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Capítulo 56

56. KAPITOLA

A História da Joia Syamantaka

Příběh o drahokamu Sjamantaka

Havia um rei de nome Satrājit dentro da jurisdição de Dvārakā-dhāmā. Ele era um grande devoto do deus do sol, que lhe concedera a bênção de uma joia conhecida como Syamantaka. Por causa dessa joia Syamantaka, houve um desentendimento entre o rei Satrājit e a dinastia Yadu. Depois, o assunto foi acertado quando Satrājit ofereceu voluntariamente a Kṛṣṇa sua filha, Satyabhāmā, junto com a joia Syamantaka. Não só Satyabhāmā, mas também Jāmbavatī, a filha de Jāmbavān, casou-se com Kṛṣṇa por causa da joia Syamantaka. Esses dois matrimônios aconteceram antes do aparecimento de Pradyumna, que foi descrito no último capítulo. Descreve-se, agora, como o rei Satrājit ofendeu a dinastia de Yadu e como ele, depois, recuperou sua sensatez e ofereceu sua filha e a joia Syamantaka a Kṛṣṇa.

V kraji patřícím pod správu Dváraká-dhámu žil král jménem Satrádžit. Byl velkým oddaným boha Slunce, který mu daroval drahokam zvaný Sjamantaka. Kvůli tomuto drahokamu vyvstalo nedorozumění mezi králem Satrádžitem a jaduovskou dynastií. Později bylo vše urovnáno, když Satrádžit dobrovolně věnoval svou dceru Satjabhámu společně s drahokamem Krišnovi. V souvislosti s událostmi okolo drahokamu Sjamantaka byla za Krišnu provdána nejen Satjabháma, ale také Džámbavatí, dcera Džámbavána. Obě svatby se konaly před narozením Pradjumny, popsaném v minulé kapitole. Jak Satrádžit popudil Jaduovce a jak později přišel k rozumu a nabídl svou dceru a drahokam Krišnovi, je popsáno následovně.

O rei Satrājit estabeleceu uma relação muito amigável com o deus do Sol, uma vez que era seu grande devoto. O deus do sol estava contente com o rei e entregou-lhe uma joia excepcional conhecida como Syamantaka. Quando Satrājit usava esta joia em um medalhão ao redor do pescoço, ele parecia precisamente como uma imitação do deus do sol. Portando essa joia, ele entrou na cidade de Dvārakā, e as pessoas pensaram que o deus do sol entrara na cidade para ver Kṛṣṇa. Eles sabiam que Kṛṣṇa é a Suprema Personalidade de Deus e, às vezes, era visitado pelos semideuses, assim, enquanto Satrājit estava na cidade de Dvārakā, todos os habitantes, exceto Kṛṣṇa, pensaram ser ele o deus do sol. Apesar de todos o conhecerem em Dvārakā, ele não pôde ser reconhecido por causa da deslumbrante refulgência da joia Syamantaka.

Jelikož byl král Satrádžit velkým oddaným boha Slunce, postupně s ním vyvinul velice přátelský vztah. Bůh Slunce s ním byl spokojený a obdaroval ho neobyčejným drahokamem Sjamantaka. Když Satrádžit nosil tento drahokam v medailonku kolem krku, vypadal skoro jako bůh Slunce samotný. Ozdobený drahokamem vstoupil do Dváraky, a lidé si mysleli, že do města přichází bůh Slunce, aby navštívil Krišnu. Věděli, že Krišna je Nejvyšší Osobnost Božství, a že Ho proto někdy navštěvují polobozi. Když tedy Satrádžit přijel do Dváraky, všichni obyvatelé kromě Krišny ho považovali za boha Slunce. Sice znali krále Satrádžita, ale kvůli oslnivé záři vycházející z drahokamu ho nikdo nepoznal.

Considerando erroneamente Satrājit como o deus do sol, alguns cidadãos importantes de Dvārakā foram imediatamente até Kṛṣṇa para informar-Lhe que o deus do sol chegara para vê-lO. Naquele momento, Kṛṣṇa estava jogando xadrez. Um dos residentes ilustres de Dvārakā falou assim: “Meu querido Senhor Nārāyaṇa, Você é a Suprema Personalidade de Deus. Em Sua porção plenária como Nārāyaṇa, ou Viṣṇu, Você tem quatro mãos com símbolos diferentes – o búzio, o disco, a maça e a flor de lótus. Você é, de fato, o proprietário de tudo, mas, apesar de ser a Suprema Personalidade de Deus, Nārāyaṇa, Você apareceu em Vrṇdāvana para agir como o filho de Yaśodā-mātā, que, às vezes, costumava amarrá-lO com cordas, fazendo com que Você fosse chamado de Dāmodara”.

Někteří vlivní obyvatelé Dváraky ve svém omylu šli hned za Krišnou, aby Ho zpravili o tom, že Ho přichází navštívit bůh Slunce. Krišna hrál právě šachy. Jeden z urozených občanů řekl: “Můj milý Pane Nárájane, jsi Nejvyšší Osobnost Božství. Ve své úplné části jménem Nárájan či Višnu máš čtyři ruce, ve kterých držíš různé symboly: lasturu, kyj, disk a lotosový květ. Ve skutečnosti jsi vlastník všeho, ale přestože jsi Nejvyšší Osobnost Božství, Nárájan, sestoupil jsi do Vrindávanu, abys jednal jako dítě matky Jašódy. Někdy Tě svazovala provazy, a proto jsi známý pod jménem Dámódara.”

