO 22:
Aquilo que foi descrito como Kālakanyā deve ser compreendido como a velhice. Ninguém deseja aceitar a velhice, mas Yavaneśvara [Yavana-rāja], que é a morte, aceita Jarā [a velhice] como sua irmã.
Text 22:
Kālakanyā representa a la vejez. Nadie quiere aceptar la vejez, pero Yavaneśvara [Yavana-rāja], que es la muerte, acepta a Jarā [la vejez] como hermana.
VERSOS 23-25:
Os seguidores de Yavaneśvara [Yamarāja] são chamados de soldados da morte, sendo conhecidos como as várias classes de perturbações pertinentes ao corpo e à mente. Prajvāra representa as duas espécies de febre: calor extremo e frio extremo – a febre tifoide e a pneumonia. A entidade viva deitada dentro do corpo é perturbada por muitas tribulações pertinentes à providência, a outras entidades vivas e a seus próprios corpo e mente. Apesar de toda espécie de tribulações, a entidade viva, sujeita às necessidades do corpo, da mente e dos sentidos e padecendo de várias espécies de doenças, deixa-se levar por muitos planos devido a seu desejo luxurioso de gozar do mundo. Embora transcendental a esta existência material, a entidade viva, por ignorância, aceita todos esses sofrimentos mate­riais sob o pretexto do falso egoísmo (“eu” e “meu”). Dessa maneira, ela vive por cem anos dentro deste corpo.
Texts 23-25:
Los seguidores de Yavaneśvara [Yamarāja] son los soldados de la muerte, y representan las diversas perturbaciones que afligen el cuerpo y la mente. Prajvāra representa los dos tipos de fiebre: la temperatura muy alta y la temperatura muy baja, es decir, la fiebre tifoidea y la pulmonía. La entidad viviente que yace en el cuerpo se ve perturbada por los muchos sufrimientos que le deparan la providencia, otras entidades vivientes y su propio cuerpo y mente. A pesar de todo ese sufrimiento, la entidad viviente, sometida a las necesidades del cuerpo, de la mente y de los sentidos, y afectada por distintos tipos de enfermedades, se ve arrastrada por infinidad de planes debido a su intenso deseo de disfrutar del mundo. Aunque es trascendental a la existencia material, por ignorancia acepta todas esas miserias materiales, que se sustentan en los supuestos del egoísmo falso («yo» y «mío»). De ese modo, vive durante cien años en el interior del cuerpo.
VERSOS 26-27:
A entidade viva, por natureza, tem independência diminuta para escolher sua própria boa ou má fortuna, mas, esquecendo-se de seu mestre supremo, a Personalidade de Deus, ela se entrega aos modos da natureza material. Estando influenciada pelos modos da nature­za material, ela se identifica com o corpo e, pelo interesse do corpo, apega-se a várias atividades. Às vezes, fica sob a influência do modo da ignorância, outras vezes, sob a influência do modo da paixão e, outras vezes, sob a influência do modo da bondade. Assim, a entidade viva obtém diferentes espécies de corpos sob os modos da natureza material.
Texts 26-27:
La entidad viviente, por naturaleza, goza de una minúscula independencia que le permite elegir su propia buena o mala fortuna; sin embargo, cuando olvida a su amo supremo, la Personalidad de Dios, se abandona a las modalidades de la naturaleza material. Bajo la influencia de esas modalidades, se identifica con el cuerpo, y por el interés del cuerpo, se apega a ciertas actividades. A veces está sometida a la influencia de la modalidad de la ignorancia, a veces está bajo la modalidad de la pasión, y a veces bajo la modalidad de la bondad. De esa forma, la entidad viviente recibe distintos tipos de cuerpos bajo la influencia de las modalidades de la naturaleza material.
VERSO 28:
Aqueles que estão situados no modo da bondade agem piedosamente, de acordo com os preceitos védicos. Assim, eles se elevam aos sistemas planetários superiores, onde vivem os semideuses. Aqueles que estão sob a influência do modo da paixão se ocupam em várias classes de atividades produtivas nos sistemas planetários onde vivem os seres humanos. Do mesmo modo, os influenciados pelo modo da escuridão se sujeitam a várias classes de sofrimentos e vivem no reino animal.
Text 28:
Los que están situados en el plano de la modalidad de la bondad son piadosos y siguen los mandamientos de los Vedas. De ese modo se elevan hasta los sistemas planetarios superiores, donde viven los semidioses. Bajo la influencia de la modalidad de la pasión, las personas se ocupan en distintos tipos de actividades productivas en los sistemas planetarios en que viven los seres humanos. De manera similar, los que están bajo la influencia de la modalidad de la oscuridad se ven expuestos a diversas condiciones miserables y viven en el reino animal.
VERSO 29:
Coberta pelo modo da ignorância na natureza material, a entidade viva ora é um ser masculino, ora um ser feminino, ora um eunuco, ora um ser humano, ora um semideus, ora um pássaro, ora uma fera e assim por diante. Dessa maneira, ela vaga dentro do mundo material. Sua aceitação de diferentes classes de corpos é provocada por suas atividades sob a influência dos modos da natureza.
Text 29:
Cubierta por la modalidad de la ignorancia en la naturaleza material, la entidad viviente a veces es varón, a veces mujer, a veces eunuco, a veces ser humano, a veces semidiós, a veces pájaro, mamífero, etc. De ese modo, sigue vagando por el mundo material. Bajo la influencia de las modalidades de la naturaleza, sus actividades la llevan a aceptar diversos cuerpos.
