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Capítulo Três

Yamarāja Instrui Seus Mensageiros

Neste capítulo, descreve-se como Yamarāja explicou muito detalhadamente aos Yamadūtas o bhāgavata-dharma, ou os princípios religiosos do serviço devocional. Dessa maneira, ele satisfez os Yamadūtas, que haviam ficado desapontados. Yamarāja disse: “Embora estivesse chamando seu filho, Ajāmila proferiu o santo nome do Senhor, Nārāyaṇa e, por esse simples contato com o santo nome, alcançou imediatamente a companhia dos mensageiros do Senhor Viṣṇu, que o salvaram da vossa tentativa de prendê-lo. Isso está completamen­te certo. Mesmo um pecador inveterado que, embora cometendo alguma ofensa, canta o santo nome do Senhor, não tem que aceitar outro nascimento no mundo material.”

Cantando o santo nome do Senhor, Ajāmila se encontrou com os quatro mensageiros do Senhor Viṣṇu. Eram belíssimos e rapida­mente vieram resgatá-lo. Yamarāja passa, então, a descrevê-los. “Os Viṣṇudūtas são todos devotos puros do Senhor, da Pessoa Suprema responsável pela criação, manutenção e aniquilação desta manifes­tação cósmica. Nem mesmo o rei Indra, Varuṇa, Śiva, Brahmā, os sete ṛṣis ou eu próprio podemos entender as atividades transcenden­tais do Senhor Supremo, que é autossuficiente e está além do alcance dos sentidos materiais. Com sentidos materiais, não se pode com­preendê-lO. O Senhor, o mestre da energia ilusória, possui qualidades transcendentais que produzem boa fortuna em todos, e Seus devo­tos também possuem essas mesmas qualificações. Os devotos, preocupados apenas em resgatar deste mundo material as almas caídas, aparentemente nascem em diferentes lugares do mundo material apenas para salvar as almas condicionadas. Se alguém mostra algum interesse em vida espiritual, os devotos do Senhor protegem-no de várias maneiras.”

Yamarāja prosseguiu: “A essência do sanātana-dharma, ou reli­gião eterna, é extremamente confidencial. Ninguém, a não ser o próprio Senhor, pode transmitir à sociedade humana este sistema religioso confidencial. É pela misericórdia do Senhor que o sistema transcendental de religião pode ser compreendido por Seus devotos puros, e especificamente pelos doze mahājanas – o senhor Brahmā, Nārada Muni, o senhor Śiva, os Kumāras, Kapila, Manu, Prahlāda, Janaka, Bhīṣma, Bali, Śukadeva Gosvāmī e eu. Outros sábios eru­ditos, encabeçados por Jaimini, estão quase sempre cobertos pela energia ilusória e, portanto, até certo ponto, deixam-se atrair pela linguagem florida dos três Vedas, a saber, Ṛg, Yajur e Sāma, que são chamados trayī. Em vez de se tornarem devotos puros, as pessoas cativadas pelas palavras floridas dos três Vedas se interessam em cerimônias ritualísticas védicas. Elas não conseguem entender as glórias de se cantar o santo nome do Senhor. Entretanto, as pessoas inteligentes adotam o serviço devocional ao Senhor. Ao cantarem o santo nome do Senhor sem cometer ofensas, já não estão sujeitas aos meus regulamentos. Se por acaso cometem algum ato pecami­noso, são protegidas pelo santo nome do Senhor, pois é aí onde repousa seu real interesse. As quatro armas do Senhor, especialmente a maça e o cakra Sudarśana, sempre protegem os devotos. Aquele que, sem duplicidade, canta, ouve ou lembra o santo nome do Senhor ou que ora ao Senhor ou Lhe oferece reverências, torna-se perfeito, ao passo que um erudito pode ser levado para o inferno se estiver des­provido de serviço devocional.”