O fato de o Senhor Kṛṣṇa ser a Suprema Personalidade de Deus, Nārāyaṇa, como aceito pelos cidadãos de Dvārakā, foi posteriormente confirmado pelo grande líder da filosofia māyāvāda, Śaṅkarācārya. Aceitando o Senhor como impessoal, ele não rejeitou a forma pessoal do Senhor. Tudo o que tem forma neste mundo material está sujeito à criação, manutenção e aniquilação, mas, porque a Suprema Personalidade de Deus, Nārāyaṇa, não tem uma forma material sujeita a essas limitações, Śaṅkarācārya disse que Deus é impessoal para convencer os homens menos inteligentes que consideram Kṛṣṇa como sendo um ser humano ordinário. Essa impessoalidade significa que Ele não é uma pessoa desta condição material. Ele é uma personalidade transcendental sem um corpo material.

To, že Krišna je Nejvyšší Osobnost Božství, jak Ho přijímali obyvatelé Dváraky, později potvrdil i slavný vůdčí filosof májávádské školy Šankaráčárja. Když pokládal Pána za neosobního, neodmítal tím Pánovu osobní podobu. Vše, co má podobu v hmotném světě, podléhá stvoření, udržování a zničení, ale Nejvyšší Osobnost Božství Nárájan nemá hmotnou podobu, která by byla takto omezená. O této pravdě chtěl Šankaráčárja přesvědčit méně inteligentní lidi, kteří považují Krišnu za obyčejnou lidskou bytost, a proto říkal, že Bůh je neosobní. Tato neosobnost znamená, že Bůh není osobou z hmotného světa. Je transcendentální osobností nemající hmotné tělo.

Os cidadãos de Dvārakā não só chamavam o Senhor Kṛṣṇa de Dāmodara, mas também de Govinda, indicando que Kṛṣṇa é muito afetuoso com as vacas e bezerros, e, apenas para se referir à conexão íntima deles com Kṛṣṇa, eles O chamaram de Yadunandana, porque Ele nascera como o filho de Vasudeva, na dinastia Yadu. Os cidadãos de Dvārakā concluíram dirigindo-se a Kṛṣṇa como o mestre supremo do universo inteiro. Eles se referiam a Kṛṣṇa de muitos modos diferentes, orgulhosos de serem cidadãos de Dvārakā que podiam ver Kṛṣṇa diariamente.

Obyvatelé Dváraky oslovili Krišnu nejen jako Dámódaru, ale také jako Góvindu, což vyjadřuje, že má velice rád krávy a telátka, a aby připomněli své důvěrné spojení s Krišnou, oslovili Ho jménem Jadunandana, protože se narodil jako syn Vasudévy v jaduovské dynastii. Nakonec oslovili Krišnu jako nejvyššího vládce celého vesmíru. Oslovovali Krišnu mnoha způsoby, neboť byli pyšní na to, že jsou obyvateli Dváraky, kde mohou vídat Krišnu každý den.

Quando Satrājit estava visitando a cidade de Dvārakā, os cidadãos sentiram grande orgulho ao pensar que, embora Kṛṣṇa estivesse vivendo em Dvārakā como um ser humano comum, os semideuses iam ali para vê-lO. Assim, eles informaram ao Senhor Kṛṣṇa que o deus do Sol, com sua ofuscante refulgência corpórea, viera visitá-lO. Os cidadãos de Dvārakā confirmam que a chegada do deus do Sol em Dvārakā não era algo muito maravilhoso, porque as pessoas de todas as partes do universo, que buscavam pela Suprema Personalidade de Deus, sabiam que Ele tinha aparecido na dinastia Yadu e estava vivendo em Dvārakā como um dos membros daquela família. Em vista disso, os cidadãos expressaram sua alegria nessa ocasião. Ao ouvir as declarações de Seus cidadãos, a onipenetrante Personalidade de Deus, Kṛṣṇa, simplesmente sorriu. Estando contente com os cidadãos de Dvārakā, Kṛṣṇa lhes informou que a pessoa que eles descreveram como o deus do sol era, na verdade, o rei Satrājit, que viera visitar a cidade de Dvārakā para exibir sua opulência na forma da valiosa joia obtida do deus do Sol.

Když Dváraku navštívil Satrádžit, obyvatelé cítili hrdé uspokojení při myšlence na to, že Krišna žije ve Dvárace jako obyčejná lidská bytost, ale přitom Ho chodí navštěvovat polobozi. Řekli tedy Pánu Krišnovi, že Ho jde navštívit bůh Slunce, jehož tělo nesmírně září. Dváračtí občané potvrdili, že příchod boha Slunce do Dváraky nebyl ničím zvláštním, protože lidé z celého vesmíru, kteří hledali Nejvyšší Osobnost Božství, věděli, že se Pán zjevil v jaduovské dynastii a že žil ve Dvárace jako jeden z členů tohoto rodu. Při této příležitosti dali občané najevo, jakou z toho mají radost. Když všudypřítomný Krišna, Osobnost Božství, vyslechl zprávu svých občanů, jenom se usmál. Byl s nimi spokojený, a tak je poučil, že ten, koho popisují jako boha Slunce, je ve skutečnosti král Satrádžit, který se přijel do Dváraky pochlubit svým bohatstvím v podobě cenného kamene, jenž od boha Slunce dostal.