VERSOS 30-31:
A entidade viva é exatamente como um cachorro, o qual, dominado pela fome, vai de porta em porta em busca de alguma comida. Con­forme seu destino, às vezes o cão é castigado e enxotado e, outras vezes, recebe um pouco de alimento para comer. Analogamente, a enti­dade viva, sob a influência de tantos desejos, divaga por diferentes espécies de vida, conforme seu destino. Às vezes, ela está no alto e, às vezes, está em baixo. Ora ela vai aos planetas celestiais, ora vai ao inferno, ora ruma aos planetas intermediários, e assim por diante.
Texts 30-31:
La entidad viviente es como un perro famélico que va de puerta en puerta en busca de comida. Según su destino, a veces lo echan a palos, y otras veces le dan algo de comer. Análogamente, la entidad viviente, llevada por sus muchos deseos, vaga por diversas especies de vida, conforme a su destino. Unas veces se eleva, y otras desciende. Unas veces va a los planetas celestiales, otras al infierno, otras a los planetas intermedios, y así sucesivamente.
VERSO 32:
As entidades vivas procuram neutralizar as diferentes condições dolorosas pertinentes à providência, a outras entidades vivas ou ao corpo e à mente. Mesmo assim, elas são obrigadas a permanecer condicionadas pelas leis da natureza, apesar de todas as tentativas de contrariar essas leis.
Text 32:
Las entidades vivientes tratan de neutralizar las condiciones miserables que les deparan la providencia, otras entidades vivientes y el cuerpo y la mente. Aun así, tienen que permanecer condicionadas bajo las leyes de la naturaleza, a pesar de todos sus esfuerzos por oponerse a ellas.
VERSO 33:
Um homem poderá carregar uma carga sobre sua cabeça e, ao sentir que ela está muito pesada, descansará sua cabeça, colocando a carga sobre o ombro. Dessa maneira, ele tentará aliviar-se do peso. Contudo, qualquer processo que ele invente para anular a carga não fará nada mais do que mudar a mesma carga de um lugar para o outro.
Text 33:
Cuando un hombre que lleva una carga en la cabeza, siente que se hace demasiado pesada, la pone sobre el hombro, a fin de procurarle un descanso a la cabeza. De esa forma, trata de aliviarse del peso. Sin embargo, por mucho que intenta que el peso no le agobie, lo único que hace, es desplazar la misma carga de un lugar a otro.
VERSO 34:
Nārada prosseguiu: Ó tu que estás livre de toda atividade pecaminosa! Ninguém pode neutralizar os efeitos de atividades fruitivas simplesmente inventando uma atividade diferente, desprovida de consciência de Kṛṣṇa. Todas essas atividades devem-se à nossa ignorância. Quando temos um sonho incômodo, não podemos nos livrar dele com uma alucinação incômoda. Só é possível neutralizar um sonho despertando. Do mesmo modo, nossa existência material deve-se à nossa ignorância e ilusão. A menos que despertemos para a consciência de Kṛṣṇa, não poderemos nos livrar desses sonhos. Para darmos a solução última de todos os problemas, devemos desper­tar para a consciência de Kṛṣṇa.
Text 34:
Nārada continuó: ¡Oh, tú, que estás completamente libre de pecado! Nadie puede neutralizar los efectos de las actividades fruitivas inventando simplemente otra actividad que tampoco esté en el plano de conciencia de Kṛṣṇa. Todas esas actividades se deben a nuestra ignorancia. Cuando tenemos una pesadilla, de nada sirve refugiarse en una alucinación perturbadora. No hay otra manera de salir de un sueño que despertar. Del mismo modo, si nos encontramos en la existencia material, se debe a nuestra ignorancia y a nuestra ilusión. A menos que despertemos y nos volvamos conscientes de Kṛṣṇa, no podremos liberarnos de esos sueños. Como solución definitiva a todos los problemas, debemos despertar y volver al estado de conciencia de Kṛṣṇa.
VERSO 35:
Às vezes, sofremos porque vemos um tigre em um sonho ou uma serpente em uma visão, mas, na realidade, não existe nem tigre nem serpente. Assim, criamos uma situação de forma sutil e sofremos as consequências. Não podemos mitigar esses sofrimentos a menos que despertemos de nosso sonho.
Text 35:
A veces soñamos con un tigre, o se nos aparece una serpiente en una visión, y sufrimos, pero en realidad, no hay ni tigre ni serpiente. Es decir, creamos una cierta situación en una forma sutil, y sufrimos las consecuencias. La única manera de aliviar esos sufrimientos es despertar del sueño.
VERSOS 36-37:
O verdadeiro interesse da entidade viva é escapar da ignorância que faz com que ela sofra repetidos nascimentos e mortes. O único remédio é entregar-se à Suprema Personalidade de Deus através de Seu representante. A menos que prestemos serviço devocional à Suprema Personalidade de Deus, Vāsudeva, não temos possibili­dade de desapegar-nos por completo deste mundo material, nem nos é possível manifestar verdadeiro conhecimento.
Texts 36-37:
El verdadero interés de la entidad viviente consiste en liberarse de la nesciencia que la obliga a someterse al ciclo de nacimientos y muertes. El único remedio es entregarse a la Suprema Personalidad de Dios a través de Su representante. Sin ofrecer servicio devocional a la Suprema Personalidad de Dios, Vāsudeva, no es posible desapegarse por completo del mundo material, ni tampoco se puede manifestar conocimiento verdadero.
VERSO 38:
Ó melhor dos reis, alguém que é fiel, que está sempre ouvindo as glórias da Suprema Personalidade de Deus, que sempre se ocupa no cultivo da consciência de Kṛṣṇa e em ouvir a respeito das atividades do Senhor, muito em breve se habilita a ver a Suprema Personalidade de Deus face a face.
Text 38:
¡Oh, tú, el mejor entre los reyes!, la persona que tiene fe, que está siempre escuchando las glorias de la Suprema Personalidad de Dios, que está siempre ocupada en el cultivo de conciencia de Kṛṣṇa y en escuchar las actividades del Señor, en muy poco tiempo se vuelve digna de ver a la Suprema Personalidad de Dios cara a cara.
