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Text 46

VERSO 46

Texto

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ya idaṁ bhāgavata-sabhājitāvadāta-guṇa-karmaṇo rājarṣer bharatasyānucaritaṁ svasty-ayanam āyuṣyaṁ dhanyaṁ yaśasyaṁ svargyāpavargyaṁ vānuśṛṇoty ākhyāsyaty abhinandati ca sarvā evāśiṣa ātmana āśāste na kāñcana parata iti.
ya idaṁ bhāgavata-sabhājitāvadāta-guṇa-karmaṇo rājarṣer bharatasyānucaritaṁ svasty-ayanam āyuṣyaṁ dhanyaṁ yaśasyaṁ svargyāpavargyaṁ vānuśṛṇoty ākhyāsyaty abhinandati ca sarvā evāśiṣa ātmana āśāste na kāñcana parata iti.

Palabra por palabra

Sinônimos

yaḥ — todo el que; idam — esta; bhāgavata — por devotos excelsos; sabhājita — muy adorada; avadāta — puras; guṇa — cuyas cualidades; karmaṇaḥ — y actividades; rāja-ṛṣeḥ — del gran rey santo; bharatasya — de Bharata Mahārāja; anucaritam — la narración; svasti-ayanam — la morada de lo auspicioso; āyuṣyam — que aumenta la duración de la vida; dhanyam — aumenta la fortuna; yaśasyam — otorga fama; svargya — da la elevación a los sistemas planetarios superiores (el objetivo de los karmīs); apavargyam — da la liberación del mundo material y nos capacita para fundirnos en el Supremo (el objetivo de los jñānīs); — o; anuśṛṇoti — que escucha siempre, siguiendo la senda del servicio devocional; ākhyāsyati — explica para beneficio de otros; abhinandati — glorifica las características de los devotos y del Señor Supremo; ca — y; sarvāḥ — todos; eva — ciertamente; āśiṣaḥ — bendiciones; ātmanaḥ — para sí mismo; āśāste — obtiene; na — no; kāñcana — nada; parataḥ — de nadie más; iti — así.

yaḥ — todo aquele que; idam — isto; bhāgavata — por devotos elevados; sabhājita — grandemente adoradas; avadāta — puras; guṇa — cujas qualidades; karmaṇaḥ — e atividades; rāja-ṛṣeḥ — do grande rei santo; bharatasya — de Bharata Mahārāja; anucaritam — a narração; svasti-ayanam — a morada da bem-aventurança; āyuṣyam — que aumenta a duração de vida da pessoa; dhanyam — aumenta a sua fortuna; yaśasyam — outorga reputação; svargya — promove aos sistemas planetários superiores (a meta dos karmīs); apavargyam — liberta deste mundo material e capacita a pessoa a fundir-se no Supremo (a meta dos jñãnīs); — ou; anuśṛṇoti — sempre ouve, seguindo o caminho do serviço devocional; ākhyāsyati — descreve para o benefício de outros; abhinandati — glorifica as características dos devotos e do Senhor Supremo; ca — e; sarvāḥ — todas; eva — decerto; āśiṣaḥ — bênçãos; ātmanaḥ — para ela própria; āśāste — ela obtém; na — não; kāñcana — coisa alguma; parataḥ — de nenhuma outra pessoa; iti — assim.

Traducción

Tradução

Los devotos entusiastas por escuchar y cantar [śravaṇaṁ kīrtanam] hablan con frecuencia de las cualidades puras cualidades de Bharata Mahārāja y alaban sus actividades. Aquel que canta y escucha sumisamente acerca de Mahārāja Bharata, que es completamente auspicioso, ciertamente ve aumentar sus opulencias materiales y la duración de su vida. Puede lograr una gran fama y alcanzar fácilmente la elevación a los planetas celestiales, o la liberación de fundirse en la existencia del Señor. Con tan solo escuchar, cantar y glorificar las actividades de Mahārāja Bharata puede obtenerse todo lo que se desee, la satisfacción de todos los deseos materiales y espirituales. No hay necesidad de acudir a nadie para pedirle esas cosas, pues simplemente con estudiar la vida de Mahārāja Bharata, se puede obtener todo lo que se desee.

Os devotos interessados em ouvir e cantar [śravaṇaṁ kīrtanam] comentam regularmente as características puras de Bharata Mahārāja e louvam suas atividades. Se alguém ouve e canta com submissão as qualidades do auspiciosíssimo Mahārāja Bharata, sua duração de vida e opulência materiais decerto aumentam. Ele pode tornar-se muito famoso e obter facilmente a promoção aos planetas celestiais, ou atingir a liberação fundindo-se na existência do Senhor. Tudo o que se deseja pode ser alcançado simplesmente por ouvir, cantar e glorificar as atividades de Mahārāja Bharata. Dessa maneira, a pessoa pode satisfazer todos os seus desejos materiais e espirituais. Não é preciso pedir essas coisas a ninguém mais, visto que basta estudar a vida de Mahārāja Bharata para que se consiga tudo o que é desejável.