Entretanto, Satrājit não viera ver Kṛṣṇa; ao invés disso, ele estava dominado pela joia Syamantaka. Ele instalara a joia em um templo para ser adorada por brāhmaṇas que ele empenhara para esse propósito. Esse é um exemplo de uma pessoa menos inteligente adorando algo material. O Bhagavad-gītā declara que as pessoas menos inteligentes, para obter resultados imediatos de suas atividades fruitivas, adoram os semideuses criados dentro deste universo. A palavra “materialista” significa “aquele envolvido com a satisfação dos sentidos dentro deste mundo material”. Embora Kṛṣṇa, mais tarde, tivesse solicitado essa joia Syamantaka, o rei Satrājit não a entregara; ao contrário, ele instalara a joia para seus próprios objetivos de adoração. E quem não adoraria aquela joia? A joia Syamantaka era tão poderosa que diariamente produzia uma enorme quantidade de ouro. Uma quantia de ouro é pesada por uma medida chamada bhāra. Segundo as fórmulas védicas, um bhāra é igual a, aproximadamente, dez quilos, e um “montículo” equivale a cerca de 40 quilos. A joia estava produzindo cerca de 80 quilos de ouro diariamente. Ademais, a literatura védica ensina que, em qualquer parte do mundo onde essa joia viesse a ser adorada, jamais haveria qualquer possibilidade de escassez e, onde quer que a joia estivesse presente, não haveria qualquer possibilidade de ocorrer algo desfavorável, como pestilências.

Satrádžit ale Krišnu nenavštívil; byl příliš zaměstnaný myšlenkami na drahokam Sjamantaka. Umístil ho do chrámu, aby ho uctívali bráhmanové, které za tím účelem najal. Zde je příklad méně inteligentního člověka, který uctívá nějakou hmotnou věc. V Bhagavad-gītě je řečeno, že méně inteligentní lidé uctívají polobohy, stvořené v tomto vesmíru, aby získali okamžité výsledky svých plodonosných činností. Slovo “materialista” označuje toho, kdo má za cíl uspokojování smyslů v hmotném světě. Ačkoliv Krišna později o drahokam Sjamantaka požádal, král Satrádžit mu ho nevydal; raději ho umístil na oltář, aby ho sám uctíval. A kdo by takový drahokam neuctíval? Kámen Sjamantaka měl takovou moc, že denně vytvářel velké množství zlata. Zlato se váží v jednotce zvané bhāra. Podle védských norem se jedna bhāra rovná necelým deseti kilogramům a jeden mound se rovná necelým čtyřiceti kilogramům. Drahokam vytvářel téměř osmdesát kilogramů zlata každý den. Z védských písem se kromě toho můžeme dozvědět, že v kterékoliv části světa, kde byl drahokam uctíván, nemohl být ničeho nedostatek a kdekoliv byl drahokam přítomný, tam se nemohlo vyskytnout nic nepříznivého, jako jsou například epidemické nemoci.

O Senhor Kṛṣṇa quis ensinar ao mundo que o melhor de tudo deveria ser oferecido ao líder governante do país. O rei Ugrasena era o soberano de muitas dinastias e, por acaso, era o avô de Kṛṣṇa. Assim, Kṛṣṇa pediu a Satrājit que cedesse a joia Syamantaka ao rei Ugrasena. Kṛṣṇa argumentava que o melhor deveria ser oferecido ao rei. Não obstante, Satrājit era um adorador dos semideuses e tornara-se muito materialista e, em vez de aceitar o pedido de Kṛṣṇa, julgou mais sábio adorar a joia para adquirir os 80 quilos de ouro diariamente. Pessoas materialistas que podem obter tais quantidades enormes de ouro não estão interessadas em consciência de Kṛṣṇa. Portanto, às vezes, para mostrar Seu favor especial, Kṛṣṇa tira os grandes acúmulos de riqueza material da pessoa e, assim, a torna um grande devoto. Satrājit, porém, recusou-se a cumprir a ordem de Kṛṣṇa e não entregou a joia.

Pán Krišna chtěl poučit svět, že to nejlepší ze všeho se má dávat vládci země. Král Ugraséna vládl mnoha dynastiím a zároveň byl také Krišnovým dědem. Krišna tedy požádal Satrádžita, s odvoláním na pravidlo, že všechno nejlepší se má dát králi, aby drahokam Sjamantaka daroval králi Ugrasénovi. Satrádžit se však následkem uctívání polobohů stal příliš velkým materialistou, a místo aby vyhověl Krišnově žádosti, považoval za moudřejší uctívat drahokam, aby získal svých 80 kg zlata denně. Materialisté, kteří mohou získávat takové velké množství zlata, se nezajímají o vědomí Krišny. Na projev své zvláštní přízně proto Krišna někdy člověku odebere jeho materialistické vlastnictví a udělá z něho velkého oddaného. Satrádžit ale odmítl poslechnout Krišnův příkaz a drahokam nevydal.

Depois desse incidente, o irmão mais jovem de Satrājit, para exibir a opulência da família, tomou a joia, colocou-a no pescoço e, montado em um cavalo, adentrou-se na floresta de modo a fazer uma exibição espetacular da sua opulência material. Enquanto o irmão de Satrājit, que era conhecido como Prasena, cavalgava a esmo na floresta, um grande leão o atacou, matando-o juntamente com o cavalo no qual ele estava montado e levou a joia. As notícias a esse respeito foram recebidas pelo rei dos gorilas, Jāmbavān, quem, então, matou aquele leão na caverna e apossou-se da joia. Jāmbavān era um grande devoto do Senhor desde o tempo do Senhor Rāmacandra, em decorrência do que ele não considerou a valiosa joia como algo que ele precisasse muito. Ele a deu para seu jovem filho para que ele se divertisse com ela como um brinquedo.

Po této události se chtěl Satrádžitův mladší bratr honosit bohatstvím své rodiny. Vzal drahokam, pověsil si ho na krk a vyjel na koni do lesa, aby se pyšnil hmotným bohatstvím. Když se Satrádžitův bratr, který se jmenoval Praséna, projížděl po lese, zaútočil na něho velký lev, zabil ho i s koněm, na kterém jel, a drahokam odnesl do své jeskyně. Dozvěděl se o tom král medvědů Džámbaván, který potom zabil tohoto lva v jeskyni a drahokam si vzal. Již od dob Pána Rámačandry byl Džámbaván velkým oddaným Pána, a proto cenný drahokam nepovažoval za něco příliš potřebného a dal ho svému malému synovi na hraní.