VERSOS 39-40:
Meu querido rei, no lugar onde vivem os devotos puros, seguindo as regras e regulações e, deste modo, puramente conscientes e ocupados, com grande avidez, em ouvir e cantar as glórias da Suprema Personalidade de Deus – nesse lugar, se alguém obtiver a oportunidade de ouvir o constante fluir do néctar que emana deles, o qual é exatamente como as ondas de um rio, haverá de se esquecer das necessidades da vida – ou seja, da fome e da sede – e ficará imune a toda espécie de medo, lamentação e ilusão.
Texts 39-40:
Mi querido rey, los devotos puros siguen las reglas y regulaciones, y de esa forma, con la conciencia pura, se ocupan con gran fervor en cantar y escuchar las glorias de la Suprema Personalidad de Dios. Quien recibe la oportunidad de escuchar, en el lugar en que viven los devotos, el flujo constante de néctar que emana de sus labios, que es exactamente como las olas de un río, olvidará las necesidades de la vida, es decir, el hambre y la sed, y se volverá inmune a todo tipo de temor, lamentación e ilusión.
VERSO 41:
Como a alma condicionada vive sendo perturbada pelas necessidades corpóreas, tais como fome e sede, ela tem pouquíssimo tempo para cultivar apego à audição das palavras nectáreas da Suprema Personalidade de Deus.
Text 41:
Siempre perturbada con las necesidades del cuerpo, como el hambre y la sed, el alma condicionada tiene muy poco tiempo para cultivar su apego a escuchar las nectáreas palabras de la Suprema Personalidad de Dios.
VERSOS 42-44:
O poderosíssimo senhor Brahmā, o pai de todos os progenitores; o senhor Śiva; Manu, Dakṣa e outros governantes da humanidade; os quatro santos brahmacārīs de primeira classe, liderados por Sana­ka e Sanātana; os grandes sábios Marīci, Atri, Aṅgirā, Pulastya, Pulaha, Kratu, Bhṛgu e Vasiṣṭha, e minha humilde pessoa [Nārada] somos todos brāhmaṇas resolutos, capazes de falar com autoridade sobre a literatura védica. Nós somos muito poderosos devido às austeridades, meditação e educação. Entretanto, mesmo após in­dagar acerca da Suprema Personalidade de Deus, que sempre vemos, não O conhecemos perfeitamente.
Texts 42-44:
El muy poderoso Señor Brahmā, padre de todos los progenitores; el Señor Śiva; Manu, Dakṣa y los demás gobernantes de la humanidad; los cuatro grandes santos brahmacārīs, encabezados por Sanaka y Sanātana; los grandes sabios Marīci, Atri, Aṅgirā, Pulastya, Pulaha, Kratu, Bhṛgu y Vasiṣṭha; y mi humilde persona [Nārada], somos todos brāhmaṇas resueltos, que podemos hablar con autoridad acerca de las Escrituras védicas. Debido a las austeridades, la meditación y la educación, somos muy poderosos. Aun así, incluso después de haber investigado acerca de la Suprema Personalidad de Dios, a quien vemos constantemente, no poseemos sobre Él un conocimiento perfecto.
VERSO 45:
Apesar do cultivo de conhecimento védico, que é ilimitado, e da adoração a diferentes semideuses com característicos mantras védicos, a adoração a semideuses não nos ajuda a entender a suprema e poderosa Personalidade de Deus.
Text 45:
Aunque cultivemos el conocimiento védico, que es ilimitado, y adoremos a diversos semidioses mediante los mantras védicos característicos, la adoración de semidioses no nos ayudará a entender a la supremamente poderosa Personalidad de Dios.
VERSO 46:
Uma pessoa que se ocupa plenamente em serviço devocional é favorecida pelo Senhor, que lhe concede Sua imotivada misericórdia. Nesse momento, o devoto desperto abandona todas as atividades materiais e cerimônias ritualísticas mencionadas nos Vedas.
Text 46:
Cuando una persona se ocupa íntegramente en servicio devocional, el Señor la favorece concediéndole Su misericordia sin causa. En ese entonces, el devoto despierto abandona todas las actividades materiales y todas las ejecuciones rituales que se mencionan en los Vedas.
VERSO 47:
Meu querido rei Barhiṣmān, nunca deves, por ignorância, adotar os rituais védicos ou as atividades fruitivas, os quais podem ser agradáveis de se ouvir ou que podem parecer a meta do interesse pessoal. Jamais deves aceitar essas coisas como a meta última da vida.
Text 47:
Mi querido rey Barhiṣmān, nunca, por ignorancia, debes adoptar los rituales védicos ni las actividades fruitivas, aunque sean temas muy agradables de escuchar o parezcan el objetivo del interés personal. Nunca debes considerarlos el objeto supremo de la vida.
VERSO 48:
Aqueles que são menos inteligentes aceitam as cerimônias ritualís­ticas védicas como tudo que existe. Eles desconhecem que o propósito dos Vedas é compreender nosso próprio lar, onde vive a Suprema Personali­dade de Deus. Não estando interessados em seu verdadeiro lar, eles andam iludidos à procura de outros lares.
Text 48:
Los poco inteligentes consideran que las ceremonias rituales de los Vedas son lo más importante. No saben que el objetivo de los Vedas es que entendamos nuestro propio hogar, donde vive la Suprema Personalidad de Dios. Como no sienten atracción por su verdadero hogar, buscan otros hogares bajo el influjo de la ilusión.
