Skip to main content

Text 44

VERSO 44

Devanagari

Devanagari

सुयज्ञो नन्वयं शेते मूढा यमनुशोचथ ।
य: श्रोता योऽनुवक्तेह स न द‍ृश्येत कर्हिचित् ॥ ४४ ॥

Text

Texto

suyajño nanv ayaṁ śete
mūḍhā yam anuśocatha
yaḥ śrotā yo ’nuvakteha
sa na dṛśyeta karhicit
suyajño nanv ayaṁ śete
mūḍhā yam anuśocatha
yaḥ śrotā yo ’nuvakteha
sa na dṛśyeta karhicit

Synonyms

Sinônimos

suyajñaḥ — the king named Suyajña; nanu — indeed; ayam — this; śete — lies; mūḍhāḥ — O foolish people; yam — whom; anuśocatha — you cry for; yaḥ — he who; śrotā — the hearer; yaḥ — he who; anuvaktā — the speaker; iha — in this world; saḥ — he; na — not; dṛśyeta — is visible; karhicit — at any time.

suyajñaḥ — o rei chamado Suyajña; nanu — na verdade; ayam — este; śete — jaz; mūḍhāḥ — ó tolos; yam — quem; anuśocatha — chorais por; yaḥ — aquele que; śrotā — o ouvinte; yaḥ — aquele que; anuvaktā — o orador; iha — neste mundo; saḥ — ele; na — não; dṛśyeta — é visível; karhicit — em tempo algum.

Translation

Tradução

Yamarāja continued: O lamenters, you are all fools! The person named Suyajña, for whom you lament, is still lying before you and has not gone anywhere. Then what is the cause for your lamentation? Previously he heard you and replied to you, but now, not finding him, you are lamenting. This is contradictory behavior, for you have never actually seen the person within the body who heard you and replied. There is no need for your lamentation, for the body you have always seen is lying here.

Yamarāja continuou: Ó lamentadores, sois todos tolos! A pessoa chamada Suyajña, por quem chorais, ainda jaz diante de vós e não foi a lugar algum. Então, qual é a causa de vossa lamentação? Antes, ele vos ouvia e vos respondia, mas agora, não o encontrando, vós vos lamentais. Esse comportamento é contraditório, pois, na verdade, nunca viste a pessoa dentro do corpo que vos ouvia e respondia. Não há motivo para vos lamentardes, pois o corpo que sempre vistes jaz aqui.

Purport

Comentário

This instruction by Yamarāja in the form of a boy is understandable even for a common man. A common man who considers the body the self is certainly comparable to an animal (yasyātma-buddhiḥ kuṇape tri-dhātuke … sa eva go-kharaḥ). But even a common man can understand that after death a person is gone. Although the body is still there, a dead man’s relatives lament that the person has gone away, for a common man sees the body but cannot see the soul. As described in Bhagavad-gītā, dehino ’smin yathā dehe: the soul, the proprietor of the body, is within. After death, when the breath within the nostrils has stopped, one can understand that the person within the body, who was hearing and replying, has now gone. Therefore, in effect, the common man concludes that actually the spirit soul was different from the body and has now gone away. Thus even a common man, coming to his senses, can know that the real person who was within the body and was hearing and replying was never seen. For that which was never seen, what is the need of lamentation?

SIGNIFICADO—Esta instrução que Yamarāja transmitiu enquanto estava sob a forma de um menino é compreensível mesmo para o homem comum. O homem comum que considera o corpo como o eu decerto é comparável a um animal (yasyātma-buddhiḥ kuṇape tri-dhātuke... sa eva go-kharaḥ). Mas mesmo um homem comum pode entender que, após a morte, a pessoa se vai embora. Apesar de o corpo ainda estar presente, os parentes de um morto lamentam o fato de a pessoa ter partido, pois o homem comum vê o corpo, mas não pode ver a alma. Como se descreve na Bhagavad-gītā, dehino ’smin yathā dehe: a alma, o proprietário do corpo, situa-se internamente. Após a morte, quando cessa a respiração dentro das narinas, pode-se entender que a pessoa que, situada dentro do corpo, ouvia e respondia, já partiu. Portanto, com efeito, o homem comum conclui que, na verdade, a alma espiritual é diferente do corpo e agora foi embora. Assim, mesmo um homem comum, voltando à razão, pode saber que a verdadeira pessoa, que estava dentro do corpo e ouvia e respondia, nunca foi vista. Qual a necessidade de se lamentar por aquilo que nunca foi visto?