Na cidade, Satrājit ficou muito transtornado quando Prasena, seu irmão mais jovem, não voltou da floresta com a joia. Ele não sabia que seu irmão fora morto por um leão e que o leão fora morto por Jāmbavān. Ao invés disso, ele pensou que, porque Kṛṣṇa desejara aquela joia, a qual não tinha sido entregue a Ele, Kṛṣṇa poderia ter levado a joia de Prasena à força e poderia tê-lo matado. Essa ideia transformou-se em um rumor que Satrājit espalhou por toda a Dvārakā.

Ve městě se zatím Satrádžit velice rozčílil, že se jeho mladší bratr Praséna nevrací z lesa s drahokamem. Nevěděl, že lev zabil jeho bratra a že lva zabil Džámbaván. Myslel si, že když Krišna nedostal drahokam, který chtěl, nejspíš se ho zmocnil násilím a Prasénu přitom usmrtil. Z myšlenky se stala zvěst, kterou Satrádžit roznesl po celé Dvárace.

O falso rumor de que Kṛṣṇa assassinara Prasena e roubara a joia espalhou-se por todos os lugares como um incêndio. Kṛṣṇa não gostou de ser difamado daquele modo e, destarte, decidiu que iria para a floresta e acharia a joia Syamantaka. Levando com Ele alguns dos habitantes importantes de Dvārakā, Kṛṣṇa foi procurar Prasena, o irmão de Satrājit, e o achou sem vida, tendo sido morto pelo leão. Ao mesmo tempo, Kṛṣṇa também achou o leão exterminado por Jāmbavān, que também é chamado de Ṛkṣa. Foi constatado que o leão fora morto pela mão de Ṛkṣa sem a ajuda de qualquer arma. Kṛṣṇa e os cidadãos de Dvārakā acharam na floresta, então, um grande túnel, conhecido como sendo o caminho para a casa de Ṛkṣa. Kṛṣṇa sabia que os habitantes de Dvārakā teriam medo de entrar no túnel, motivo pelo qual Ele lhes pediu que permanecessem do lado de fora e entrou sozinho no túnel escuro para achar Ṛkṣa, Jāmbavān. Depois de entrar no túnel, Kṛṣṇa viu que a valiosa joia conhecida como Syamantaka fora dada ao filho de Ṛkṣa como um brinquedo. Para levar a joia da criança, Kṛṣṇa aproximou-Se e postou-Se diante dela. Quando a ama que cuidava do filho de Ṛkṣa viu Kṛṣṇa de pé diante dela, temeu e pensou que Ele poderia levar a valiosa joia Syamantaka; assim, ela gritou ruidosamente com medo.

Smyšlená historka, že Krišna zabil Prasénu a vzal mu drahokam, se šířila jako požár. Krišnovi se nelíbilo, že Ho lidé takto haní, a proto se rozhodl odjet do lesa a drahokam Sjamantaka najít. Vzal s sebou několik urozených dvárackých občanů a vydal se hledat Prasénu, Satrádžitova bratra. Našli ho mrtvého a poznali, že ho zabil lev. Krišna nalezl i lva, jehož zabil Džámbaván, jemuž se obvykle říkalo Rikša. Zjistili, že Rikša lva zabil rukou, aniž by použil nějakou zbraň. Poté Krišna a obyvatelé Dváraky objevili v lese velký tunel, o kterém se tvrdilo, že vede k Rikšovu obydlí. Krišna věděl, že Dváračané budou mít strach do tunelu jít; proto je požádal, aby zůstali venku, a sám vstoupil do tmavé chodby, aby našel Rikšu Džámbavána. V tunelu viděl, že cenný drahokam Sjamantaka dostal Rikšův syn jako hračku. Chtěl ho dítěti vzít, a tak přišel až k němu. Když chůva, která se o Rikšovo dítě starala, před sebou uviděla Krišnu, dostala strach. Z obavy, že jim vezme cenný kámen Sjamantaka, hlasitě vykřikla.

Ouvindo os gritos da ama, Jāmbavān chegou ao local, estando muito feroz. Jāmbavān era, de fato, um grande devoto do Senhor Kṛṣṇa, mas, porque se enfurecera, ele não pôde reconhecer seu mestre e pensou que Ele fosse um homem comum. Isso traz à mente a declaração do Bhagavad-gītā, na qual o Senhor aconselha Arjuna que se livre da ira, da cobiça e da luxúria a fim de ascender ao nível espiritual. Luxúria, ira e cobiça andam juntas no coração e impedem o progresso da pessoa no caminho espiritual.

Jakmile Džámbaván uslyšel chůvin křik, zlostně přiběhl. Džámbaván byl ve skutečnosti velkým oddaným Pána Krišny, ale kvůli hněvu nepoznal svého pána a myslel si, že je to obyčejný člověk. Na mysli přitom vytane výrok z Bhagavad-gīty, kde Pán radí Ardžunovi, aby se oprostil od hněvu, chamtivosti a chtíče a pokročil na duchovní úroveň. Chtíč, hněv a chamtivost existují v srdci současně a brání v pokroku na duchovní cestě.

Não reconhecendo seu mestre, Jāmbavān O desafiou a lutar. Assim, houve um grande combate entre Kṛṣṇa e Jāmbavān, no qual eles lutaram como dois abutres adversários. Sempre que há um cadáver comestível, os abutres lutam acirradamente na disputa da presa. Em primeiro lugar, Kṛṣṇa e Jāmbavān lutaram com armas; depois, com pedras; em seguida, com árvores grandes, e, então, com as mãos, até que, afinal, eles estavam golpeando um ao outro com seus punhos, desferindo murros como se fossem raios. Cada um esperava a vitória sobre o outro, mas os combates continuaram durante vinte e oito dias, tanto de dia quanto de noite, sem parar.