VERSO 49:
Meu querido rei, o mundo inteiro está coberto com as pontas afiadas da grama kuśa, e, baseado nisso, ficaste orgulhoso por teres matado várias espécies de animais em sacrifício. Devido à tua tolice, não sabes que o serviço devocional é o único meio pelo qual pode­mos satisfazer a Suprema Personalidade de Deus. Não podes entender esse fato. Tuas únicas atividades devem ser aquelas que podem satisfazer a Personalidade de Deus. Nossa educação deve ser tal que possamos nos elevar à consciência de Kṛṣṇa.
Text 49:
Mi querido rey, toda la superficie del mundo está cubierta con las afiladas puntas de la hierba kuśa; esto te llena de orgullo, pues en tus sacrificios has matado animales de diversas clases. Tu necedad te impide saber que el servicio devocional es la única manera de complacer a la Suprema Personalidad de Dios. No puedes entenderlo. No debes llevar a cabo ninguna actividad que no vaya destinada a complacer a la Personalidad de Dios. Debemos educarnos de tal manera que podamos elevarnos al plano de conciencia de Kṛṣṇa.
VERSO 50:
Śrī Hari, a Suprema Personalidade de Deus, é a Superalma e guia de todas as entidades vivas que aceitaram corpos materiais dentro deste mundo. Ele é o controlador supremo de todas as atividades materiais na natureza material. Ele é também nosso melhor amigo, e todos devem refugiar-se a Seus pés de lótus. Fazendo-o, suas vidas serão auspiciosas.
Text 50:
Śrī Hari, la Suprema Personalidad de Dios, es la Superalma y guía de todas las entidades vivientes que han recibido un cuerpo material en este mundo. Él es el controlador supremo de todas las actividades materiales dentro de la naturaleza material. Es además, nuestro mejor amigo, y todos debemos refugiarnos en Sus pies de loto. Quien así lo haga, llevará una vida auspiciosa.
VERSO 51:
Uma pessoa ocupada em serviço devocional em nada teme a existência material. Isso porque a Suprema Personalidade de Deus é a Superalma e o amigo de todos. Quem conhece este segredo é realmente instruído, podendo tornar-se o mestre espiritual do mundo. Um mestre espiritual realmente fidedigno, representante de Kṛṣṇa, não é diferente de Kṛṣṇa.
Text 51:
El que se ocupa en servicio devocional no siente el menor temor en la existencia material. Esto se debe a que la Suprema Personalidad de Dios es la Superalma y el amigo de todos. El que conoce ese secreto ha recibido la verdadera educación, y con esa educación puede ser el maestro espiritual del mundo. Un maestro espiritual verdaderamente genuino y representante de Kṛṣṇa no es diferente de Kṛṣṇa.
VERSO 52:
O grande santo Nārada prosseguiu: Ó grandiosa personalidade, respondi adequadamente tudo aquilo que me perguntaste. Agora, ouve outra narração, a qual é aceita por pessoas santas e é muito confidencial.
Text 52:
El gran santo Nārada continuó: ¡Oh, gran personalidad!, he contestado adecuadamente a todo lo que me has preguntado. Ahora escucha otra narración, que es muy confidencial y que cuenta con la aprobación de las personas santas.
VERSO 53:
Meu querido rei, por favor, procura aquele veado ocupado em comer grama em um belo jardim florido, junto com sua corça. Esse veado está muito apegado à sua ocupação, e está desfrutando do doce zumbido das abelhas em seu jardim. Procura entender a posição dele. Ele não está ciente de que, diante dele, há um tigre, acostumado a viver às custas da carne alheia. No encalço do veado, há também um caçador, ameaçando trespassá-lo com afiadas flechas. Assim, a morte do veado é iminente.
Text 53:
Mi querido rey, por favor, busca a ese ciervo que está comiendo la hierba de un hermoso jardín florido en compañía de su esposa. Ese ciervo está muy apegado a su ocupación, y disfruta del dulce canto de los abejorros en su jardín. Trata tan solo de entender su posición. No sabe que ante él hay un tigre, que está acostumbrado a vivir a costa de la carne de otros. Y detrás de él hay un cazador, que amenaza con herirle con sus afiladas flechas. De ese modo, la muerte del ciervo es inminente.
VERSO 54:
Meu querido rei, a mulher, que é muito atrativa no início, mas muito perturbadora no final, é exatamente como a flor, que é atrativa no início e detestável no fim. Com a mulher, o ser vivo enreda­-se em desejos luxuriosos e goza de sexo, assim como alguém que desfruta do aroma de uma flor. Assim, o ser vivo leva uma vida de gozo dos sentidos – desde sua língua até seus órgãos genitais – e, dessa maneira, considera-se muito feliz na vida familiar. Unido com sua esposa, ele sempre permanece absorto nesses pensamentos. Sente muito prazer em ouvir as conversas de sua esposa e de seus filhos, as quais são como o doce zumbido de abelhas que colhem mel de flor em flor. Ele esquece que, diante dele, está o tempo, que reduz a duração de sua vida dia após dia, noite após noite. Ele não vê a redução gradual de sua vida, nem se importa com o superintendente da morte, que está tentando matá-lo pelas costas. Procura compreen­der isso. Tu estás em uma posição precária e estás sendo ameaçado de todos os lados.
Text 54:
Mi querido rey, la mujer, que al principio es muy atractiva pero al final es una gran perturbación, es exactamente como la flor, que al principio es atractiva y al final detestable. Con la mujer, la entidad viviente se enreda en deseos lujuriosos y disfruta de la vida sexual, tal como se disfruta del aroma de una flor. De esa forma, goza de una vida de complacencia de los sentidos, desde la lengua a los genitales, y así se considera muy feliz en la vida familiar. Unido a su esposa, permanece siempre absorto en esos pensamientos. Siente gran placer cuando escucha las palabras de su esposa y de sus niños, que son como el dulce zumbido de los abejorros que van de flor en flor recogiendo miel. De esa forma, olvida que ante él está el tiempo, que le está arrebatando la duración de la vida con el paso de los días y las noches. No ve que poco a poco su vida se acorta, ni se preocupa del superintendente de la muerte, que trata de matarle por detrás. Trata tan solo de entender eso. Tu situación es muy precaria y te amenazan de todas partes.