Depois que Yamarāja apresentou essas suas descrições das glórias do Senhor e dos devotos do Senhor, Śukadeva Gosvāmī seguiu explicando a potência do canto do santo nome e a futilidade de se executarem cerimônias ritualísticas védicas e atividades piedosas visando à expiação.

VERSO 1:
O rei Parīkṣit disse: Ó meu senhor, ó Śukadeva Gosvāmī, no que se refere às atividades religiosas e irreligiosas, Yamarāja é o contro­lador de todas as entidades vivas, mas sua ordem não se concretizou. Quando seus servos, os Yamadūtas, informaram-no de sua derrota ante os Viṣṇudūtas, que os impediram de prender Ajāmila, o que ele respondeu?
VERSO 2:
Ó grande sábio, nunca antes se ouviu, em parte alguma, que uma ordem de Yamarāja não se cumprisse. Portanto, creio que as pessoas duvidarão disso, e somente tu poderás esclarecê-las. Como esta é minha firme convicção, por favor, explica as razões desses eventos.
VERSO 3:
Śrī Śukadeva Gosvāmī respondeu: Meu querido rei, ao se verem frustrados e derrotados pelos mensageiros de Viṣṇu, os mensagei­ros de Yamarāja se aproximaram de seu mestre, o controlador de Saṁyamanī-purī e senhor das pessoas pecaminosas, para lhe notificar este incidente.
VERSO 4:
Os Yamadūtas disseram: Querido senhor nosso, quantos controladores ou governantes existem neste mundo material? Quantas causas são responsáveis por fazer com que se manifestem os vários resultados de atividades executadas sob a influência dos três modos da natureza material [sattva-guṇa, rajo-guṇa e tamo-guṇa]?
VERSO 5:
Se neste universo existem muitos governantes e magistrados que discordam da punição e recompensa a serem distribuídas, suas ações contraditórias neutralizarão umas às outras, e ninguém será punido ou recompensado. Ou então, se seus atos contraditórios deixarem de neutralizar uns aos outros, todos terão que ser punidos e recompensados ao mesmo tempo.
VERSO 6:
Os Yamadūtas prosseguiram: Visto que há diferentes karmīs, ou trabalhadores, pode haver diferentes juízes ou governantes para lhes administrar justiça, mas, assim como um imperador soberano controla diferentes administradores departamentais, deve haver um controlador supremo para orientar todos os juízes.
VERSO 7:
O juiz supremo tem que ser um, e não muitos. Acreditávamos que fosses o juiz supremo e que tua jurisdição abrangesse inclusive os semideuses. Tínhamos a impressão de que eras o mestre de todas as entidades vivas, a autoridade suprema que discrimina entre as atividades piedosas e impiedosas executadas por todos os seres humanos.
VERSO 8:
Agora, porém, vimos anulada a punição prescrita sob tua autori­dade, uma vez que tua ordem não foi acatada por quatro pessoas maravi­lhosas e perfeitas.
VERSO 9:
Seguindo tua ordem, estávamos para trazer o pecaminosíssimo Ajāmila aos planetas infernais. Foi quando aquelas belas personalidades de Siddhaloka cortaram à força as cordas com as quais o prendíamos.
VERSO 10:
Logo que o pecaminoso Ajāmila pronunciou o nome Nārāyaṇa, aqueles quatro belos homens imediatamente chegaram e tranquilizaram-no, dizendo: “Não temas. Não temas.” Desejamos que Vossa Onipotência nos diga quem são eles. Se julgas que somos capazes de entendê-los, por favor, revela-nos quem são eles.
VERSO 11:
Śrī Śukadeva Gosvāmī disse: Assim interrogado, o senhor Yamarāja, o controlador supremo das entidades vivas, ficou muito satisfeito com seus mensageiros por ouvi-los falar o santo nome de Nārāyaṇa. Ele se lembrou dos pés de lótus do Senhor e começou a responder.