Džámbaván nepoznal svého pána a vyzval Ho na souboj. Pak vypukl mezi Krišnou a Džámbavánem urputný zápas, ve kterém bojovali jako dva supi. Když někde leží jedlá mršina, supi se zuřivě porvou o kořist. Krišna a Džámbaván bojovali zprvu se zbraněmi, potom s kameny, pak s velkými stromy, poté rukama, až nakonec do sebe tloukli pěstmi, jejichž rány byly jako údery blesku. Každý z nich očekával, že nad svým soupeřem zvítězí, ale bojovali ve dne v noci bez přestání a boj trval už dvacet osm dní.

Embora Jāmbavān fosse a entidade viva mais forte daquela época, praticamente todas as articulações dos membros de seu corpo ficaram flácidas, e sua força foi praticamente reduzida a nada, pois ele fora constantemente golpeado pelos punhos de Śrī Kṛṣṇa. Sentindo-se muito fatigado, com transpiração por toda parte do corpo, Jāmbavān ficou surpreso. Quem era aquele oponente que estava lutando tão arduamente com ele? Jāmbavān estava bem ciente de sua própria força física sobre-humana, apesar do que, quando se sentiu cansado de ser golpeado por Kṛṣṇa, ele pôde entender que Kṛṣṇa não era ninguém mais do que seu adorável Senhor, a Suprema Personalidade de Deus. Esse incidente tem um significado especial para o devoto. No princípio, Jāmbavān não pôde entender Kṛṣṇa porque sua visão fora obscurecida devido ao apego material. Ele estava apegado ao seu filho e à valiosíssima joia Syamantaka, a qual ele não quisera ceder para Kṛṣṇa. Na verdade, quando Kṛṣṇa chegou lá, ele irou-se pensando que Kṛṣṇa viera para lhe usurpar a joia. Eis a posição material: embora a pessoa seja fisicamente muito forte, isso não pode ajudá-la a compreender Kṛṣṇa.

Džámbaván měl skoro všechny klouby uvolněné, a přestože byl v té době nejsilnější živou bytostí, síla ho prakticky opustila, neboť byl neustále vystaven úderům Krišnových pěstí. Zemdléval únavou, potil se po celém těle a žasl. Kdo je tento soupeř, který s ním tak tvrdě bojuje? Džámbaván znal svou nadlidskou sílu, ale když následkem Krišnových ran pociťoval únavu, pochopil, že Krišna není nikdo jiný, než jeho uctívaný Pán, Nejvyšší Osobnost Božství. Tato událost má pro oddané zvláštní význam. Zpočátku Džámbaván Krišnu nepoznal, protože jeho pohled byl zatemněný hmotnou připoutaností. Byl připoutaný ke svému synovi a k cennému drahokamu Sjamantaka, který nechtěl Krišnovi přenechat. Když poprvé Krišnu uviděl, byl plný hněvu, neboť si myslel, že Krišna přichází, aby mu sebral drahokam. Takové je hmotné postavení: můžeme mít jakkoliv silné tělo, ale to nám nepomůže poznat Krišnu.

Em uma atitude esportiva, Kṛṣṇa quis Se ocupar em uma falsa briga com Seu devoto. Como já sabemos a partir das páginas do Śrīmad-Bhāgavatam, a Suprema Personalidade de Deus tem todas as propensões e instintos de um ser humano. Às vezes, em um espírito esportivo, Ele deseja lutar para fazer um espetáculo de força física e, quando Ele assim deseja, Ele seleciona um de Seus devotos adequados para Lhe dar esse prazer. Kṛṣṇa desejou o prazer de uma luta falsa com Jāmbavān. Embora Jāmbavān fosse por natureza um devoto, ele não sabia que seu oponente era Kṛṣṇa enquanto prestava serviço ao Senhor mediante sua força corporal. Contudo, assim que Kṛṣṇa Se satisfez com o combate, Jāmbavān imediatamente entendeu que seu adversário não era outro senão o seu Senhor Supremo. A conclusão é que ele pôde entender Kṛṣṇa através de seu serviço, pois Kṛṣṇa, às vezes, é satisfeito também com luta.

Krišna se chtěl pro zábavu utkat v předstíraném boji se svým oddaným. Jak jsme již poznali ze stránek Śrīmad-Bhāgavatamu, Nejvyšší Pán, Osobnost Božství, má všechny sklony a pudy lidské bytosti. Někdy si z rozmaru přeje zápasit a předvést svou tělesnou sílu, a tehdy si vybere jednoho ze svých oddaných, kteří se k tomu hodí, aby Mu poskytl toto potěšení. Krišna se chtěl pobavit tím, že bude naoko bojovat s Džámbavánem. Džámbaván byl přirozeně oddaný, ale když sloužil Pánu svou tělesnou silou, nevěděl, že jeho soupeřem je Krišna. Jakmile však svým bojem Krišnu potěšil, ihned pochopil, že jeho protivníkem není nikdo jiný než samotný Nejvyšší Pán. Z toho plyne, že poznal Krišnu díky svojí službě, neboť Krišnu někdy potěší i boj.