VERSO 55:
Meu querido rei, simplesmente tenta compreender o significado alegórico do veado. Sê plenamente consciente de ti mesmo e abandona o prazer de ouvir sobre a promoção aos planetas celestiais mediante ativi­dades fruitivas. Abandona a vida familiar, que é cheia de sexo, bem como histórias sobre tais assuntos, e refugia-te na Suprema Personalidade de Deus através da misericórdia das almas liberadas. Dessa maneira, por favor, abandona tua atração pela existência material.
Text 55:
Mi querido rey, trata de entender la posición alegórica del ciervo. Debes tener conciencia plena de tu propio ser; abandona el placer de escuchar acerca de la elevación a los planetas celestiales mediante actividades fruitivas. Abandona la vida familiar, que está llena de vida sexual, y abandona también los relatos acerca de esos temas; refúgiate en la Suprema Personalidad de Dios por medio de la misericordia de las almas liberadas. De este modo, por favor, abandona la atracción que sientes por la existencia material.
VERSO 56:
O rei respondeu: Meu querido brāhmaṇa, ouvi com grande aten­ção tudo o que dissestes e, considerando tudo isso, cheguei à con­clusão de que os ācāryas [mestres] que me ocuparam em atividades fruitivas ignoravam esse conhecimento confidencial. Se o tinham, por que não me explicaram?
Text 56:
El rey respondió: Mi querido brāhmaṇa, he escuchado con gran atención todo lo que me has dicho, y después de considerarlo, he llegado a la conclusión de que los ācāryas [maestros] que me ocuparon en actividades fruitivas no conocían esta sabiduría confidencial, pues, si la conocían, ¿por qué no me la explicaron?
VERSO 57:
Meu querido brāhmaṇa, há contradições entre vossas instruções e as de meus mestres espirituais que me ocuparam em atividades fruitivas. Agora posso entender a distinção entre serviço devocional, conhecimento e renúncia. Eu carregava comigo algumas dúvidas acerca disso. Agora, porém, bondosamente dissipastes todas as minhas dúvidas. Agora posso entender que até mesmo os grandes sábios estão confusos quanto ao verdadeiro propósito da vida. Evidentemente, o gozo dos sentidos é algo que não devemos sequer cogitar.
Text 57:
Mi querido brāhmaṇa, veo contradicciones entre tus enseñanzas y las que he recibido de los maestros espirituales que me ocuparon en actividades fruitivas. Ahora puedo comprender la diferencia entre el servicio devocional, el conocimiento y la renunciación. Tenía algunas dudas al respecto, pero tú has sido muy bondadoso y las has disipado. Ahora puedo comprender que incluso los grandes sabios están confundidos con respecto al verdadero objetivo de la vida. Por supuesto, la complacencia de los sentidos está fuera de lugar.
VERSO 58:
Os resultados de qualquer coisa que uma entidade viva faça nesta vida são desfrutados na vida seguinte.
Text 58:
La entidad viviente disfruta en su siguiente vida de los resultados de todo lo que hace en esta.
VERSO 59:
Os peritos conhecedores das conclusões védicas dizem como alguém desfruta ou sofre dos resultados de suas atividades passadas. Contudo, na prática, observa-se que o corpo que realizou o trabalho no último nascimento já se perdeu. Assim, como é possível desfrutar ou sofrer as reações daquele trabalho em um corpo diferente?
Text 59:
Los expertos que conocen las conclusiones de los Vedas dicen que disfrutamos o sufrimos los resultados de nuestras actividades pasadas. Pero en la práctica vemos que el cuerpo que llevó a cabo aquellas actividades en la última vida ya se ha perdido. ¿Cómo, entonces, es posible disfrutar o sufrir las reacciones de aquellas actividades en un cuerpo distinto?
VERSO 60:
O grande sábio Nārada prosseguiu: A entidade viva age em um corpo grosseiro nesta vida. Tal corpo é forçado a agir por meio do corpo sutil, composto de mente, inteligência e ego. Depois que o corpo grosseiro se perde, o corpo sutil continua a existir para desfrutar ou sofrer. Assim, não existe mudança.
Text 60:
El gran sabio Nārada continuó: En esta vida, la entidad viviente actúa en un cuerpo denso, que se ve impulsado a la acción por el cuerpo sutil, compuesto de mente, inteligencia y ego. Cuando el cuerpo denso se pierde, el cuerpo sutil continúa existiendo para disfrutar o sufrir. De modo que no hay cambio alguno.
VERSO 61:
Enquanto sonha, a entidade viva abandona o próprio corpo vivo. Através das atividades de sua mente e de sua inteligência, ela atua em outro corpo, seja como um deus, seja como um cão. Após abandonar este corpo grosseiro, a entidade viva entra, quer em um corpo animal, quer em um corpo de semideus, neste planeta ou em outro planeta. Assim, ela goza dos resultados das ações de sua vida passada.
Text 61:
La entidad viviente, mientras sueña, abandona el cuerpo en que está viviendo. Mediante las actividades de su mente y de su inteligencia, actúa en otro cuerpo, que puede ser de dios o de perro. Después de abandonar el cuerpo denso, la entidad viviente entra en un cuerpo de animal o de semidiós, en este planeta o en cualquier otro. De esa forma disfruta de los resultados de las acciones de su vida pasada.