VERSO 12:
Yamarāja disse: Meus queridos servos, vós me aceitastes como o Supremo, mas de fato eu não o sou. Acima de mim, e acima de todos os outros semideuses, incluindo Indra e Candra, existe um su­premo mestre controlador. As manifestações parciais de Sua pessoa são Brahmā, Viṣṇu e Śiva, que estão encarregados da criação, ma­nutenção e aniquilação deste universo. Ele é como os dois fios que formam o comprimento e a largura de um tecido entrançado. O mundo inteiro é controlado por Ele, assim como um touro é con­trolado por uma corda em seu nariz.
VERSO 13:
Assim como o condutor de um carro de bois amarra cordas nas narinas dos seus bois a fim de controlá-los, a Suprema Personalidade de Deus ata todos os homens através de Suas palavras nos Vedas, que estabelecem os nomes e atividades das diversas ordens da socie­dade humana [brāhmaṇa, kṣatriya, vaiśya e śūdra]. Com temor, todos os membros dessas ordens adoram o Senhor Supremo, ofere­cendo-Lhe presentes de acordo com suas respectivas atividades.
VERSOS 14-15:
Eu, Yamarāja; Indra, o rei dos céus; Nirṛti; Varuṇa; Candra, o deus da Lua; Agni; o senhor Śiva; Pavana; o senhor Brahmā; Sūrya, o deus do Sol; Viśvāsu; os oito Vasus; os Sādhyas; os Maruts; os Rudras; os Siddhas, e Marīci e os outros grandes ṛṣis que estão ocupados em manter os afazeres departamentais do universo, bem como os melhores dos semideuses encabeçados por Bṛhaspati, e os grandes sábios liderados por Bhṛgu certamente estamos todos livres da influência dos dois modos básicos da natureza material, a saber, paixão e ignorância. Entretanto, embora estejamos no modo da bon­dade, não conseguimos entender as atividades da Suprema Perso­nalidade de Deus. O que se dirá de outros, então, que, sob a ilusão, meramente especulam tentando conhecer Deus?
VERSO 16:
Assim como os diferentes membros do corpo não podem ver os olhos, as entidades vivas não podem ver o Senhor Supremo, que, como a Superalma, está situado no coração de todos. Seja através dos sentidos, através da mente, através do ar vital, através dos pensamentos dentro do coração ou através da vibração de palavras, as entidades vivas não podem definir a verdadeira natureza do Senhor Supremo.
VERSO 17:
A Suprema Personalidade de Deus é autossuficiente e tem completa independência. Ele é o mestre de todos e de tudo, sendo, in­clusive, o mestre da energia ilusória. Ele tem Sua forma, qualidades e características, e assim é que Seus mensageiros, os vaiṣṇavas, os quais são muito belos, possuem aspectos físicos, qualidades transcendentais e uma natureza transcendental muito parecidos com os que Ele tem. Com total independência, estão sempre percorrendo este mundo.
VERSO 18:
Os mensageiros do Senhor Viṣṇu, que são adorados até mesmo pelos semideuses, possuem maravilhosos traços corpóreos, tais quais os de Viṣṇu, e apenas muito raramente alguém consegue vê-los. Os Viṣṇu­dūtas protegem os devotos do Senhor das mãos dos inimigos, das pessoas invejosas e inclusive da minha jurisdição, bem como das perturbações naturais.
VERSO 19:
Os verdadeiros princípios religiosos são decretados pela Suprema Personalidade de Deus. Embora plenamente situados no modo da bondade, nem mesmo os grandes ṛṣis que ocupam os planetas mais elevados podem definir os verdadeiros princípios religiosos, tampou­co o podem os semideuses ou os líderes de Siddhaloka, e isso para não mencionar os asuras, os seres humanos comuns, os Vidyādharas e os Cāraṇas.