Jāmbavān disse, então, ao Senhor: “Meu querido Senhor, agora posso entender quem Você é. Você é a Suprema Personalidade de Deus, o Senhor Viṣṇu, a fonte da força, riqueza, reputação, beleza, sabedoria e renúncia de todos”. Esse enunciado é confirmado pelo Vedānta-sūtra, onde o Senhor Supremo é declarado como a fonte de tudo. Jāmbavān identificou o Senhor Kṛṣṇa como a Personalidade Suprema, o Senhor Viṣṇu: “Meu querido Senhor, Você é o criador dos criadores dos assuntos universais”. Essa declaração é muito instrutiva ao homem ordinário que fica pasmo diante das atividades de uma pessoa com um cérebro excepcional. O homem comum surpreende-se ao ver as invenções de um grande cientista, mas a declaração de Jāmbavān confirma que, embora um cientista possa ser criador de muitas coisas maravilhosas, Kṛṣṇa é o criador do cientista. Ele é o criador não apenas de um cientista, mas de milhões e trilhões, por toda parte do universo. Jāmbavān disse mais adiante: “Não só Você é o criador dos criadores, como também é o criador dos elementos materiais, os quais são manipulados pelos ditos criadores”. Os cientistas utilizam os elementos físicos ou as leis da natureza material para fazer algo maravilhoso, mas realmente tais leis e elementos também são a criação de Kṛṣṇa. Essa é compreensão científica verdadeira. Os homens menos inteligentes não tentam entender quem criou o cérebro do cientista; eles simplesmente ficam satisfeitos por verem a criação maravilhosa ou a invenção do cientista.

Džámbaván proto řekl Pánu: “Můj milý Pane, nyní chápu, kdo jsi. Jsi Nejvyšší Osobnost Božství, Pán Višnu, zdroj síly, bohatství, slávy, krásy, moudrosti a odříkání všech.” To je potvrzeno ve Vedānta-sūtře, kde stojí, že Nejvyšší Pán je zdrojem všeho. Džámbaván označil Pána Krišnu za Nejvyšší Osobnost, Pána Višnua: “Můj milý Pane, jsi stvořitel stvořitelů všeho ve vesmíru.” Tento výrok je velmi poučný pro obyčejného člověka, který žasne nad činnostmi lidí s mimořádně schopnými mozky. Obyčejného člověka udivují vynálezy velkého vědce, ale Džámbavánova slova potvrzují, že vědec může sice stvořit mnoho podivuhodných věcí, ale Krišna je tím, kdo stvořil tohoto vědce. A nestvořil jen jednoho vědce, ale milióny a trilióny vědců po celém vesmíru. Džámbaván dále řekl: “Nejen, že jsi stvořitelem stvořitelů, ale tvoříš i hmotné prvky, se kterými pak takzvaní stvořitelé pracují.” Vědci využívají hmotných prvků nebo hmotných přírodních zákonů, aby vytvořili něco podivuhodného, ale i tyto zákony a prvky jsou ve skutečnosti Krišnovy výtvory. To je pravé vědecké pochopení. Méně inteligentní lidé se nesnaží pochopit, kdo stvořil mozek vědce, a spokojí se jen s pohledem na vědcův podivuhodný výtvor či vynález.

Jāmbavān continuou: “Meu querido Senhor, o fator tempo, que combina todos os elementos físicos, também é Seu representante. Você é o fator tempo supremo, no qual toda a criação acontece, é mantida e, finalmente, é aniquilada. E além dos elementos físicos e do fator tempo, as pessoas que manipulam os ingredientes e as vantagens da criação são partes integrantes fragmentárias Suas. A entidade viva não é, então, um criador independente. Estudando todos os fatores na perspectiva certa, pode-se ver que Você é o controlador supremo e Senhor de tudo. Meu querido Senhor, eu posso entender, portanto, que Você é a mesma Suprema Personalidade de Deus que eu adoro como o Senhor Rāmacandra.

Džámbaván pokračoval: “Můj milý Pane, časový faktor, který spojuje všechny hmotné prvky v celky, je také Tvým zastoupením. Jsi svrchovaný čas, ve kterém veškeré stvoření vzniká, je udržováno a nakonec zaniká. A osoby, které jsou zde vedle hmotných prvků a času a které využívají jednotlivých složek a výhod, jež stvoření skýtá, jsou Tvé nedílné části. Živá bytost tedy není nezávislý stvořitel. Když se na všechny faktory díváme správným pohledem, můžeme vidět, že jsi nejvyšší vládce a Pán všeho. Můj milý Pane, proto chápu, že jsi stejný Nejvyšší Pán, Osobnost Božství, jehož uctívám jako Pána Rámačandru.

“Meu Senhor Rāmacandra desejou construir uma ponte sobre o oceano, e eu vi pessoalmente como o oceano ficou agitado simplesmente pelo olhar do Senhor sobre ele. E quando o oceano inteiro foi agitado, as entidades vivas, como baleias, jacarés e peixes timiṅgila, ficaram todos perturbados. (O peixe timiṅgila, no oceano, pode engolir grandes seres aquáticos, como baleias, em uma única bocada.) Desse modo, o oceano foi forçado a dar passagem e permitir que Rāmacandra cruzasse até a ilha conhecida como Laṅkā. (Esta ilha é conhecida agora como Sri Lanka. A construção do Senhor Rāmacandra de uma ponte sobre o oceano desde o Cabo Camorin até o Sri Lanka ainda é bem conhecida por todo o mundo.) Depois da construção da ponte, um incêndio espalhou-se por toda parte do reino de Rāvana. Durante a luta com Rāvana, todas as partes de seus membros foram despedaçadas pelas flechas afiadas de Rāmacandra, e as cabeças dele caíram na superfície da Terra. Agora, eu posso compreender que Você não é outro senão meu Senhor Rāmacandra. Ninguém mais tem tal força incomensurável; ninguém mais poderia derrotar-me dessa forma”.