VERSO 62:
A entidade viva trabalha sob a influência do conceito corpóreo: “Eu sou isso, eu sou aquilo. Esse é meu dever e, por isso, eu devo cumpri-lo.” Essas impressões são todas mentais, e essas atividades são todas temporárias; entretanto, pela graça da Suprema Persona­lidade de Deus, a entidade viva tem a oportunidade de realizar todas as suas invenções mentais. É assim que ela obtém outro corpo.
Text 62:
La entidad viviente se esfuerza bajo la influencia del concepto corporal de: «Yo soy esto; yo soy aquello. Este es mi deber, y por lo tanto, voy a hacerlo». Todo ello son impresiones mentales, y todas esas actividades son temporales; aun así, por la gracia de la Suprema Personalidad de Dios, la entidad viviente recibe una oportunidad de poner en la práctica todas sus invenciones mentales. Así obtiene otro cuerpo.
VERSO 63:
Podemos entender a posição mental ou consciente de uma entidade viva através das atividades de duas classes de sentidos – os sentidos de adquirir conhecimento e os sentidos funcionais. De modo semelhante, através da condição mental ou da consciência de uma pessoa, podemos entender sua posição na vida anterior.
Text 63:
La posición de la mente o de la conciencia de una entidad viviente se puede entender por las actividades de dos tipos de sentidos: los sentidos para adquirir conocimiento, y los sentidos para la acción. De manera similar, la condición de la mente o de la conciencia de una persona permite comprender su posición en la vida anterior.
VERSO 64:
Às vezes, experimentamos algo repentinamente, embora nunca o tivéssemos experimentado no corpo atual pela visão ou audição. Outras vezes, essas coisas nos aparecem, muito de repente, em nossos sonhos.
Text 64:
A veces, de repente, tenemos experiencia de algo que nunca antes hemos experimentado en nuestro cuerpo actual, ni con la vista ni con el oído. A veces esas cosas aparecen de pronto en los sueños.
VERSO 65:
Portanto, meu querido rei, a entidade viva, que tem uma cobertura mental sutil, desenvolve toda espécie de pensamentos e imagens devido a seu corpo anterior. Não tenhas dúvidas quanto a isso que eu compartilho. Inexiste a possibilidade de inventar qualquer coisa mentalmente sem que isso tenha sido percebido no corpo anterior.
Text 65:
Por lo tanto, mi querido rey, la entidad viviente, que tiene una cubierta mental sutil, manifiesta todo tipo de pensamientos e imágenes debido a su cuerpo anterior. Puedes estar seguro de que lo que te digo es cierto. La mente no tiene posibilidad de inventar nada que no haya percibido en su cuerpo anterior.
VERSO 66:
Ó rei, toda boa fortuna a ti! É a mente que faz a entidade viva obter determinada espécie de corpo, segundo o contato dela com a natureza material. Segundo a composição mental de cada entidade viva, podemos saber o que ela foi em sua vida pas­sada, bem como que espécie de corpo terá no futuro. Logo, é a mente quem indica os corpos passados e futuros.
Text 66:
¡Oh, rey! ¡Te deseo toda buena fortuna! La mente es la causa de que la entidad viviente obtenga un determinado tipo de cuerpo, conforme a su relación con la naturaleza material. El contenido de la mente de una persona nos permite comprender qué fue esa entidad viviente en su vida pasada, y qué clase de cuerpo tendrá en el futuro. De ese modo, la mente nos indica el cuerpo pasado y el futuro.
VERSO 67:
Às vezes, ao sonharmos, vemos algo nunca experimentado ou ouvido nesta vida, mas todos esses incidentes foram experimentados em outros tempos, em outros lugares e em outras condições.
Text 67:
A veces, en sueños, vemos algo que nunca hemos experimentado o escuchado en esta vida; se trata de episodios que hemos vivido en otros tiempos, otros lugares y otras circunstancias.
VERSO 68:
A mente da entidade viva continua a existir em vários corpos grosseiros, e, de acordo com os desejos que cada entidade viva tenha de gozo dos sentidos, a mente registra diferentes pensamentos. Essas imagens aparecem juntas na mente, sob a forma de dife­rentes combinações; portanto, às vezes, essas imagens parecem coisas nunca vistas ou nunca ouvidas anteriormente.
Text 68:
La mente del ser vivo continúa su existencia en una serie de cuerpos densos, y según los deseos de complacencia sensorial de la persona, registra diversos pensamientos. En la mente, esos pensamientos se combinan de distintas maneras; por esa razón, a veces forman imágenes con la apariencia de cosas que nunca antes hemos visto o escuchado.
VERSO 69:
Consciência de Kṛṣṇa significa associar-se constantemente com a Suprema Personalidade de Deus em um estado mental em que o devoto possa observar a manifestação cósmica do mesmo modo como a Suprema Personalidade de Deus o faz. Não é sempre que essa obser­vação é possível, mas, às vezes, ela se manifesta, tal qual o planeta escuro conhecido como Rāhu, que é observado na presença da lua cheia.
Text 69:
Ser consciente de Kṛṣṇa significa estar constantemente en contacto con la Suprema Personalidad de Dios, en un estado mental en que el devoto puede observar la manifestación cósmica desde la misma perspectiva que la Suprema Personalidad de Dios. Esa clase de observación no siempre es posible, pero se manifiesta como lo hace Rāhu, el planeta oscuro, que puede observarse en presencia de la Luna llena.
VERSO 70:
Enquanto existir o corpo material sutil, composto de inteligência, mente, sentidos, objetos dos sentidos e as reações das qualidades materiais, também existirá a consciência de falsa identificação e seu objetivo relativo, o corpo grosseiro.
Text 70:
Mientras exista el cuerpo material sutil, compuesto de la inteligencia, la mente, los sentidos, los objetos de los sentidos y las reacciones de las cualidades materiales, también existirán la identificación falsa de la conciencia y el objeto de esa identificación, el cuerpo denso.
