Skip to main content

Text 7

VERSO 7

Devanagari

Devanagari

नित्यस्यार्थस्य सम्बन्धो ह्यनित्यो द‍ृश्यते नृषु ।
यावद्यस्य हि सम्बन्धो ममत्वं तावदेव हि ॥ ७ ॥

Text

Texto

nityasyārthasya sambandho
hy anityo dṛśyate nṛṣu
yāvad yasya hi sambandho
mamatvaṁ tāvad eva hi
nityasyārthasya sambandho
hy anityo dṛśyate nṛṣu
yāvad yasya hi sambandho
mamatvaṁ tāvad eva hi

Synonyms

Sinônimos

nityasya — of the eternal; arthasya — thing; sambandhaḥ — relationship; hi — indeed; anityaḥ — temporary; dṛśyate — is seen; nṛṣu — in human society; yāvat — as long as; yasya — of whom; hi — indeed; sambandhaḥ — relationship; mamatvam — ownership; tāvat — that long; eva — indeed; hi — certainly.

nityasya — da eterna; arthasya — coisa; sambandhaḥ — relação; hi — na verdade; anityaḥ — temporária; dṛśyate — é observada; nṛśu — na sociedade humana; yāvat — enquanto; yasya — de quem; hi — na verdade; sambandhaḥ — relação; mamatvam — propriedade; tāvat — este período; eva — na verdade; hi — decerto.

Translation

Tradução

A few living entities are born in the human species, and others are born as animals. Although both are living entities, their relationships are impermanent. An animal may remain in the custody of a human being for some time, and then the same animal may be transferred to the possession of other human beings. As soon as the animal goes away, the former proprietor no longer has a sense of ownership. As long as the animal is in his possession he certainly has an affinity for it, but as soon as the animal is sold, the affinity is lost.

Poucas são as entidades vivas que nascem na espécie humana; muitas outras nascem como animais. Embora ambas sejam entidades vivas, suas relações não são permanentes. Durante algum tempo, um animal pode permanecer sob a custódia de um ser humano, e depois, a posse do mesmo animal pode ser transferida para outros seres humanos. Logo que o animal se vai, o ex-proprietário perde o seu senso de propriedade. Enquanto o animal estiver em sua posse, o dono decerto sentirá afinidade pelo animal, mas logo que este é vendido, a afinidade se esvai.

Purport

Comentário

Aside from the fact that the soul transmigrates from one body to another, even in this life the relationships between living entities are impermanent, as exemplified in this verse. The son of Citraketu was named Harṣaśoka, or “jubilation and lamentation.” The living entity is certainly eternal, but because he is covered by a temporary dress, the body, his eternity is not observed. Dehino ’smin yathā dehe kaumāraṁ yauvanaṁ jarā: “The embodied soul continually passes, in this body, from boyhood to youth to old age.” Thus the bodily dress is impermanent. The living entity, however, is permanent. As an animal is transferred from one owner to another, the living entity who was the son of Citraketu lived as his son for some time, but as soon as he was transferred to another body, the affectionate relationship was broken. As stated in the example given in the previous verse, when one has a commodity in his hands he considers it his, but as soon as it is transferred it becomes someone else’s commodity. Then one no longer has a relationship with it; he has no affection for it, nor does he lament for it.

SIGNIFICADO—Sem precisar aludir ao fato de que a alma transmigra de um corpo a outro, as relações entre as entidades vivas são impermanentes mesmo nesta vida, como se exemplifica neste verso. O filho de Citra­ketu se chamava Harṣaśoka, ou “júbilo e lamentação”. A entidade viva decerto é eterna, mas, porque está coberta por uma roupa tem­porária, o corpo, sua eternidade passa despercebida. Dehino ’smin yathā dehe kaumāraṁ yauvanaṁ jarā: “Neste corpo atual, a alma corporificada passa, continuamente, da infância à juventude e à velhice.” Assim, a veste corpórea é impermanente. A entidade viva, entretanto, é permanente. Assim como um animal é transferido de um proprietário a outro, a entidade viva que era o filho de Citraketu foi por algum tempo esse filho, mas, tão logo foi transferida para outro corpo, a relação afetiva se rompeu. Como se afirma no exem­plo dado no verso anterior, quando alguém possui algum artigo em suas mãos, considera-o seu, mas, logo que lhe é tirado, torna-se de outra pessoa. Então, ele deixa de ter algum vínculo com o artigo e não sente afeição pelo mesmo, nem se lamenta por ele.