Můj Pán Rámačandra chtěl postavit most přes oceán a osobně jsem viděl, jak se oceán rozbouřil, když na něj Pán jenom pohlédl. A když byl oceán rozbouřený, živé bytosti jako velryby, aligátoři a ryby timingila byly neklidné. (Ryby timingila, žijící v oceánu, mohou najednou spolknout celé velké vodní živočichy, jako jsou velryby.) Rámačandra tak donutil oceán, aby Mu uvolnil cestu a dovolil přejít na ostrov zvaný Lanká. (Nyní se tento ostrov nazývá Cejlon. To, že Pán Rámačandra postavil most přes oceán z mysu Kumárí na Cejlon, je dodnes všem dobře známé.) Po postavení mostu bylo zapáleno celé Rávanovo království. V souboji s Rávanou jsi svými ostrými šípy rozsekal na kusy všechny jeho údy a jeho hlavy padly na zem. Nyní chápu, že nejsi nikdo jiný než můj Pán Rámačandra. Nikdo jiný není tak neobyčejně silný; nikdo jiný by mě nedokázal tak porazit.”

O Senhor Kṛṣṇa ficou satisfeito com as orações e declaração de Jāmbavān e, para mitigar a dor de Seu devoto, colocou-Se a massagear todo o corpo de Jāmbavān dando pequenos golpes com a palma de Sua mão de lótus. Assim, Jāmbavān imediatamente sentiu alívio de sua grande fadiga provocada pela ferrenha briga. Então, o Senhor Kṛṣṇa dirigiu-Se a ele como “rei Jāmbavān”, pois ele, e não o leão, era de fato o rei da floresta, depois de ter matado um leão com suas mãos desarmadas. Kṛṣṇa informou a Jāmbavān que Ele viera para pedir a joia Syamantaka porque, desde que ela fora roubada, Seu nome vinha sendo difamado pelos menos inteligentes. Kṛṣṇa informou-lhe claramente que Ele viera pedir a joia para ficar livre dessa difamação. Jāmbavān entendeu a toda a situação e, para satisfazer o Senhor, entregou de pronto não só a joia Syamantaka, mas também sua filha Jāmbavatī, que se encontrava em idade de contrair núpcias, apresentando-a ao Senhor Kṛṣṇa.

Pána Krišnu potěšily Džámbavánovy modlitby a výroky, a aby zmírnil jeho bolest, začal ho hladit po celém těle svými lotosovými dlaněmi. Džámbavánovi se tak okamžitě ulevilo od únavy z velkého boje. Pán Krišna ho pak oslovil jako krále, neboť Džámbaván, a nikoliv lev, byl skutečným králem lesa; sám lva zabil holýma rukama, bez použití zbraně. Krišna mu vysvětlil, že ho přišel požádat o drahokam Sjamantaka, neboť od doby, co se drahokam ztratil, méně inteligentní lidé hanobí Jeho jméno. Krišna otevřeně řekl Džámbavánovi, že si od něho přišel drahokam vzít, aby už nebyl terčem těchto pomluv. Džámbaván pochopil, co se stalo, a jelikož chtěl Pána potěšit, ihned Mu dal nejen drahokam Sjamantaka, ale i svou dceru Džámbavatí, která byla právě ve věku na vdávání.

O episódio do matrimônio de Jāmbavatī com o Senhor Kṛṣṇa e a entrega da joia conhecida como Syamantaka foram realizados dentro da gruta da montanha. Embora a luta entre Kṛṣṇa e Jāmbavān tivesse persistido por vinte e oito dias, os habitantes de Dvārakā esperaram fora do túnel por doze dias e, depois disso, decidiram que algo indesejável devia ter acontecido. Eles não puderam entender com certeza o que realmente acontecera e, ficando muito lastimosos e exaustos, voltaram à cidade de Dvārakā.

Pán Krišna dostal Džámbavatí a drahokam Sjamantaka v jeskyni. I když zápas mezi Krišnou a Džámbavánem trval dvacet osm dní, obyvatelé Dváraky čekali před tunelem dvanáct dní, a poté usoudili, že se muselo stát něco špatného. Nebyli si jistí, co se vlastně stalo, a velice zarmoucení a unavení se vrátili do Dváraky.

Todos os membros da família, a saber, a mãe de Kṛṣṇa, Devakī; Seu pai, Vasudeva, e Sua esposa principal, Rukmiṇī, juntamente com todos os outros amigos, parentes e residentes do palácio, ficaram muito tristes quando os cidadãos voltaram para casa sem Kṛṣṇa. Por causa de sua afeição natural para com Kṛṣṇa, eles começaram a proferir palavras insultuosas contra Satrājit, pois ele era a causa do desaparecimento de Kṛṣṇa. Eles foram adorar a deusa Candrabhāgā, orando pelo retorno de Kṛṣṇa. A deusa ficou satisfeita com as orações dos cidadãos de Dvārakā e, de imediato, ofereceu-lhes sua bênção. Simultaneamente, Kṛṣṇa apareceu em cena, acompanhado por Sua nova esposa, Jāmbavatī, e todos os habitantes de Dvārakā e parentes de Kṛṣṇa ficaram felizes. Os habitantes de Dvārakā ficaram tão alegres quanto alguém que recebe de volta um parente morto. Eles concluíram que Kṛṣṇa fora posto em grandes dificuldades devido à luta, razão pela qual eles ficaram quase sem esperança de Sua volta. Todavia, quando viram que Kṛṣṇa voltara de fato, e não sozinho, mas com uma nova esposa, Jāmbavatī, eles imediatamente executaram uma cerimônia de celebração.