VERSO 71:
Quando a entidade viva jaz em sono profundo, quando desmaia, quando fica muito traumatizada devido a uma grave perda, à hora da morte ou quando a temperatura do corpo está muito alta, o movimento do ar vital fica estagnado. Nesse momento, a entidade viva perde seu conhecimento, deixando de identificar o corpo com o eu.
Text 71:
Cuando la entidad viviente está profundamente dormida, cuando se desmaya, cuando sufre una gran conmoción debido a una pérdida grave, en el momento de la muerte, o cuando la temperatura del cuerpo es muy elevada, el movimiento del aire vital se detiene. En esas ocasiones, la entidad viviente deja de ser consciente de la identificación del cuerpo con el ser.
VERSO 72:
Na juventude, todos os dez sentidos e a mente são inteiramente visíveis. Contudo, no ventre materno ou na meninice, os órgãos dos sentidos e a mente permanecem cobertos, assim como a lua cheia é coberta pela escuridão da noite de lua nova.
Text 72:
En la juventud, los diez sentidos y la mente son completamente visibles. Sin embargo, en el seno materno o en el estado infantil, los órganos de los sentidos y la mente permanecen cubiertos, como la luna llena, que queda cubierta por la oscuridad de la noche de luna nueva.
VERSO 73:
Quando a entidade viva sonha, os objetos dos sentidos não estão realmente presentes. Contudo, por ela ter-se associado com os objetos dos sentidos, estes se manifestam. Analogamente, a entidade viva com sentidos não desenvolvidos não deixa de existir material­mente, muito embora não esteja exatamente em contato com os objetos dos sentidos.
Text 73:
Cuando la entidad viviente sueña, los objetos de los sentidos, en realidad, no están presentes. Sin embargo, debido a que ha estado en contacto con ellos, esos objetos se manifiestan. De manera similar, la entidad viviente en la que todavía no se han formado los sentidos, no deja de existir en el plano material, aunque no esté directamente en contacto con los objetos de los sentidos.
VERSO 74:
Os cinco objetos dos sentidos, os cinco órgãos dos sentidos, os cinco sentidos de adquirir conhecimento e a mente constituem as dezesseis expansões materiais. Eles se combinam com a entidade viva e são influenciados pelos três modos da natureza material. É assim que se compreende a existência da alma condicionada.
Text 74:
Los cinco objetos de los sentidos, los cinco órganos de los sentidos, los cinco sentidos para adquirir conocimiento, y la mente, son las dieciséis expansiones materiales. Todas ellas se unen a la entidad viviente y reciben la influencia de las tres modalidades de la naturaleza material. Esta es la forma de entender la existencia del alma condicionada.
VERSO 75:
Em virtude dos processos do corpo sutil, a entidade viva desenvolve e abandona corpos grosseiros. Isso é conhecido como a transmigração da alma. Assim, a alma se sujeita a diferentes classes de ditos gozo, lamentação, temor, felicidade e tristeza.
Text 75:
En virtud de la actividad del cuerpo sutil, la entidad viviente adquiere cuerpos densos y los abandona. Eso se denomina transmigración del alma. De ese modo, el alma se ve expuesta a diversas formas de lo que llama disfrute, lamentación, temor, felicidad, o desdicha.
VERSOS 76-77:
A lagarta passa de uma folha a outra, agarrando-se a uma folha antes de abandonar a outra. De modo semelhante, de acordo com seu trabalho anterior, a entidade viva é forçada a assumir outro corpo antes de abandonar aquele que tem. Isso porque a mente é o reservatório de toda espécie de desejos.
Texts 76-77:
La oruga, para llevar su cuerpo de una hoja a otra, se sujeta a la hoja que quiere alcanzar, antes de abandonar la que ocupa. De manera similar, antes de abandonar su cuerpo actual, la entidad viviente debe hacerse con el nuevo cuerpo que le corresponde por sus actividades pasadas. Esto se debe a que la mente es el receptáculo de todo tipo de deseos.
VERSO 78:
Enquanto desejarmos desfrutar de prazeres dos sentidos, criaremos atividades materiais. Quando a entidade viva age no campo material, ela goza dos sentidos e, ao fazê-lo, cria outra série de atividades materiais. Dessa maneira, a entidade viva fica enredada como alma condicionada.
Text 78:
Mientras deseamos disfrutar de la complacencia de los sentidos, creamos actividades materiales. Al actuar en el ámbito material, la entidad viviente disfruta de los sentidos, y al disfrutar de los sentidos, crea otra serie de actividades materiales. De esa forma, la entidad viviente queda atrapada en la posición de alma condicionada.
VERSO 79:
Deves saber sempre que esta manifestação cósmica é criada, mantida e aniquilada pela vontade da Suprema Personalidade de Deus. Em consequência disso, tudo dentro desta manifestação cósmica está sob o controle do Senhor. Para serem iluminadas por este conhecimento perfeito, as pessoas devem sempre ocupar-se em serviço devocional ao Senhor.
Text 79:
Debes siempre recordar que la manifestación cósmica se crea, se mantiene y se aniquila por la voluntad de la Suprema Personalidad de Dios. En consecuencia, en la manifestación cósmica todo está bajo el control del Señor. Para iluminarse con este conocimiento perfecto, hay que ocuparse constantemente en el servicio devocional del Señor.
VERSO 80:
O grande sábio Maitreya prosseguiu: O devoto supremo, o grande santo Nārada, explicou assim ao rei Prācīnabarhi a posição constitucional da Suprema Personalidade de Deus e da entidade viva. Após fazer um convite ao rei, Nārada Muni partiu, retor­nando a Siddhaloka.
Text 80:
El gran sabio Maitreya continuó: Con estas palabras, el gran santo Nārada, el devoto supremo, explicó al rey Prācīnabarhi la posición constitucional de la Suprema Personalidad de Dios y de la entidad viviente. Después de invitar al rey, Nārada Muni partió de regreso a Siddhaloka.