Significado

Comentário

Este capítulo catorce es un resumen de la alegoría del bosque de la existencia material. La palabra bhavāṭavīse refiere a la senda de la existencia material. El mercader es la entidad viviente que viene al bosque de la existencia material tratando de ganar dinero para complacer sus sentidos. Los seis asaltantes son los sentidos: los ojos, los oídos, la nariz, la lengua, el tacto y la mente. El mal dirigente es la inteligencia desviada. La inteligencia debe emplearse en el proceso de conciencia de Kṛṣṇa; pero debido a la existencia material, dejamos que se desvíe hacia la búsqueda de comodidades materiales. Todo pertenece a Kṛṣṇa, la Suprema Personalidad de Dios, pero debido a nuestra mente y nuestros sentidos descarriados, saqueamos la propiedad del Señor para satisfacer nuestros sentidos. Los chacales y tigres del bosque son los miembros de nuestra familia, y las hierbas y enredaderas son nuestros deseos materiales. La gruta en la montaña es nuestro dulce hogar; los mosquitos y serpientes, nuestros enemigos. Las ratas, predadores y buitres son distintas clases de ladrones que nos roban lo que poseemos, y gandharva-pura es el espejismo del cuerpo y el hogar. El fuego fatuo es la atracción que sentimos por el oro y su color, y la residencia y las riquezas materiales son los componentes de nuestro disfrute material. El torbellino es la atracción que sentimos por nuestra esposa, y la tormenta de arena es la cegadora pasión que sentimos en el acto sexual. Los semidioses controlan las diversas direcciones, y el grillo son las ásperas palabras que los enemigos pronuncian a nuestras espaldas. El búho es la persona que nos insulta directamente, y los árboles impíos son los hombres impíos. El río sin agua representa a los ateos que nos causan problemas en este mundo y en el siguiente. Los demonios carnívoros son los funcionarios del gobierno, y los pinchazos de las espinas son los obstáculos de la vida material. El insignificante placer de la vida sexual es nuestro deseo de gozar de la esposa de otro; las moscas son los protectores de las mujeres, como el esposo, el suegro, la suegra, etc. La enredadera son las mujeres en general. El león es la rueda del tiempo, y las garzas, cuervos y buitres son los supuestos semidioses, y falsos svāmīs, yogīs y encarnaciones. Todos ellos son demasiado insignificantes como para poder aliviar nuestra aflicción. Los cisnes son los brāhmaṇas perfectos, y los monos son los extravagantes śūdras ocupados en comer, dormir, aparearse y defenderse. Los árboles de los monos son nuestros hogares, y el elefante es la muerte final. Así, en este capítulo se describen todos los constituyentes del mundo material.

SIGNIFICADO—A floresta da existência material é resumida neste décimo quarto capítulo. A palavra bhavāṭavī refere-se ao caminho da existência material. O mercador é a entidade viva que vai à floresta da existência material com a intenção de ganhar dinheiro para se obter gozo dos sentidos. Os seis assaltantes são os sentidos – olhos, ouvidos, nariz, língua, tato e mente. O líder ruim é a inteligência dispersa. A inteligência se destina à consciência de Kṛṣṇa, mas, em razão da existência material, desviamos toda a nossa inteligência em busca de facilidades materiais. Tudo pertence a Kṛṣṇa, a Suprema Personalidade de Deus, mas, devido à nossa mente e aos nossos sentidos pervertidos, assaltamos a propriedade do Senhor e nos ocupamos em satisfazer os nossos sentidos. Os chacais e tigres na floresta são nossos membros familiares, e as ervas e trepadeiras são nossos desejos materiais. A caverna da montanha é nosso doce lar, e os mosquitos e as serpentes são os nossos inimigos. Os ratos, as feras e os abutres são diferentes espécies de ladrões que saqueiam nossas posses, e o gandharva-pura é a fantasmagoria do corpo e do lar. O fogo-fátuo é a nossa atração ao ouro e à sua cor, e a residência e as riquezas materiais são os componentes de nosso gozo material. O redemoinho é a atração desenvolvida à nossa esposa, e a tempestade de poeira é a nossa paixão cega experimentada durante o sexo. Os semideuses controlam as diversas direções, e os grilos são as palavras ásperas proferidas por nosso inimigo durante a nossa ausência. A coruja é a pessoa que nos insulta diretamente, e as árvores ímpias são os homens ímpios. O rio seco representa os ateístas que nos causam problemas neste mundo e no próximo. Os demônios comedores de carne são os funcionários governamentais, e os espinhos que nos machucam são os obstáculos encontrados na vida material. O pequeno prazer experimentado no sexo é o nosso desejo de desfrutar da mulher alheia, e as moscas são os guardiões das mulheres, como o esposo, o sogro, a sogra e assim por diante. A trepadeira representa as mulheres em geral. O leão é a roda do tempo, e as garças, corvos e abutres são os ditos semideuses, os pseudo-svāmīs, os falsos yogīs e pretensas encarnações. Todos eles são muito insignificantes para libertar alguém. Os cisnes são os brāhmaṇas perfeitos, e os macacos são os śūdras extravagantes, que vivem ocupados em comer, dormir, acasalar-se e defender-se. As árvores onde ficam os macacos são nossas atividades domésticas, e o elefante é a morte derradeira. Assim, neste capítulo, descrevem-se todos os constituintes da existência material.

Así terminan los significados de Bhaktivedanta correspondientes al capítulo decimocuarto del Canto Quinto del Śrīmad-Bhāgavatam, titulado: «El gran bosque de disfrute del mundo material».

Neste ponto, encerram-se os Significados Bhaktivedanta do quinto canto, décimo quarto capítulo, do Śrīmad-Bhāgavatam, intitulado “O Mundo Material como a Grande Floresta do Desfrute”.