VERSOS 20-21:
O senhor Brahmā, Bhagavān Nārada, o senhor Śiva, os quatro Kumāras, o Senhor Kapila [o filho de Devahūti], Svāyambhuva Manu, Prahlāda Mahārāja, Janaka Mahārāja, o avô Bhīṣma, Bali Mahārāja, Śukadeva Gosvāmī e eu próprio conhecemos o verdadeiro princípio religioso. Meus queridos servos, este princípio religioso transcendental, conhecido como bhāgavata-dharma, ou rendição ao Senhor Supremo e amor a Ele, não é contaminado pelos modos materiais da natureza. Ele é muito confidencial e difícil de ser en­tendido pelos seres humanos comuns, mas se, por acaso, alguém tem a boa fortuna de compreendê-lo, liberta-se de imediato e, assim, re­torna ao lar, retorna ao Supremo.
VERSO 22:
O serviço devocional, começando com o canto do santo nome do Senhor, é, na sociedade humana, o princípio religioso definitivo da entidade viva.
VERSO 23:
Meus queridos servos, que estimo como meus próprios filhos, vede só quão glorioso é o canto do santo nome do Senhor. Sem saber que estava cantando o santo nome do Senhor, o pecaminosíssimo Ajāmila cantou esse nome com o único propósito de chamar seu filho. Entretanto, ao cantar o santo nome do Senhor, lembrou-se de Nārāyaṇa e, dessa maneira, foi imediatamente salvo dos grilhões da morte.
VERSO 24:
Portanto, deve-se entender que, cantando o santo nome do Senhor e cantando Suas qualidades e atividades, a pessoa se livra facilmen­te de todas as reações pecaminosas. Esse é o único processo recomendado a alguém que deseja livrar-se das reações pecaminosas. Mesmo quem canta o santo nome do Senhor com pronúncia inapropriada ficará aliviado do cativeiro material se cantar sem cometer ofensas. Ajāmila, por exemplo, era extremamente pecaminoso, mas, enquanto morria, ele meramente cantou o santo nome, e, embora chamasse seu filho, alcançou completa liberação porque se lembrou do nome de Nārāyaṇa.
VERSO 25:
Porque estão desorientados pela energia ilusória da Suprema Personalidade de Deus, Yājñavalkya e Jaimini e outros compiladores das escrituras religiosas não podem conhecer o sistema religioso dos doze mahājanas, que é secreto e confidencial. Eles não podem entender o valor transcendental de se prestar serviço devocional ou de cantar o mantra Hare Kṛṣṇa. Porque suas mentes se deixam atrair pelas cerimônias ritualísticas mencionadas nos Vedas – especialmente no Yajur Veda, Sāma Veda e Ṛg Veda –, sua inteligência se tornou obtusa. Assim, eles estão ocupados em coletar os ingredientes para as cerimônias ritualísticas que produzem apenas benefícios temporários, tais como elevação a Svargaloka, onde, então, pode-se gozar de felicidade material. Eles não se sentem atraídos pelo movimento de saṅkīrtana; ao contrário, estão interessados em dharma, artha, kāma e mokṣa.
VERSO 26:
Portanto, considerando todos esses pontos, os homens inteligentes decidem-se por eliminar todos os problemas adotando o serviço de­vocional na forma do cantar do santo nome do Senhor, que está situado nos corações de todos e que é uma mina de todas as qualidades auspi­ciosas. Punir essas pessoas não consta em minha jurisdição. De modo geral, elas jamais cometem atividades pecaminosas, mas mesmo que, por des­cuido ou por confusão ou ilusão, às vezes cometam atos pecamino­sos, são protegidas das reações pecaminosas porque sempre cantam o mantra Hare Kṛṣṇa.
VERSO 27:
Meus queridos servos, por favor, não vos aproximeis desses devotos, pois eles se renderam plenamente aos pés de lótus da Suprema Personalidade de Deus. Eles são equânimes com todos, e suas glórias são cantadas pelos semideuses e pelos habitantes de Siddhaloka. Por favor, nem mesmo chegueis perto deles. Eles sempre são protegidos pela maça da Suprema Personalidade de Deus, e, portanto, o senhor Brahmā e eu, e até mesmo o fator tempo, não temos competência para castigá-los.