VERSO 81:
Na presença de seus ministros, o santo rei Prācīnabarhi deixou ordens instruindo que seus filhos protegessem os cidadãos. Então, ele deixou o lar e partiu para se submeter a austeridades em um lugar sagrado conhecido como Kapilāśrama.
Text 81:
En presencia de sus ministros, el santo rey Prācīnabarhi dejó órdenes para sus hijos de que protegiesen a los ciudadanos. Entonces abandonó el hogar y partió para someterse a austeridades en un lugar sagrado que recibe el nombre de Kapilāśrama.
VERSO 82:
Tendo praticado austeridades e penitências em Kapilāśrama, o rei Prācīnabarhi libertou-se plenamente de todas as designações mate­riais. Ele se ocupou constantemente no transcendental serviço amo­roso ao Senhor e alcançou uma posição espiritual qualitativamente igual à da Suprema Personalidade de Deus.
Text 82:
Como resultado de las austeridades y penitencias a que se sometió en Kapilāśrama, el rey Prācīnabarhi se liberó por completo de todas las identificaciones materiales falsas. Se ocupó constantemente en el servicio amoroso trascendental del Señor y alcanzó una posición espiritual cualitativamente igual a la de la Suprema Personalidad de Dios.
VERSO 83:
Meu querido Vidura, todo aquele que ouvir esta narração a respeito da compreensão da existência espiritual da entidade viva, como foi descrita pelo grande sábio Nārada, ou que a relatar a outros, ficará livre do conceito corpóreo de vida.
Text 83:
Mi querido Vidura, el que escuche o narre a otros esta explicación del gran sabio Nārada acerca de la comprensión de la existencia espiritual de la entidad viviente, se liberará del concepto corporal de la vida.
VERSO 84:
Esta narração proferida pelo grande sábio Nārada está repleta da fama transcendental da Suprema Personalidade de Deus. Em consequência disso, essa narração, quando descrita, certamente santifica este mundo material. Ela purifica o coração da entidade viva e a ajuda a alcançar sua identidade espiritual. Todo aquele que relatar esta narração transcendental se libertará de todo o cativeiro mate­rial e não terá mais que perambular dentro deste mundo material.
Text 84:
Esta narración del gran sabio Nārada glorifica la fama trascendental de la Suprema Personalidad de Dios. Por esa razón, el relato de sus palabras ciertamente santifica el mundo material. Purifica el corazón de la entidad viviente, y la ayuda a alcanzar su identidad espiritual. Aquel que narre este relato trascendental se liberará por completo del cautiverio de la materia, y no tendrá que seguir vagando por el mundo material.
VERSO 85:
A alegoria do rei Purañjana, descrita aqui de acordo com a auto­ridade, é plena de conhecimento espiritual, e eu a ouvi da parte de meu mestre espiritual. Se alguém puder entender o propósito desta alegoria, certamente se aliviará do conceito corpóreo e entenderá com clareza a vida após a morte. Mesmo alguém com dificuldade de entender o que é a transmigração da alma poderá compreender esse tópico por completo estudando esta história.
Text 85:
La alegoría del rey Purañjana, que te he explicado siguiendo a la autoridad, la escuché de labios de mi maestro espiritual, y está llena de conocimiento espiritual. Quien pueda entender el sentido de esta alegoría, quedará libre del concepto corporal y comprenderá claramente la vida que hay después de la muerte. Quien no comprenda la realidad de la transmigración del alma, podrá entenderla perfectamente con el estudio de esta narración.
VERSOS 1a-2a:
Na sociedade animal, também, observa-se o desejo de manter o corpo, a esposa e os filhos. Os animais têm plena inteligência para administrar tais afazeres. Se um ser humano só é avançado nesse sentido, qual é, então, a diferença entre ele e um animal? Deve-se ter muito cuidado em entender que esta vida humana é alcançada depois de muitos e muitos nascimentos no processo evolutivo. Um homem erudito que abandone o conceito corpóreo de vida, tanto grosseiro quanto sutil, haverá de se tornar, através da iluminação pelo conhecimento espiritual, uma proeminente alma espiritual individual, assim como o Senhor Supremo.
Texts 29.1a-2a:
El deseo de mantener el cuerpo, la esposa y los hijos, también se observa en la sociedad animal. Los animales tienen inteligencia completa para resolver esos asuntos. ¿Qué diferencia hay entre un animal y un ser humano que solo haya avanzado en ese terreno? Debemos poner mucha atención para tratar de entender que llegar a la vida humana cuesta muchísimas vidas en el proceso evolutivo. Gracias a la iluminación en el conocimiento espiritual, el hombre erudito que abandone los conceptos corporales densos y sutiles de la vida llegará a ser un alma espiritual individual destacada, como lo es también el Señor Supremo.
VERSO 1b :
Se uma entidade viva tiver consciência de Kṛṣṇa desenvolvida e for misericordiosa para com os outros, e se o seu conhecimento espiritual de autorrealização for perfeito, ela se libertará imediata­mente do cativeiro da existência material.
Text 29.1b:
Si una entidad viviente adquiere conciencia de Kṛṣṇa y es misericordiosa con los demás, y si su conocimiento de la autorrealización espiritual es perfecto, de inmediato alcanza la liberación del cautiverio de la existencia material.
VERSO 2b:
Tudo que acontece dentro do tempo, que consiste em passado, presente e futuro, não passa de mero sonho. Essa é a compreensão secreta de toda a literatura védica.
Text 29.2b:
Todo lo que ocurre en el ámbito del tiempo, que consiste en pasado, presente y futuro, no es más que un sueño. Esa es la conclusión secreta que contienen todas las Escrituras védicas.