Všichni členové rodiny, zejména Krišnova matka Dévakí, Jeho otec Vasudéva a Jeho přední manželka Rukminí, společně s ostatními přáteli, příbuznými a obyvateli paláce byli velice nešťastní, když se družina vrátila domů bez Krišny. Z přirozené náklonnosti ke Krišnovi začali spílat Satrádžitovi, protože kvůli němu Krišna zmizel. Šli uctívat bohyni Čandrabhágu a modlili se za Krišnův návrat. Bohyni uspokojily modlitby dvárackých občanů a ihned jim dala své požehnání. V tu chvíli se tam Krišna objevil se svou novou manželkou Džámbavatí a všichni obyvatelé Dváraky i Krišnovi příbuzní se zaradovali. Obyvatelé Dváraky měli takovou radost, jako kdyby vstal z mrtvých nějaký drahý příbuzný. Předtím si mysleli, že se Krišna při zápasu dostal do velkých potíží, a téměř si přestali dělat naděje na Jeho návrat. Když Ho však viděli, že se vrátil, a navíc ne sám, ale dokonce s novou manželkou Džámbavatí, ihned vykonali obřad na oslavu.

Em seguida, o rei Ugrasena convocou uma reunião de todos os reis e líderes importantes. Ele também convidou Satrājit, e, diante de toda a assembleia, Kṛṣṇa explicou o incidente da recuperação da joia que estava com Jāmbavān. Kṛṣṇa quis devolver a valiosa joia ao rei Satrājit. Porém, Satrājit estava envergonhado por ter difamado Kṛṣṇa desnecessariamente. Ele aceitou a joia em sua mão, mas permaneceu calado e com a cabeça curvada para baixo e, sem dizer uma só na palavra na assembleia dos reis e líderes, ele voltou para casa com a joia. Em seguida, ele ponderou como poderia se livrar do ato abominável que executara: a difamação de Kṛṣṇa. Ele estava consciente de que ofendera Kṛṣṇa muito seriamente e que deveria encontrar uma medida remediadora de forma que Kṛṣṇa ficasse novamente satisfeito com ele.

Král Ugraséna pak svolal všechny významné krále a vůdce. Také pozval Satrádžita, a Krišna před celým shromážděním vysvětlil, jak od Džámbavána získal drahokam. Krišna chtěl vrátit cenný kámen králi Satrádžitovi, který se ovšem styděl, že Krišnu neprávem očernil. Vzal si drahokam do ruky, mlčky však sklonil hlavu a beze slova opustil shromáždění králů a vůdců a vrátil se s drahokamem domů. Potom přemýšlel, jak by se mohl očistit od svého ohavného jednání, když pomlouval Krišnu. Byl si vědom toho, že se proti Krišnovi velice vážně provinil a že musí své provinění napravit a udělat něco pro to, aby s ním Krišna mohl být zase spokojený.

O rei Satrājit estava ansioso por obter alívio da ansiedade que ele criara tolamente devido à sua atração por uma coisa material, especificamente a joia Syamantaka. Deveras afligido pela ofensa que cometera contra Kṛṣṇa, ele sinceramente desejava retificá-la. Interiormente, Kṛṣṇa lhe deu boa inteligência, e Satrājit decidiu entregar a Kṛṣṇa a joia e sua bela filha Satyabhāmā. Não havia nenhuma alternativa para mitigar a situação, de modo que ele organizou a cerimônia de matrimônio de Kṛṣṇa com sua filha. Ele cedeu em caridade a joia e sua filha à Suprema Personalidade de Deus. Satyabhāmā era tão bonita e qualificada que Satrājit, apesar de ter a mão dela solicitada por muitos príncipes, estava esperando encontrar um genro adequado. Pela graça de Kṛṣṇa, ele decidiu entregar sua filha a Ele.

Král Satrádžit se chtěl zbavit úzkosti, kterou si pošetile přivodil tím, že lpěl na hmotné věci — drahokamu Sjamantaka. Přestupek, který spáchal proti Krišnovi, ho skutečně trápil, a upřímně ho chtěl odčinit. Krišna mu zevnitř poskytl inteligenci, a Satrádžit se rozhodl, že Krišnovi dá jak drahokam, tak i svou krásnou dceru Satjabhámu. Nebyla jiná možnost, jak celou situaci urovnat, a proto uspořádal svatební obřad Krišny a své dcery. Daroval drahokam i svou dceru Nejvyšší Osobnosti Božství. Satjabhámá byla tak půvabná a měla tolik dobrých vlastností, že ačkoliv se o její ruku ucházelo mnoho princů, Satrádžit všechny odmítl a čekal, až najde vhodného zetě. Krišnovou milostí se rozhodl, že věnuje svou dceru Jemu.

O Senhor Kṛṣṇa, satisfeito com Satrājit, informou-lhe que Ele não precisava da joia Syamantaka. “É melhor deixá-la permanecer no templo como você a tem mantido”, Ele disse, “e todos nós obteremos benefício da joia. Por causa da presença da joia na cidade de Dvārakā, não haverá mais nenhuma escassez ou perturbações criadas por peste ou calor excessivo e frio”.

Pán Krišna byl se Satrádžitem spokojený a sdělil mu, že drahokam Sjamantaka nebude potřebovat. “Bude lepší, když ho ponecháš v chrámu jako doposud,” řekl, “a všichni z toho budeme mít prospěch. Díky přítomnosti drahokamu ve Dvárace nikdy nenastane hladomor nebo jiné kalamity, následkem moru, nadměrného horka či zimy.”

Neste ponto, encerram-se os significados Bhaktivedanta do capítulo cinquenta e seis de Kṛṣṇa, intitulado “A História da Joia Syamantaka”.

Takto končí Bhaktivédántův výklad 56. kapitoly knihy Krišna, nazvané “Příběh o drahokamu Sjamantaka”.