VERSO 28:
Os paramahaṁsas são pessoas elevadas que não têm gosto pelo gozo material e que sorvem o mel dos pés de lótus do Senhor. Meus queridos servos, trazei-me para serem punidas somente as pessoas que têm aversão ao gosto desse mel, que não se associam com os paramahaṁsas e que estão apegadas à vida familiar e ao gozo mundano, o que forma o caminho para o inferno.
VERSO 29:
Meus queridos servos, por favor, trazei-me apenas aquelas pessoas pecaminosas que não usam suas línguas para cantar o santo nome e as qualidades de Kṛṣṇa, cujos corações nem mesmo uma vez se lembram dos pés de lótus de Kṛṣṇa, e cujas cabeças nem mesmo uma vez se prostram diante do Senhor Kṛṣṇa. Enviai-me aqueles que não executam os deveres que lhes cabem prestar a Viṣṇu, e que são os únicos deveres da vida humana. Por favor, trazei-me todos esses tolos e patifes.
VERSO 30:
[Então, Yamarāja, considerando a si e a seus servos como ofensores, falou o seguinte, pedindo perdão ao Senhor.] Ó meu Senhor, ao prenderem um vaiṣṇava como Ajāmila, meus servos de­certo cometeram uma grande ofensa. Ó Nārāyaṇa, ó pessoa suprema e mais velha, por favor, perdoai-nos. Devido à nossa ignorância, deixamos de reconhecer Ajāmila como um servo de Vossa Onipotência e, dessa maneira, certamente cometemos uma grande ofensa. Portanto, de mãos postas, imploramos pelo Vosso perdão. Meu Senhor, como sois supremamente misericordioso e sempre estais repleto de todas as boas qualidades, por favor, perdoai-nos. Oferecemos-Vos nossas respei­tosas reverências.
VERSO 31:
Śukadeva Gosvāmī continuou: Meu querido rei, o canto do santo nome do Senhor é capaz de extinguir até mesmo as reações dos maiores pecados. Portanto, o canto do movimento de saṅkīrtana é a atividade mais auspiciosa em todo o universo. Por favor, tenta compreender isto para que os outros também levem isso a sério.
VERSO 32:
Quem constantemente ouve e canta o santo nome do Senhor e quem ouve e canta acerca de Suas atividades pode alcançar muito facilmente a plataforma de serviço devocional puro, o qual pode tirar a sujeira acumulada em seu coração. Ninguém pode alcançar esta purificação meramente seguindo votos e executando cerimônias ritualísticas védicas.
VERSO 33:
Os devotos que sempre lambem o mel dos pés de lótus do Senhor Kṛṣṇa não se importam de modo algum com as atividades materiais, que são executadas sob os três modos da natureza material e que trazem apenas sofrimentos. Na verdade, os devotos jamais abandonam os pés de lótus de Kṛṣṇa, evitando, assim, de retornarem às atividades materiais. Outros, entretanto, que se dedicam aos rituais védicos porque negligenciaram o serviço aos pés de lótus do Senhor e estão encantados pelos desejos luxuriosos, às vezes executam atos de expiação. Todavia, estando incompletamente purificados, eles retornam vezes e mais vezes às atividades pecaminosas.
VERSO 34:
Após ouvirem da boca de seu mestre sobre as glórias extraordi­nárias do Senhor e de Seu nome, fama e atributos, os Yamadūtas ficaram admirados. Desde então, assim que veem um devoto, ficam com medo dele e não ousam olhar para ele novamente.
VERSO 35:
Quando o grande sábio Agastya, o filho de Kumbha, residia nas colinas Malaya e adorava a Suprema Personalidade de Deus, aproximei-me dele, e ele me explicou esta história confidencial.