Skip to main content

ŚB 10.42.38

Texto

nanda-gopādayo gopā
bhoja-rāja-samāhutāḥ
niveditopāyanās ta
ekasmin mañca āviśan

Sinônimos

nanda-gopa-ādayaḥ — encabeçados por Nanda Gopa; gopāḥ — os vaqueiros; bhoja-rāja — por Kaṁsa, rei dos Bhojas; samāhutāḥ — chamados para a frente; nivedita — presenteando; upāyanāḥ — suas oferendas; te — eles; ekasmin — em uma; mañce — galeria de público; āviśan — sentaram-se.

Tradução

Nanda Mahārāja e os outros vaqueiros, convidados pelo rei dos Bhojas, ofereceram-lhe seus presentes e, então, tomaram seus assentos em uma das galerias.

Comentário

SIGNIFICADO—Segundo Śrīla Viśvanātha Cakravartī, a palavra samāhutāḥ indica que o rei Kaṁsa, com muito respeito, chamou os líderes de Vraja para que eles pudessem ofertar seus tributos ao governo central. Se­gundo o ācārya, Kaṁsa tranquilizou Nanda com as seguintes palavras: “Meu querido rei de Vraja, és o mais importante de meus governantes de vila. Mas mesmo tendo vindo de tua vila pastoril a Mathurā, não vieste visitar-me. Isso é porque estás assustado? Não penses que teus dois filhos são maus por terem quebrado o arco. Con­videi-Os para vir aqui porque ouvi falar que Eles são poderosíssimos, e organizei esta competição de luta como um teste para Sua força. Logo, aproxima-te, por favor, sem hesitação. Não tenhas medo.”

Śrīla Viśvanātha Cakravartī diz ainda que Nanda Mahārāja notou que seus dois filhos não estavam presentes. Ao que tudo indica, desrespeitando a ordem do rei Kaṁsa, Eles tinham saído de manhã para ir a outro lugar.

Por isso, Kaṁsa enviou alguns vaqueiros para que fossem procurá-lOs e aconselhá-lOs a comportarem-Se bem e voltar para a arena de luta. O ācārya também afirma que a razão de Nanda Mahārāja e os outros vaqueiros terem sentado nas galerias foi que eles não conseguiram achar lugar para sentar no camarote real.

Neste ponto, encerram-se os significados apresentados pelos humildes servos de Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhu­pāda referentes ao décimo canto, quadragésimo segundo capítulo, do Śrīmad-Bhāgavatam, intitulado “A Quebra do Arco do Sacrifício”.